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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Top 15: Grandes viradas da história do futebol

De Belo Horizonte.
Via DiBico E.C., parceiro do Boleiros da Arquibancada.

05/11/12 (Matéria do dia 30/10/12) - O último domingo, dia 28 de junho, foi o dia de São Judas Tadeu. Como todos sabem, ele é considerado o santo das causas impossíveis.
Em homenagem a São Judas Tadeu, resolvemos listar algumas partidas que pareciam impossíveis de serem revertidas, em que o impossível aconteceu. Aí vai a lista:

Duelo: Atlético 3 X 2 Fluminense
Competição: Campeonato Brasileiro
Ano: 2012
Duelo: Liverpool X Milan
Competição: Champions League
Ano: 2005
Duelo: Brasil X Argentina
Competição: Copa América
Ano: 2004
Duelo: Palmeiras 3 X 4 Vasco
Competição: Mercosul
Ano: 2000
Duelo: Cruzeiro 2 X 1 São Paulo
Competição: Copa do Brasil
Ano: 2000
Duelo: Inglaterra 2 X 3 Portugal
Competição: Eurocopa
Ano: 2000
Duelo: Flamengo 3 X 4 Grêmio
Competição: Campeonato Brasileiro
Ano: 1999
Duelo: Palmeiras 4 X 2 Flamengo
Competição: Copa do Brasil
Ano: 1999
Duelo: Manchester United 2 X 1 Bayern de Munique
Competição: Champions League
Ano: 1999
Duelo: Brasil 3 X 4 Nigéria
Competição: Olimpíada
Ano: 1996
Duelo: São Paulo 3 x 2 Botafogo
Competição: Campeonato Brasileiro
Ano: 1981
Duelo: Itália 4 X 3 Alemanha
Competição: Copa do Mundo
Ano: 1970
Duelo: Portugal 5 X 3 Coreia do Norte
Competição: Copa do Mundo
Ano: 1966
Duelo: Hungria 2 X 3 Alemanha
Competição: Copa do Mundo
Ano: 1954
Duelo: Uruguai 2 X 1 Brasil
Competição: Copa do Mundo
Ano: 1950
 E você, se lembra de mais alguma virada épica?
Obs: enquanto fazíamos este post, por ironia do destino, o Arsenal virou uma partida que estava perdendo por 4 a 0 (o jogo contra o Reading terminou com placar de 7 a 5 para os Gunners). Assim que sair o vídeo, colocaremos aqui como extra.

domingo, 1 de julho de 2012

Campeones, sí, señor

De Serrinha.
Por Saullo d'Anunciação.

01/07/2012 - A tão esperada final da Eurocopa premiou a melhor seleção dos últimos anos. Com um futebol elogiado por muitos, mas nem por isso imune de críticas, a Espanha escreveu hoje mais um capítulo de sua história de êxitos. Um, dois, três e quatro gols. Fora o baile aplicado pelo futebol de passes e movimentação que ruiu a ascendente squadra azzurra. Espanha: tricampeã da Eurocopa.

"Campeones, campeones, oe oe oe"
(Foto: Getty Images)
O dia era de festa em Kiev. A começar pela cerimônia de encerramento, um show à parte, o Olímpico estava numa atmosfera ímpar. A tensão e o silêncio dos jogadores à espera da autorização para entrar em campo não retratou a tranquilidade que foi o jogo para La Roja.

No primeiro tempo, ao seu tom, a Espanha ditou as ações. Sem atacante de ofício mais uma vez, os vermelhos sempre causavam perigo à defesa azul e além do mais amorteciam o s ataques italianos. A vantagem no volume do jogo foi convertida e gol: aos 14 minutos, depois de jogada trabalhada à espanhola, Fàbregas vai à linha de fundo e cruza para David Silva chegar cabeceando.

A Itália não conseguia jogar. Chegava ao gol com méritos de finalista, mas a clara dona do duelo era a Espanha que ainda no primeiro tempo ampliou: Xavi enfia bola para Jordi Alba, que se infiltrou na área italiana e bateu Buffon, aos 41 minutos.

No segundo tempo, a Itália contava com as promessas do polêmico Balotelli (disse que meteria 4 gols na final), mas não contava as inesperadas lesões durante o jogo, que prejudicaram a planificação de Prandeli.

Sem pena, a Espanha praticava seu jogo de passes, acelerando e pausando a partida na hora certa. Xavi e Iniesta, um dueto de mestres. Casillas, uma parede. Fàbregas ofensivo e habilidoso. Nada de Pirlo, Marchisio ou Cassano. 

O golpe fatal veio com Fernando Torres, aos 39, depois de receber passe na medida de Xavi, que havia roubado a bola italiana numa má saída da defesa. O chocolate viria quatro minutos mais tarde: Torres, dentro da área, passa para Mata, que tinha acabado de entrar, marcar o quarto gol da Espanha.

Com o título, a fúria consolida sua hegemonia no futebol mundial. Ainda não se sabe o que esse time do tiki-taka (futebol de passes e passes) pode fazer. Mas só pelo que está fazendo, já enamora. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Balotelli leva Itália até a final da Euro

De Aracaju.
Por Pedro Henrique Ferreira.


28/06/12 - A Itália mais uma vez provou ser a "asa negra" da Alemanha após Balotelli marcar duas vezes no primeiro tempo para avançar até a final da Eurocopa 2012, onde encontrará a Espanha, no domingo. A vitória por 2 a 1 colocou os italianos na decisão do torneio.


Balotelli comemora primeiro gol do jogo. 
(Foto: UEFA.com)
A equipe de Joachim Löw veio até as semifinais cheia de confiança, tendo vencido todos os adversários enfrentados na Polônia e na Ucrânia, mas havia no subconciente o fato de que a Alemanha jamais bateu a Azzurra em sete confrontos oficiais. Essa estatística agora tem mais um jogo somado, depois de mais uma vitória italiana com memorável atuação de Balotelli.


