sexta-feira, 5 de abril de 2013

A hora chegou!

Confira tudo sobre os times que disputam amanhã o Final Four, a fase final do basquete americano universitário

De Aracaju.
Por Henrique Ferrera.

05/04/2013 - Primeiro, o confronto dentro das conferências; depois, o torneio regional; e agora, finalmente, a grande hora. Começa neste sábado (06), no Georgia Dome de Atlanta, o Final Four. As quatro universidades campeãs de suas respectivas regiões (Meio-Oeste, Sul, Leste e Oeste) se enfrentarão em busca do maior troféu da NCAA.

Final Four deste ano é no sul: Atlanta, Georgia. 
(Foto: NCAA.com)
As semifinais já estão definidas: do meio-oeste vem Louisville, favoritíssimos contra a surpreendente Wichita State, que veio do oeste, em jogo marcado para às 19h10 (horário brasileiro). No mesmo dia, às 22h20, Michigan e Syracuse fazem um duelo mais equilibrado. Conheça mais a fundo as equipes participantes:

LOUISVILLE CARDINALS (2 títulos, 80 e 86)
Os grandes favoritos chegam à Georgia com uma grande pressão nas costas. Dono do melhor basquete, que o deu o título regional contra Duke, tem os olhos do público e dos adversários voltados para si, afinal, são os caras à serem batidos. Além da chance de mais um título, existe uma motivação a mais para a equipe: agraciar o colega Kevin Ware, o sexto homem da equipe que se lesionou muito gravemente na final contra Duke. O ponto forte dos Cardinals costuma ser fatal: a equipe é muito boa ao provocar os turnovers, muito graças à pressão exercida pelos excelentes armadores Peyton Siva e Russ Smith, além do pivô Gorqui Dieng.

WICHITA STATE SHOCKERS (Nenhum título)
Em busca do título inédito, e com o rótulo de zebra colado na testa, Wichita State chega no Final Four após surpreender Ohio State na final do oeste. E isso se deve muito à posse de bola que tem os Shockers durante os jogos, sempre superior ao adversário. O ponto forte dos Shockers é com certeza os rebotes: a equipe recupera 73,7% dos rebotes defensivos, e 38% dos rebotes ofensivos, sempre mantendo a bola consigo. O armador que joga de ala, Malcolm Armstead, é o grande destaque técnico, mas a descoberta do ala Cleanthony Early, cestinha da equipe, como pivô, fez o time crescer ainda mais no garrafão.

MICHIGAN WOLVERINES (1 título, 89)
Se quando o Barcelona precisa, tem Messi para decidir; Michigan quando precisa, joga a bola em Trey Burke. Burke usa do seu indiscutível talento para cobrir as deficiências defensivas do time, compensando ofensivamente com assistências e pontos. O resto do time, se não tem o talento de Burke, ao menos tem boas características: Nik Stauskas é preciso do perímetro, Mitch McGary aproveita sua altura no garrafão, e Glenn Robinson III e Tim Hardaway Jr. abrem bem os espaços para Burke.

SYRACUSE ORANGE (1 título, 03)
Syracuse foi se arrumando ao longo da competição, quando Jim Boeheim resolveu aproveitar as características de seus jogadores para usar uma marcação diferenciada. A boa estatura dos jogadores permite com que a marcação seja bem executada, dificultando os arremessos adversários. Na parte ofensiva, Michael Carter-Williams rouba a cena: seu estilo de jogo é impetuoso e dominante, sendo preciso nos seus tiros, e criando espaços para seus colegas.

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