Após início fraco, Bauru bate Minas em BH e torce contra Franca para terminar primeira fase do NBB entre os quatro primeiros
De Belo Horizonte.
Por João Vitor Cirilo.
11/04/13 - A inconstância minas-tenista esteve mais uma vez presente em quadra nesta quinta-feira (11). Mesmo poupando titulares, o Icatu/Minas começou muito bem o jogo contra o forte Paschoalotto/Bauru, no último confronto das duas equipes na primeira fase do Novo Basquete Brasil. Bauru, de olho no G-4, cresceu a partir do fim do segundo período, atropelou no terceiro quarto e garantiu a vitória por 77 a 64, a 24ª em 34 partidas. O Minas encerrou a primeira fase com 16 vitórias e 18 derrotas.
Com o resultado, os bauruenses assumem provisoriamente o quarto lugar, mas podem perdê-lo caso o Vivo/Franca vença o Unitri/Universo amanhã (12), no interior paulista. O time de Uberlândia já garantiu seu lugar entre os quatro primeiros, o que lhe dá o direito de jogar apenas nas quartas de final, algo almejado também pelo Bauru. O Minas, que encerra a fase classificatória em décimo, já tem adversário definido nas oitavas: o São José/Unimed, atual vice-campeão do NBB. O primeiro jogo deve ser realizado na terça-feira (16), em BH. As datas serão confirmadas amanhã pela Liga Nacional de Basquete.
Os destaques do Bauru no jogo cresceram no segundo tempo, após primeiro parte apagada. Os jovens Ricardo Fischer e Gui Deodato foram os cestinhas. O armador Fischer fez 21 pontos, enquanto o ala Gui fez 13, assim como o ala-pivô Mosso, que fez bom primeiro tempo, ao contrário do restante do time paulista. Do lado do Minas, todo o destaque para o jovem armador Danilo Fuzaro, que teve sua primeira chance como titular na equipe principal e correspondeu: 22 pontos, 16 deles no primeiro tempo. Douglas Nunes, ala-pivô titular, fez 16 pontos.
Logo mais, na Rádio B.A., você poderá conferir as entrevistas registradas após o confronto.
Quando a bola subiu...
O único real interessado na partida era o Bauru, que precisava vencer nesta noite e secar o Franca, que entra em quadra amanhã, contra o Uberlândia. Raul Togni, técnico do Minas, aproveitou para poupar alguns de seus atletas. Beal, Betinho e Mineiro descansaram. Na armação, os jovens Henrique Coelho e Danilo assumiram. O último começou voando. Foi o dono do primeiro quarto. Bauru encontrou extremas dificuldades para superar a forte defesa minas-tenista, e, quando obrigado a marcar, o time paulista encontrou um inspirado Danilo, autor de 11 pontos no primeiro período (4-5 nos chutes de dois e 1-1 nos de três). O Minas dominou totalmente e venceu a primeira parte por 22 a 11.
A partida também serviu para o retorno do armador Mark Borders, que sofria com um problema na panturrilha. Com ele em quadra, o Minas seguiu bem no segundo quarto. Bauru não fazia lá uma de suas melhores partidas. O ala-pivô Anderson Mosso ia se destacando pelos visitantes, que tinham seu principal destaque, o americano-brasileiro Larry Taylor, mal no jogo. Aos poucos, Bauru melhorou e passou a oferecer o que se esperava dele. Foi encurtando a desvantagem até chegar a 34 a 29, quando Raul pediu tempo. A inconstância do Minas ao longo do campeonato "assustou" um pouco. Vencia o período por 12 a 11 e, quando percebeu, perdia por 18 a 12. Ao intervalo, 37 a 33 para o Minas (15x22 no segundo quarto).
Em busca da fundamental vitória, o Bauru mostrou que viria com tudo no segundo tempo logo na primeira bola, quando Ricardo Fischer acertou de três pontos, importante arma do time da casa. O ala Gui, um dos novos bons nomes do basquete brasileiro, era outro que, assim como Larry, não estava em sua melhor noite. O Minas sentia dificuldades, jogando em nível inferior ao do seu adversário. Cometia alguns erros e viu Bauru encostar (45x43). Raul pediu tempo quando restavam cinco minutos para o fim do terceiro quarto. E foi na sua principal arma, os chutes de três, que Bauru virou e abriu 49 a 45. Fischer e o até então apagado Gui viraram o jogo. Apostando na forte defesa e eficiente jogo de transição, Bauru saiu de uma desvantagem de 45x41 para fazer 14 pontos em sequência. Após quase quatro minutos, o Minas voltou a pontuar, mas perdia por 61 a 50 (28 a 13).
Com um confiante Bauru e um afoito Minas, o último quarto tinha pouco a definir, a não ser de quanto seria a vantagem dos bauruenses ao apitar final do trio de arbitragem comandado por Cristiano Maranho. A família do pivô Kesley, do Bauru, teve o prazer de comemorar a entrada do atleta no Bauru, após pressionarem o técnico Guerrinha. Belo-horizontinos, seus pais foram torcer pelo filhão, que entrou e ainda fez cesta.
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