O time de Cesare Prandelli neutralizou as jogadas germânicas, e seu camisa 9 estava em plena forma. O atacante marcou de cabeça na pequena área na primeira metade do período inicial e dobrou a vantagem nove minutos antes do intervalo. A Alemanha veio com tudo no segundo tempo, mas seu gol veio tarde demais, em um pênalti marcado por Özil que deu poucas esperanças aos alemães.


A equipe italiana, comandada por Andrea Pirlo, e com Montolivo de trequartista foi mais incisiva que a Alemanha, chegando com muito perigo ao gol de Neuer. Goleiro que teve muito trabalho, pois a linha defensiva alemã, que tinha ido muito bem até esta partida contou com partidas lamentáveis de Lahm e Badstuber.


A Itália, chega à final como gosta. Chegou em crise, desacreditada, mas com uma camisa poderosa, e um novo estilo de jogo. E pode levar.


ALEMANHA (4-2-3-1)
Neuer, Boateng (Müller), Hummels, Badstuber e Lahm; Khedira e Schweinsteiger; Kroos, Özil e Podolski (Reus); Mario Gómez (Klose). Tec: Joachim Löw


ITÁLIA (4-3-1-2)
Buffon, Balzaretti, Bonucci, Barzagli e Chiellini; Marchisio, De Rossi e Pirlo; Montolivo (Thiago Motta); Cassano (Diamanti) e Balotelli (Di Natale). Tec: Cesare Prandelli

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Espanha elimina Portugal nos pênaltis e está na final da Euro

De Serrinha.
Por Saullo d’Anunciação.

27/06/2012 – Primeira semifinal da Eurocopa: Portugal e Espanha cara a cara brigando por uma vaga na finalíssima. Depois de 120 minutos sem balançar as redes, as duas seleções decidiram nos pênaltis. No final, a Espanha sorriu: 4-2 na disputa e na espera pelo outro finalista.

Espanhóis vibram com classificação.
(Foto: Reuters)

A partida começou boa e equilibrada. Notava-se respeito mútuo de ambas as partes, mas nem por isso os dois times estavam recuados. Pecando no passe final, tanto portugueses quanto espanhóis passaram toda a primeira parte sem testar tanto os goleiros.

Na segunda parte, as chances eram mais frequentes. Cristiano Ronaldo tinha boas oportunidades sempre cobrando faltas. Pela Espanha, Iniesta com seu futebol aparentemente frágil, mas definitivamente elegante conduzia a Roja no rumo do gol.

Nada de gols no tempo normal: partida indo para a prorrogação. Nos trinta minutos decisivos a Espanha foi dona das ações, mas o gol não saía graças a Rui Patrício, que praticou um par de defesas essenciais.

Sem gols com bola rolando, o finalista foi decidido na disputa por pênaltis. Primeiro Xabi Alonso parou no bom goleiro português. Mas Casillas tratou de manter tudo no zero, pegando o pênalti de João Moutinho. Iniesta fez; Pepe também. Depois, Piqué, seguro, assegura a Espanha na frente, mas em seguida Nani empata tudo. Sérgio Ramos, de cavadinha, faz, e Bruno Alves para na trave.

Faltando apenas um pênalti para cada time, a Espanha ia com Fàbregas, e a sorte de Portugal dependeria de Cristiano Ronaldo. Porém, se os espanhóis marcassem, as chances portuguesas acabariam. E assim aconteceu: Cesc chutou bem e a bola ainda bateu na trave direita antes de entrar e garantir a Espanha na sua segunda final consecutiva.

Agora o time de Vicente Del Bosque espera o vencedor de Alemanha e Itália na decisão em Kiev. As duas seleções se enfrentam amanhã, às 15h45.

domingo, 24 de junho de 2012

Nos pênaltis, Itália deixa a Inglaterra pelo caminho

De Teofilândia.
Por Saullo d'Anunciação.


24/06/2012 - Só faltava uma equipe para formar as semifinais da Eurocopa. Portugal, Espanha e Alemanha já haviam cumprido suas ambições e já tinham passado das quartas. O quarto integrante sairia do duelo entre Inglaterra e Itália, e quis o destino que ele fosse escolhido na loteria que é a disputa por pênaltis: a festa é azzurra.

Jogadores italianos comemorando a classificação para as semifinais(Foto: Getty Images)
O jogo começou com muito ritmo e ocasiões para os dois lados. Ambos times estavam dispostos a garantir logo a vaga. O primeiro tempo foi equilibradíssimo, as duas escolas tidas como retranqueiras, para surpresa dos espectadores, atacavam e muito. O placar só não foi alterado na primeira parte por capricho.

No segundo tempo a seleção italiana dominou mais o campo e aproveitava os espaços oferecidos pelos ingleses. A Bota deu mais trabalho à defesa britânica, embora não conseguisse marcar gol. Também o segundo tempo acabou zerado, o que acarretou uma consequente prorrogação - a primeira da competição.

A Itália continuava bem, Pirlo se destacava, e Diamanti, que entrara no segundo tempo, mandou uma bola na trave, fez a jogada do gol italiano anulado por impedimento, deu muito trabalho à zaga do English Team, que por seu turno, não criava tanto. Também a prorrogação foi acabou empatada.

O último semifinalista seria decidido nos pênaltis. A Itália começou batendo: gol de Balotelli. Em seguida, Gerrard também converteu para a Inglaterra.
A esperança azzurra foi afetada quando Montolivo desperdiçou sua cobrança e logo em seguida Rooney converteu, colocando os ingleses em provisória vantagem.
Pirlo, de cavadinha, fez. Ashley Young, mandou no travessão: tudo empatado de novo.
Quando Nocerino marcou o seu e Ashley Cole foi parado por um grande Buffon, a decisão estava nos pés de Diamanti. Sim, pois restando um pênalti para cada, e a Itália ganhando por 3-2, um gol qualificaria os italianos.
E assim aconteceu: a bola nas redes garantia a Itália nas semifinais, para jogar contra a forte Alemanha.


sábado, 23 de junho de 2012

Espanha elimina França com gols de Xabi Alonso

De Aracaju.
Por Pedro Henrique Ferreira.


