São José vence Minas em BH e fecha melhor de cinco em 3 a 1; adversário das quartas do NBB ainda será definido
De Belo Horizonte.
Por João Vitor Cirilo.
22/04/13 - Após três jogos duros e com placares apertados, o torcedor mineiro presente nesta noite na Arena Vivo esperava que o time da casa endurecesse a parada novamente para forçar a realização de um quinto jogo entre Icatu/Minas e São José/Unimed, série válida pelas oitavas de final do Novo Basquete Brasil. Nada feito. Melhor durante a maior parte do jogo, a equipe joseense venceu por 75 a 59.
A partida de hoje foi um retrato do Minas durante a temporada. Um time que é capaz de demonstrar toda a sua força e, pouco tempo depois, sua pior fraqueza. A instabilidade esteve presente na maioria dos jogos da equipe comandada pelo técnico Raul Togni Filho, e a dinâmica do jogo de basquete não permite quedas bruscas. Mais forte no papel, São José confirmou que também o é dentro de quadra e despachou seu adversário em quatro jogos.
Agora, o time do interior paulista aguarda a definição dos outros confrontos para saber quem será seu adversário nas quartas de final. São José pode encarar o Unitri/Universo ou o Uniceub/BRB/Brasília. Tudo depende do resultado da série entre Pinheiros/Sky e Winner/Kabum/Limeira (1-2).
Logo mais, na Rádio B.A., você poderá conferir entrevistas com treinadores e atletas, registradas após o confronto desta noite.
Com 21 pontos e 11 rebotes, um double-double, o pivô Murilo foi o principal nome do São José no jogo. O ala-pivô Jefferson também foi bem: 18 pontos e sete rebotes. Do lado do Minas, o cestinha foi Betinho, com 16 pontos.
Quando a bola subiu...
Após um minuto e meio, saiu a primeira cesta do jogo, das mãos do pivô Mineiro, do time da casa. Aliás, foram de Mineiro os primeiros cinco pontos do Minas. Depois, São José cresceu e fez cinco pontos em sequência, se aproveitando dos erros dos mandantes para jogar na transição. Quando abriu 9 a 5, o técnico Raul Togni, do Minas, pediu tempo. A defesa mineira era muito passiva, ao contrário da do adversário, que defendia muito bem. O Minas só voltou a pontuar quando restavam dois minutos, e levou 20 a 9 no primeiro período.
Aos berros, Raul tentou chamar seu time para o jogo. Ao menos inicialmente, nada feito. O Minas só foi pontuar após três minutos de segundo quarto. Enquanto isso, o ataque joseense seguia deitando e rolando sobre a defesa minas-tenista. Quando levava 27 a 11, Raul parou o jogo. A defesa do seu time passou a ser mais forte, o ataque mais consciente e o Minas anotou dez pontos seguidos. Uma falta antidesportiva de Laws em cima de Betinho desestabilizou o time paulista. Régis Marrelli pediu tempo, mas não adiantou. A incrível reação minas-tenista seguiu até o empate em 27 a 27. Após nova queda de rendimento do adversário, São José abriu 34 a 28 ao intervalo.
Veio o segundo tempo e o Minas não voltou muito bem. A defesa voltou a apresentar buracos na primeira metade do terceiro quarto. Depois disso, o jogo ficou equilibrado e mais duro, mais faltoso. Melhor para o São José, que abriu 58 a 45, fazendo 24 a 17 no terceiro período. Todas as tentativas minas-tenistas davam errado no último quarto. O time já aceitava a derrota e a eliminação. Sem poder de reação, se arrastou em quadra nos últimos minutos e viu o São José comemorar a classificação em Belo Horizonte.
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