Pouco inspirado, Atlético-MG perde para o Olímpia no Paraguai e terá que se desdobrar para reverter resultado no Mineirão
De Belo Horizonte.
Por Arthur Möller.
18/07/13 - O Atlético-MG não resistiu à pressão imposta pelo Olímpia (PAR) no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, na primeira partida da final da Copa Libertadores da América 2013, realizada na noite desta quarta-feira (17). O time mineiro começou melhor, criou boas oportunidades, mas não teve forças para impedir a vitória dos mandantes por 2 a 0. As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira (24), na finalíssima da competição continental. Os paraguaios poderão perder até por um gol de diferença que levantarão a taça mais cobiçada da América do Sul, pela quarta vez em sua história.
Ao Galo, que contará com o apoio de aproximadamente 65 mil pessoas no Estádio Mineirão - palco da decisão - no jogo da volta, resta vencer pela diferença de três gols. Caso alcance uma vitória por dois gols de diferença, a disputa será definida nos pênaltis, o que provoca calafrios nos atleticanos, mas que remete a boas lembranças. Vale lembrar que na final não há mais o critério de gols fora de casa.
18/07/13 - O Atlético-MG não resistiu à pressão imposta pelo Olímpia (PAR) no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, na primeira partida da final da Copa Libertadores da América 2013, realizada na noite desta quarta-feira (17). O time mineiro começou melhor, criou boas oportunidades, mas não teve forças para impedir a vitória dos mandantes por 2 a 0. As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira (24), na finalíssima da competição continental. Os paraguaios poderão perder até por um gol de diferença que levantarão a taça mais cobiçada da América do Sul, pela quarta vez em sua história.
Ao Galo, que contará com o apoio de aproximadamente 65 mil pessoas no Estádio Mineirão - palco da decisão - no jogo da volta, resta vencer pela diferença de três gols. Caso alcance uma vitória por dois gols de diferença, a disputa será definida nos pênaltis, o que provoca calafrios nos atleticanos, mas que remete a boas lembranças. Vale lembrar que na final não há mais o critério de gols fora de casa.
Festa paraguaia na primeira partida da decisão da Copa Libertadores 2013.
(Foto: AFP)
Espetáculo
O Estádio Defensores del Chaco, como não poderia ser diferente, estava empapuçado! Minutos antes do início da partida, a torcida do Olímpia surpreendeu ao levantar um mosaico. Nele estava escrito: "O Rei das Copas quer a quarta", uma referência à busca da equipe paraguaia pelo tetracampeonato da Taça Libertadores da América.
"O Rei quer a quarta".
(Foto: Facebook Club Olímpia Oficial)
Galo começou melhor, mas Olímpia cresceu
Nos primeiros 45 minutos da grande decisão, o que não faltou foi determinação dos jogadores de ambas equipes. A vontade de vencer era tanta que, numa dividida no meio-campo, Josué acertou, com o braço, o rosto de Pierre, seu companheiro de clube e de posição. O camisa 5 do Galo sofreu um corte no supercílio, precisou deixar o canto por alguns instantes, mas retornou com força total, no momento em que Gilberto Silva se preparava para substituí-lo.
O Atlético-MG não se intimidou diante da pressão vinda das arquibancadas. Os comandados de Cuca se mostraram à vontade em campo nos minutos iniciais de partida. Vez ou outra, o Olímpia chegava com perigo ao gol de Victor. Geralmente, com chutes de longa distância. O uruguaio Juan Manuel Salgueiro deu trabalho pelo lado direito. Pelo lado do Galo, Luan começou bem. O baixinho, juntamente com Diego Tardelli, foi quem mais ameaçou nas puxadas de contra-ataques.
O time da casa encontrava dificuldades para evoluir no campo de ataque, pois a marcação imposta pelo Atlético-MG era quase perfeita. Porém, houve um descuido, e ele custou caro. Alejandro Silva avançou, fintou o primeiro, os marcadores demoraram a chegar e ele chutou de perna esquerda. Victor não alcançou, e a bola ainda beijou a trave esquerda antes de entrar. O Defensores del Chaco explodiu em euforia! A partir do gol, o Olímpia passou a dominar e ainda criou outras oportunidades. Por pouco, a vantagem não foi ampliada.
Decepção no fim
Diego Tardelli foi o principal jogador do Atlético-MG no início da segunda etapa. Com ele, aos quatro minutos, o Galo levou perigo. O camisa 9 atleticano continuou dando trabalho aos marcadores do time paraguaio, que aos poucos se acertou e começou a assustar o gol de Victor. Cuca foi muito ousado, e para resolver o problema da falta de criatividade no meio-campo, sacou Luan e Ronaldinho Gaúcho. Quem diria? O R10 deixou o campo aparentemente irritado. Rosinei e Guilherme entraram.
As modificações deram mais mobilidade a equipe, mas o Olímpia, ainda descontente com o resultado parcial, buscava mais. Guilherme entrou disposto a mudar o panorama do jogo, assim como fez no segundo jogo das semifinais, contra o Newell's Old Boys. Com perfeição, o meia encontrou Jô dentro da área. O centroavante dominou e finalizou com muita consciência, mas o goleirão Martín Silva operou um milagre. Que defesa!
A resposta dos mandantes veio poucos minutos depois. O lado esquerdo da defesa atleticana estava vulnerável, e foi dali que surgiu uma das principais oportunidades de gol Olímpia. Talvez a principal. Foi necessário Leonardo Silva tirar, quase que em cima da linha, sendo que Victor já estava batido no lance. No rebote, Bareiro fez o mais difícil. Chutou para fora com o gol escancarado. Mas o pior ainda estava por vir. Em seu último ataque, aos 48 minutos, o Olímpia achou uma falta na entrada da grande área. Na cobrança, Wilson Pittoni acertou o ângulo. Victor, atrapalhado por Alecsandro, nada pôde fazer. 2 a 0, e fim de jogo.
Ficha do jogo:
Olímpia 2 x 0 Atlético-MG
OLÍMPIA:
Martín Silva; Manzur, Miranda e Candia; Alejandro Silva, Giménez (Ferreyra), Aranda, Pittoni e Benítez; Salgueiro (Paredes) e Bareiro (Prono)
Técnico: Ever Hugo Almeida
ATLÉTICO-MG:
Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Josué, Diego Tardelli e Ronaldinho (Guilherme); Luan (Rosinei) e Jô (Alecsandro)
Técnico: Cuca
Local: Estádio Defensores del Chaco, em Assunção (PAR)
Data: 17/07/2013
Horário: 21h50
Árbitro: Néstor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernan Maidana e Juan P. Belati (ambos da Argentina)
Cartões Amarelos: Giménez, Miranda, Alejandro Silva (Olímpia); Josué, Richarlyson, Marcos Rocha (Atlético-MG)
Cartão Vermelho: Richarlyson (Atlético-MG)
Gols: Olímpia: Alejandro Silva, aos 22 minutos do primeiro tempo e Pittoni, aos 48 minutos do segundo tempo
0 comentários :
Postar um comentário