23/06/12 - Neste sábado em Donetsk, a Fúria contou com um improvável artilheiro para eliminar a França pelas quartas de final da Eurocopa. Xabi Alonso marcou os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre os Bleus, e permanece em Donetsk, onde acontecerá a semifinal contra Portugal, na próxima quarta-feira.


Xabi Alonso comemora com os companheiros. 
(Foto: Reuters)
Del Bosque voltou a deixar Torres no banco e manter o time sem um centroavante. No lado francês, quem perdeu a vaga foi Nasri, para a entrada de Malouda. O formato do jogo não surpreendeu, a Espanha tocando a bola incessantemente procurando brechas na defesa francesa, bem fechada e procurando o contra-ataque. Só que a falta de chances perigosas criou um jogo enfadonho, que fez até os torcedores criticarem nas arquibancadas.


Quando enfim, algo aconteceu, saiu o gol. Aos 19, Jordi Alba saiu de Debuchy e cruzou para Xabi Alonso abrir o marcador de cabeça. Em vantagem, a Espanha continuou a tocar a bola, condicionando o jogo, sem nenhuma verticalidade. O momento de perigo da França foi apenas em uma bela falta de Yohan Cabaye, defendida por Casillas.


Na segunda etapa, nada mudou. A Espanha tocava a bola sem ser incisiva, e a França aguardava. A torcida já se demonstrava irritada e gritava "Ucrânia! Ucrânia!" constantemente. Blanc resolveu então sair ao ataque, trocando Malouda e Debuchy por Ménez e Nasri. Ribéry - apagado - tentou cruzamento para Jeremy Menez, mas Casillas impediu. Torres quase fez, mas Lloris impediu, e mesmo assim o jogo já estava parado por impedimento.


Até que enfim, aos 46, Pedro Rodríguez foi derrubado por Reveillère. Pênalti que Xabi Alonso bateu e encerrou um fraco jogo na Donbass Arena.


ESPANHA (4-4-2-0)
Casillas, Arbeloa, Sergio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta (Cazorla); Fabregas (Fernando Torres) e David Silva (Pedro Rodríguez). Tec: Vicente del Bosque


FRANÇA (4-2-3-1)
Lloris, Reveillère, Rami, Koscielny e Clichy; M'Vila (Giroud) e Cabaye; Debuchy (Menez), Malouda (Nasri) e Ribéry; Benzema. Tec: Laurent Blanc

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Alemães destroem ferrolho grego e estão nas semifinais da Euro

De Teofilândia.
Por Saullo d'Anunciação.

22/06/2012 - Pelas quartas de final da Eurocopa, a Alemanha não decepcionou e venceu a surpresa grega. Com um futebol superior e vistoso os comandados por Joachim Löw atropelaram os helenos por  4-2 e já esperam adversário numa das semifinais da competição.


Comemoração alemã pelo acesso às semifinais
(Foto: AFP/Getty Images)
A Alemanha veio a campo um time mudado em relação ao que jogou na primeira fase. Até três trocas no time, na tentativa de surpreender quem vinha surpreendendo: a Grécia, que por sua vez mantinha seu defensivo sistema: 5-4-1.

O primeiro tempo, como era de se esperar, arrancou com os germânicos atacando muito e os gregos confinados na defesa e confiados na sorte, que aliás esteve com eles até os 38 minutos. Sim, porque no minuto seguinte um chutaço de Lahm fez valer o favoritismo alemão. A bola pegou um lindo efeito, saindo do goleirão Sifakis e entrou ajustada no ângulo. 1-0, placar do primeiro tempo.

O segundo tempo foi recheado de gols. Primeiro, com dez minutos, o inesperado empate. A eficiência grega vingou: depois de já ter chegado com relativo perigo no início da segunda parte, numa arrancada seguida por um cruzamento executados (ambos) por Salpigidis, a bola encontra Samaras e depois as redes: 1-1

Daí, disposta a afastar a chance de zebras, a Alemanha conseguiu uma sequência de 3 gols em menos de 15 minutos. Primeiro Khedira resgatou a fé alemã, aproveitando um cruzamento de Boateng. Depois, de cabeça, Miroslav Klose faz o terceiro aproveitando falta batida por Özil. O quarto gol alemão no jogo veio graças a um chute de Reus, que entrou passando perto da trave.

A Grécia ainda diminuiria o placar aos 44, graças a um pênalti achado através de um cruzamento e convertido pela boa batida de Salpigidis. Mas já era tarde e a classificação alemã já estava certa. Essa é a oitava semifinal com presença alemã na história da Eurocopa. Resta saber quem será seu adversário, que vem do jogão entre ingleses e italianos.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Rooney volta e marca em vitória da Inglaterra

De Aracaju.
Por Pedro Henrique Ferreira.

19/06/12 - A Inglaterra carimbou sua classificação nesta terça, em Donetsk, ao vencer e despachar a anfitriã Ucrânia por 1 a 0, no último jogo da primeira fase da Eurocopa. Houve muita reclamação dos donos da casa, pois houve um lance em que a bola ultrapassou completamente a linha do gol, porém o árbitro não deu. Entretanto, o gol não seria suficiente para classificar a Ucrânia, apenas mudaria o adversário inglês.

Rooney marca após falha de Pyatov. 
(Foto: Reuters)
Rooney voltou de suspensão, e quem perdeu espaço com sua volta foi o grandalhão Carroll, mantendo Welbeck como titular, apostando no entrosamento do Manchester United. Shevchenko, o herói e grande ídolo ucraniano, começou no banco. A Ucrânia, apostando numa zebra, partiu para cima do English Team e foi melhor na primeira etapa, criando boas chances, porém concluindo geralmente para fora. Joe Hart teve que fazer boa defesa em chute de Yarmolenko, mas mesmo assim o jogo foi para o intervalo em 0 a 0 na Donbass Arena.

Na volta, a Inglaterra aproveitou-se de bobeira do goleiro Pyatov após cruzamento de Gerrard e abriu o placar logo aos três minutos com Wayne Rooney. A Ucrânia começou a sair com tudo, já no desespero, pois precisava da virada, e até conseguiu chegar ao gol. Devic recebeu em velocidade, a bola desviou em Hart e entrou totalmente antes de Terry chutá-la para longe, porém o árbitro considerou que não havia entrado inteira. Há de se frisar, contudo, que no começo da jogada, Milevskyi estava impedido.

No final, a parte do estádio que cantou foi a visitante, que com a derrota francesa, escapa da Espanha e vai pegar a Itália, domingo, em Kiev.

INGLATERRA (4-2-3-1)
Hart, Johnson, Terry, Lescott e Ashley Cole; Milner (Walcott) e Parker; Welbeck (Carroll), Gerrard e Ashley Young; Rooney (Oxlade-Chamberlain). Tec: Roy Hodgson

UCRÂNIA (4-2-2-2)
Pyatov, Selin, Rakitskyi, Tymoshchuk e Khacheridi; Garmash (Nazarenko) e Gusev; Yarmolenko e Konoplyanka; Milevskyi (Butko) e Devic (Shevchenko). Tec: Oleg Blokhin

França avança mesmo perdendo para a Suécia

De Serrinha. 
Por Saullo d'Anunciação.


19/06/2012 - Rodada decisiva no grupo D da Eurocopa. A França encarou a já eliminada Suécia e perdeu por dois a zero. Um golaço de Ibrahimovic aos 9 minutos do segundo tempo e outro de Larsson já nos descontos do árbitro desenharam a surpreendente vitória dos escandinavos sobre os franceses, que ficaram em segundo lugar no grupo.

Num detalhe de qualidade, Ibrahimovic marca um golaço de voleio
(Foto: Getty Images)
O primeiro tempo foi bastante equilibrado, já que as duas equipes criavam boas chances de gol e exigiam dos goleiros. O jogo era aberto e a Suécia, embora estivesse eliminada, jogava como se valesse a classificação. A França, que podia até perder, mas se vencesse teria boas chances de classificar-se em primeiro do grupo, caracterizava-se pelo que vem fazendo em toda a Eurocopa: um futebol leve e de troca de passes. 

No segundo tempo, os escandinavos surpreenderam. Primeiro, um golaço de Ibrahimovic: cruzamento vindo da direita e o atacante acerta um lindo voleio (como na foto acima) que entra rente à trave direita de Lloris. Mais uma obra prima para o dianteiro sueco e mais um belo gol para esta edição da Euro. 

Mais Suécia nos minutos seguintes, mas Lloris praticava boas defesas. A França então reagiu e começou a atacar com maior intensidade, exigindo mais do goleiro Isaksson, que também estava num bom dia. Perto de empatar a partida, os franceses não contavam com a consumação da sua derrota aos 46: Wilhelmssom faz bela jogada entrando na área e cruzando no segundo pau para Wernbloom acertar a trave. No rebote, Larsson fuzila para fazer o segundo e definir o marcador.

Com a vitória pelo placar mínimo da Inglaterra sobre a Ucrânia (no outro jogo da chave), a classificação chegou até os franceses, que, em segundo lugar no grupo, terão pela frente nas quartas a atual campeã da copa: Espanha. 

B.A. na BH News TV

De Belo Horizonte.
Por Boleiros da Arquibancada.


19/06/12 - A equipe do Boleiros da Arquibancada esteve presente em mais uma sexta-feira no Rede Social Esporte Clube, programa da BH News TV. João Vitor Cirilo e Matheus de Oliveira, juntamente à apresentadora Bárbara Vasconcelos, discutiram vários assuntos no último dia 15. Confira, na íntegra, no player abaixo:





Sigam ligados no Rede Social Esporte Clube. O programa vai ao ar de segunda à sexta-feira, ao vivo, às 10h25, na BH News TV (canal 9 da NET em Belo Horizonte e no http://bhnews.tv.br/).

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Itália vence a Irlanda e "cala" Balotelli

De Aracaju.
Por Pedro Henrique Ferreira.


18/06/12 - Nesta segunda, a Itália bateu a Irlanda em Poznan e carimbou sua classificação para às quartas de final da Eurocopa. Os gols italianos foram de Antonio Cassano, e do então reserva Mario Balotelli, que teve a boca tapada pelos companheiros para que ele não dissesse algo que poderia criar (mais) uma polêmica.


Cassano comemora primeiro gol da Itália.
(Foto: Reuters)
Precisando da vitória, a Itália começou tão afobada que logo na saída de bola, após um passe errado, criou uma grande chance para a Irlanda, mas Buffon evitou que Duff marcasse. De Rossi respondeu logo, com um arremate de primeira para fora. A Irlanda marcava muito forte a saída de bola italiana, e pela primeira vez o cadeado defensivo de Trapattoni parecia funcionar. Então a dupla de ataque começou a buscar o jogo e se movimentar mais, e em boa jogada de Di Natale, St. Ledger evitou em cima da linha o primeiro gol da Azzurra. Mas não demorou muito, Pirlo bateu escanteio e Cassano cabeceou na trave e a bola pingou dentro do gol, Duff ainda tirou mas a bola já havia entrado.


No segundo tempo, a Itália seguia em cima para matar o jogo e até quem sabe ser o primeiro colocado da chave. Logo aos dois minutos, novamente St. Ledger estava atento para impedir o gol de Di Natale. Di Natale ainda teve outra chance, defendida por Given; e De Rossi jogou para fora um chute de longe. Os irlandeses se lançaram com tudo então, tentando sair da competição com um ponto ao menos. Buffon trabalhou em falta batida por Andrews. Este último, expulso aos 44 minutos ao receber o segundo amarelo. Ainda havia tempo para mais: Diamanti bateu escanteio e Balotelli fez belo gol, e na comemoração seus colegas o impediram de falar algo que pussesse pôr mais fogo na Itália.


ITÁLIA (4-4-2)
Buffon, Abate, Barzagli, Chiellini (Bonucci) e Balzaretti; De Rossi, Marchisio, Thiago Motta e Pirlo; Cassano (Diamanti) e Di Natale (Balotelli). Tec: Cesare Prandelli


IRLANDA (4-1-3-2)
Given, St. Ledger, O'Shea, Dunne e Ward; Whelan; McGeady (Long), Andrews e Duff; Kevin Doyle (Walters) e Robbie Keane (Cox). Tec: Giovani Trapattoni

Com gol "in extremis", Espanha vence a Croácia e avança

De Serrinha.
Por Saullo d'Anunciação.


18/06/2012 - Pelo grupo C da Eurocopa, rodada decisiva para tês seleções em busca de duas vagas. Espanha e Croácia eram dois dos times envolvidos e faziam o confronto direto nesta última rodada. Havia especulação de combinação de resultados: um "2-2 amigo" classificaria os dois conjuntos e eliminaria a outra concorrente, a Itália. Porém, para evitar um resultado "bajo sospecha", os times jogaram à vera e o placar final favoreceu os espanhóis, que venceram pelo placar mínimo.
Jesús Navas marcando o gol no final do jogo
(Foto: Getty Images)

A Espanha fazia seu jogo de passes enquanto a Croácia esperava e esperava. Os espanhóis chegavam mais e melhor, com Torres no ataque, o time ganhava um referência importante, apesar de perder homens no meio do campo. Os croatas, por sua vez, aguardavam o momento em que uma bola oportuna fosse tocada para as redes do gol de Casillas. O primeiro tempo, apesar de mais chances da Roja - que hoje jogou de azul-claro -  terminou em 0-0.


No segundo tempo, a Espanha vacilava. Podia, mas não matava o jogo. O risco de gol croata que eliminaria o time ibérico era iminente, e quanto mais persistia o empate mais tenso o jogo ficava, ainda mais porque os auto-falantes do estádio já haviam anunciado a parcial vitória italiana. Assim, quem perdesse o jogo estaria fora da Euro. 

A Croácia estava a ponto de marcar: Casillas salvava atrás fazendo milagres e o árbitro Wolfgang Stark deixou de marcar dois supostos pênaltis para o time balcânico. A Espanha, brincando com a sorte, via cada vez mais sua vaga ameaçada. 

Para os espanhóis, a calmaria chegou junto a euforia. Uma causada pela outra. Aos 42 minutos, Cesc Fàbregas deu passe sobre a zaga croata, Iniesta recebeu e tocou para Jesús Navas, com o gol aberto, balança as redes e garante a atual campeã na próxima fase.

Agora, os espanhóis esperam pelo segundo colocado do grupo D. Três são os candidatos: França, Espanha e Ucrânia. 

domingo, 17 de junho de 2012

Alemanha bate Dinamarca e passa 100% às quartas

De Aracaju.
Por Pedro Henrique Ferreira.


17/06/12 - Neste domingo, a Alemanha bateu a Dinamarca em Lviv e passou em primeiro no grupo B da Eurocopa. O novo jogador do Arsenal, Lukas Podolski, fez seu centésimo jogo com a camisa alemã e marcou um dos gols da vitória por 2 a 1.


Podolski comemora gol e marca importante. 
(Foto: Reuters)
A Alemanha foi pra cima no início, desperdiçando três chances de abrir o placar logo nos primeiros quinze minutos, com Thomas Müller, Mesut Özil e Mario Gomez. Quando Podolski teve sua chance, ele não desperdiçou: após cruzamento de Müller, Lukas pegou de primeira e abriu o placar para os germânicos. Porém, a Dinamarca aproveitou sua chance e empatou pouco tempo depois. Em escanteio batido por Christian Eriksen, a bola chegou até Krohn-Dehli que marcou de cabeça.


No segundo tempo, a primeira boa chance foi da seleção dinamarquesa. Em joga pela esquerda, Bendtner fez o pivô e Jakob Poulsen chegou batendo, mas a bola saiu perto do gol de Neuer. Só que a esperança de classificação acabou aí, porque a Alemanha matou o jogo aos 35 com gol de Lars Bender - que tomou a vaga de Jerome Boateng - em contra-ataque puxado por Klose.


DINAMARCA (4-2-3-1)
Andersen, Jacobsen, Kjaer, Agger e Simon Poulsen; Zimling (Christian Poulsen) e Kvist; Jakob Poulsen (Mikkelsen), Eriksen e Krohn-Dehli; Bendtner. Tec: Morten Olsen


ALEMANHA (4-2-3-1)
Neuer, Lahm, Hummels, Badstuber e Lars Bender; Khedira e Schweinsteiger; Müller (Kroos), Özil e Podolski (Schurrle); Mario Gómez (Klose). Tec: Joachim Löw

Portugal despacha Holanda e se classifica no grupo da morte

De Serrinha. 
Por Saullo d'Anunciação.

17/06/2012 - Decisão também no grupo B, o grupo da morte desta Eurocopa. Portugal, depois de vitória sofrida diante da Dinamarca, encarava uma decepcionante Holanda. A vitória era interesse dos dois times, mas ela foi conquistada pelo conjunto português, que de virada, com  dois de Cristiano Ronaldo, despachou a Holanda por 2-1 e se classificou para a próxima fase da competição.

Cristiano Ronaldo cala a crítica marcando dois gols decisivos.
(Foto: AFP/Getty Images)
A situação não era tão cômoda para ninguém. Portugal ia a campo com a necessidade de vencer, mas inclusive um empate serviria, a depender do resultado do jogo entre Alemanha e Dinamarca, que acontecia simultaneamente. Para a Holanda, só uma boa vitória combinada com uma derrota dinamarquesa significaria acesso às quartas. 

Disposta a fazer o seu papel, a seleção neerlandesa praticava um monólogo. Os portugueses tinham dificuldades em combinar sequências de passes e isso ajudava o jogo da Holanda. Aos 11 minutos jogados, Van der Vaart faz justiça e coloca na frente quem jogava melhor. Novidade no time titular, o camisa 23 recebe passe de Robben e dentro da área manda colocadinha com a canhota. O gol ainda não era suficiente para a classificação, mas tirava Portugal da briga provisoriamente. 

O gol sofrido e a provisória desclassificação teve efeito benéfico para os portugueses. Então, Cristiano Ronaldo resolveu aparecer para o mundo e para a Euro. Aos 15 mandou um bola na trave. Aos 24, cabeceou e provou Stekelenburg sob as traves. Aos 28 ninguém o parou: era o empate dos portugueses. João Pereira dá ótima assistência e o astro não perdoa na frente do gol: 1-1. Enquanto isso, Alemanha e Dinamarca também empatavam em 1 a 1, e tal resultado favorecia os lusos.

No segundo tempo a Holanda voltou pressionando, com suas linhas avançadas com ou sem a bola. Mas quem castigava mesmo era a seleção portuguesa, que inclusive teve gol anulado aos 15 e exigiu milagres do goleiro holandês aos 22 e aos 27. A virada só se concretizou de verdade aos 28, de novo com CR7: num contra-ataque letal, Nani cruza rasteira da direita e a bola cai nos pés do capitão, que corta Van der Wiel e manda um chute raso e indefensável: 2-1. A classificação portuguesa estava assegurada e concretizou-se quando foi anunciado o segundo gol alemão, e a definitiva derrota dinamarquesa.

Com os resultados do dia, os portugueses se classificaram em segundo lugar no grupo, com 6 pontos. A Holanda, atual vice-campeã do mundo, e apontada como uma das favoritas ao título da Euro, decepcionou feio: três jogos e três derrotas. 

Fica, então, definida a primeira perna das quartas: República Tcheca encara Portugal, enquanto que os alemães medirão suas forças contra os gregos.

sábado, 16 de junho de 2012

Com gol solitário, República Tcheca se garante nas quartas da Euro

De Serrinha.
Por Saullo d'Anunciação.

16/06/2012 - Rodada decisiva no grupo A da Eurocopa. Para evitar favorecimentos, os dois jogos aconteceram no mesmo horário. Polônia e República Tcheca mediram forças em Wroclaw, sob pingos de chuva e com uma atmosfera contagiante. Os donos da casa precisavam vencer para avançar. Os 3 pontos também eram de interesse tcheco, mas só que eles, dependendo do resultado do jogo entre gregos e russos, poderiam até empatar. 

Com a bola rolando, a Polônia a cega à meta de Petr Cech. Mas sua atitude ofensiva não surtia efeito. Em outras palavras a artilharia estava estéril frente ao gol tcheco. Os primeiros 30 minutos foram intensos por parte dos donos da casa que empurrados por cerca de 35 mil torcedores criavam mais e melhores oportunidades para sair na frente. Por sua vez, a República Tcheca ia conseguindo ao seu modo conter o ímpeto da Polônia e começava a sair para o jogo, passando a oferecer perigo contra a meta do goleiro Tyton. 

O primeiro tempo acabaria em 0-0 e tal placar garantia a República Tcheca nas quartas, já que o outro jogo do grupo também estava empatado. Mas um gol grego nos momentos finais da primeira metade (do jogo Grécia - Rússia) passou a obrigar uma vitória tcheca, caso quisessem avançar.

Jiracek marcando o gol da classificação
(Foto: GettyImages)
Agora a vitória era indispensável para ambas equipes. Mas a Polônia acusou um sintoma que sofreu durante toda a competição. Perdeu o ímpeto porque também perdeu o fôlego. O time polonês estava visivelmente cansado e isso propiciou maior fluidez nas jogadas adversárias. Com isso, a República Tcheca conseguiu o que precisava: marcar gol. Aos 27 minutos, a Polônia iniciava um ataque, mas perdeu a bola ainda eu seu campo. Baros arma o contra-ataque achando Jiracek, que dentro da área manda para as redes.

O gol solitário deu a vitória à República Tcheca, já que a Polônia não conseguiu reverter o resultado. Aliás, deu a vitória, a classificação e ainda vingou a derrota sofrida por 4-1 contra a Rússia, na primeira fase, já que os tchecos se classificaram em primeiro lugar - colocação dos russos antes da bola rolar pela terceira rodada. 

Jogadores da República Tcheca comemorando a classificação
(Foto: Getty Images)

Agora a República Tcheca espera o segundo colocado do grupo B, o grupo da morte. Os candidatos são: Alemanha, Dinamarca, Portugal e Holanda.

2004 outra vez: Grécia surpreende e avança na Eurocopa

De Aracaju.
Por Pedro Henrique Ferreira.

16/06/12 – Grécia e Rússia entraram em campo neste sábado, em Varsóvia, ambos com chances de classificação na rodada derradeira do grupo A da Eurocopa. Porém, o favoritismo estava todo do lado russo, que sabidamente tem um time mais técnico e venceu os gregos nas últimas duas edições da Euro.

Karagounis comemora o gol da classificação. 
(Foto: Reuters)
E com as duas seleções procurando a vitória, o primeiro tempo foi bem aberto e com chances para os dois lados. Com cinco minutos, Malafeev já trabalhou em cabeçada de Katsouranis. Sifakis também teve que trabalhar, impedindo chance de Arshavin – omisso em campo. Só que quando tudo se encaminhava para o intervalo em 0 a 0, uma cobrança de lateral grega pegou a defesa russa desatenta e Karagounis abriu o placar.

No segundo tempo, a Rússia voltou mais ligada, precisando de um gol para voltar a se classificar. A Grécia, muito bem postada defensivamente – tal qual a de 2004 – aproveitava os contra-ataques para tentar matar o jogo. Aos 13, Torosidis cruzou para Gekas, travado na hora da finalização. Aos 15, Karagounis invadiu a área e se chocou com Ignashevitch. O árbitro não só não assinalou o pênalti, como deu o cartão amarelo para o capitão grego que agora está de fora das quartas-de-final. Aos 24, Tzavellas bateu uma falta quase perfeita, que caprichosamente acertou o travessão.

Depois do gol marcado pelos tchecos contra a Polônia, a Rússia se lançou desenfreadamente para o ataque. Porém, apesar do número alto de finalizações – 25 a 5 para os russos – a falta de pontaria da ofensiva da Rússia acabou sendo insuficiente. De perigosa, apenas uma cabeçada de Dzagoev em cruzamento de Arshavin, para fora. Fim de jogo e festa da Grécia.

GRÉCIA (5-2-2-1)
Sifakis, Mariatis, Tzavellas, Papadopoulos, Torosidis e Papastathopoulos; Karagounis (Makos) e Katsouranis; Samaras e Salpingidis (Ninis); Gekas (Holebas). Tec: Francisco Santos

RÚSSIA (4-2-3-1)
Malafeev, Anyukov (Izmailov), Ignashevitch, Aleksei Berezutskyi e Zhirkov; Shirokov e Denisov; Dzagoev, Glushakov (Pogrebnyak) e Arshavin; Kerzhakov (Pavlyuchenko). Tec: Dick Advocaat

sexta-feira, 15 de junho de 2012

2ª rodada traz certezas e gera expectativas para o grupo D

De Serrinha.
Por Saullo d'Anunciação.

15/06/2012 - A segunda rodada da Eurocopa chegou ao fim hoje. No grupo D, dois jogos garantiram a emoção: primeiro a vitória francesa sobre os anfitriões ucranianos por 2 a 0. Logo em seguida foi o vira-vira do jogo entre Suécia e Inglaterra, que acabou com um resultado favorável para os ingleses e a precoce eliminação sueca.

Ucrânia - França

Líder do grupo, a Ucrânia tinha a promissora seleção francesa pela frente. Sob forte chuva a bola rolou, mas como a água descia torrencialmente e os raios rodeavam o estádio, o árbitro  holandês Björn Kuipers optou pela integridade física dos atletas e suspendeu a partida até o temporal dar uma trégua. A duelo só recomeçaria quase uma hora mais tarde, e o primeiro tempo, mesmo com a domínio bleu, terminou em 0-0.
Novidade no time titular, Ménez abriu o placar
(Foto: Reuters)
No segundo tempo as coisas mudaram e se tingiram de azul. Antes do primeiro terço jogado na segunda metade, os franceses já ganhavam por 2 a 0. O primeiro gol veio aos 8 minutos com Ménez, que completou para as redes um passe de Benzema. O camisa 10 da França também foi o autor da assistência para o segundo, passando para Cabaye fazer o gol que confirmaria a vitória do time de Laurent Blanc, colocando-o na primeira colocação do grupo.

Suécia - Inglaterra

No segundo jogo do dia, duas seleções que precisavam da vitória a todo custo. Inglaterra e Suécia protagonizariam um dos melhores jogos até agora nesta edição da competição. Isso porque o deulo foi bastante movimentado no campo e, o melhor, no placar. Aliás, ele foi inaugurado pelos ingleses: Andy Carroll, aos 23 minutos, cabeceia da marca do pênalti e faz a alegria da Rainha. A vitória inglesa dura por toda a primeira parte.

No segundo tempo, a partidaça se configura cedo. Aos 4 minutos, Ibra pega rebote de uma falta que ele mesmo batera, a bola bate em Melberg, e toca em Glen Johnson antes de ultrapassar a linha do gol, colocando o jogo em igualdade. O desempate foi sueco e de novo Olof Melberg agiu com protagonismo - dessa vez sem precisar dividi-lo com o adversário -  cabeceando certeiro para as redes: 2 a 1 para a Suécia.
Wellbeck marcando seu golaço
(Foto: Getty Images)
Os ingleses não deixaram barato e foram pra cima em busca de um resultado positivo e vital. Primeiro colocaram tudo igual no placar com Walcott, num chute de fora da área, com meio mundo de gente entre ele e o gol. A decisão veio dos pés de Wellbeck - ou melheor, do seu calcanhar. Depois de cruzamento de Walcott, o jogador do Manchester United fez um dos gols mais bonitos da Euro, meio de letra, meio de calcanhar. Uma pintura que recolocou os ingleses na zona de classificação e de quebra eliminou a Suécia da copa.

E como fica o grupo?

A França, muito perto da classificação, pega a eliminada Suécia. A seleção azul só deixa de avançar por uma improvável combinação de resultados, que inclui uma derrota sua por três gols de diferença.

Inglaterra e Ucrânia fazem o duelo decisivo da chave. Quem vencer avança. Um empate dá condição aos ingleses. 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Euro: Espanha goleia e Itália se complica

De Aracaju.
Por Pedro Henrique Ferreira.

14/06/12 – Nesta quinta-feira, aconteceram os dois jogos válidos pela segunda rodada do grupo C da Eurocopa. Entre os favoritos, a Espanha não teve a menor dificuldade para eliminar a Irlanda; porém a Itália se complicou ao empatar seu jogo.

Itália 1x1 Croácia

Como o jogo não era contra a forte Espanha, a Azzurra entrou mais solta em campo em Poznan. E fez um bom primeiro tempo, principalmente explorando o lado direito com Cristian Maggio e Antonio Cassano. Mas gol mesmo, só no fim da primeira etapa e de bola parada: falta com maestria cobrada por Andrea Pirlo, contando com a atrasada queda de Stipe Pletikosa. O último gol de falta na Euro tinha sido em 2004 – gol de Heinz, da República Tcheca.
Cassano foi bem marcado por Srna. 
(Foto: Reuters)
No segundo tempo, a Itália resolveu se fechar, mas um erro individual pôs tudo por água abaixo. O bom zagueiro, porém baixo, Chiellini, quis se antecipar e cortar o cruzamento de cabeça, todavia a bola passou por ele e se ofereceu a Mandzukic, que não perdoou e encheu o pé para empatar.

Espanha 4x0 Irlanda

Após o empate na estreia, Del Bosque resolveu adotar um esquema com um camisa 9 de ofício – no caso, Fernando Torres. E provou, pelo menos por um jogo, que era a melhor opção. Não demorou muito, e com três minutos, Fernando Torres aproveitou vacilo de Dunne e abriu o placar no norte da Polônia. A Espanha seguiu em cima, e o goleiro Shay Given trabalhando muito e bem.
David Silva comemora seu gol debaixo da fina chuva. 
(Foto: Reuters)
No segundo tempo, mais uma vez a Irlanda, acuada, tomou o gol no começo. Aos quatro minutos, David Silva – marcado por três defensores – deu uma tacada certeira no canto para ampliar. Aos 24, Torres recebeu lançamento, e frente a frente com Given, não desperdiçou e marcou novamente. Torres saiu para a entrada de Cesc Fàbregas, e foi seu suplente que marcou o quarto gol, em chute forte. Aos irlandeses, só restavam esperar o fim de jogo, e como de costume, ir aos bares beberem muito para esqueceram a pífia campanha do Eire.

E como fica o grupo?

Espanha e Croácia, com quatro pontos, se enfrentam na última rodada. Quem vencer se classifica. Se empatarem, tem que torcer para a Itália tropeçar na eliminada Irlanda.

A Itália tem que vencer e torcer para que haja vencedor no outro jogo da chave. Caso não haja, uma vitória italiana levaria para o desempate nos critérios do campeonato.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Segunda rodada no grupo da morte

De Serrinha.
Por Saullo d’Anunciação.

13/06/2012 – Pela segunda rodada da Eurocopa, dia dos jogos do grupo B - ou, se preferir, grupo da morte. Os alemães venceram os holandeses por 2-1 e deram um importante passo de olho na próxima fase. Pelo outro jogo da chave, Portugal derrota a Dinamarca num jogo de muita emoção e gols: 3-2 para os lusitanos.

Dinamarca 2 x 3 Portugal

Enquanto os portugueses vinham de derrota para Alemanha na estreia, os dinamarqueses haviam conseguido um triunfo importante sobre a Holanda. No confronto direto entre as duas, os portugueses saíram levando a melhor. Primeiro com Pepe, marcando de cabeço, após cobrança de escanteio no primeiro pau. Em seguida, Hélder Postiga ampliou o marcador para os portugueses, que ainda viram, antes do fim do primeiro tempo, o atacante escandinavo Bendtner diminuir.

Varela comemorando o gol salvador com João Moutinho
(Foto: Getty Images)
Na segunda parte, o jogo ficou aberto pela necessidade de gol das duas equipes. Mas foram os dinamarqueses que empataram: Bendtner cabeceia e deixa tudo igual. Há poucos minutos do final do jogo, quando meio mundo se decepcionava com Cristiano Ronaldo e Cia, Varela, que entrara na segunda parte, resgata as chances portuguesas na Euro acertando um chutaço sem chance de defesa. Vitória portuguesa.

Holanda 1 x 2 Alemanha

Talvez o jogo mais esperado da primeira fase, colocando cara a cara a solidez da escola alemã e a leveza da holandesa. Apesar de criar chances ambos times não encontravam as redes. Isso até Mario Gómez receber bela bola de Schweinsteiger, dominar com perfeição, escolher o canto e inaugurar a contagaem. O Super Mario, ainda no primeiro tempo, encabeçaria a lista de artilheiros desta Euro (ao lado do russo Dzagoev, com três tentos), recebe passe na lateral da área e chuta alto e cruzado para fazer 2-0 para os alemães.

Mario Gómez bate Stekelenburg e faz o primeiro gol do jogo
(Foto: Getty Images)
Na segunda etapa, a Alemanha com o ótimo resultado a seu favor, se expôs menos e forçou o jogo de ataque dos holandeses. Aliás, os laranjas estavam com pouca sorte diante do gol, e tinham pela frente um brilhante Neuer, que parava tudo. Só não parou um chutaço de fora da área que Van Persie acertou para diminuir. Embora tenham tentado o empate durante o restante da partida, os holandeses, enfim, não conseguiram igualar o marcador.

E como fica o grupo?

Na rodada decisiva, a Alemanha encara a Dinamarca e pode até perder seu jogo, caso o confronto entre holandeses e portugueses termine empatado ou com vantagem da equipe Orange.

A Dinamarca, por sua vez, pode empatar a partida, mas para isso deve torcer para vitória holandesa. Já Portugal, precisa torcer contra a Dinamarca. Um tropeço dos escandinavos ajudaria os portugueses, que então precisariam só empatar. Caso as duas vençam, o saldo de gols desempataria o grupo.

A Holanda tem a tarefa mais difícil. Torcer por derrota da Dinamarca, além de vencer e torcer pela combinação dos placares favoreça seu saldo de gols.