RJX vence Vivo/Minas e encara Sada Cruzeiro em sua primeira final de Superliga
De Uberlândia.
Por Aline Guerra.
06/04/13 – Lutando pela última vaga para a final da Superliga Masculina de Vôlei, RJX e Vivo/Minas se enfrentaram no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (5). Empatados com uma vitória cada na melhor de três, os times lutaram até o fim, mas o time carioca, superior nos momentos decisivos, venceu por 3 sets a 1, com parciais de 27/25, 25/17, 22/25 e 27/25.
Nos dois primeiros jogos entre as equipes, o RJX jogou abaixo do que vinha apresentando, e o Minas jogava em altíssimo nível. Em casa, venceu pelo placar apertado de 3 a 2. Na segunda partida, o Vivo/Minas se impôs em Belo Horizonte e anotou expressivos 3 sets a 0. Após uma semana para repensar e trabalhar forte, a equipe carioca conseguiu voltar a ser regular e foi melhor durante boa parte do jogo 3.
E como esperado, o primeiro set foi equilibrado, decidido nos detalhes. O RJX precisou de 27 pontos para garantir sua vitória. Na segunda parcial, o Minas fez uma apresentação abaixo da sua capacidade, ficando a pouco da eliminação. Moralmente recuperado, o time mineiro mostrou reação no terceiro set e deixou em aberto a vaga na final, que por detalhes e depois de uma grande demonstração de força e paciência, ficou com a equipe do Rio de Janeiro.
Lucão, central do RJX, ficou com o troféu VivaVôlei por ter sido escolhido o melhor em quadra. Junto com o ponteiro Lucarelli, do Minas, foi o maior pontuador da partida com 16 acertos cada.
O RJX enfrenta agora o Sada Cruzeiro pelo título desta temporada da Superliga Masculina de Vôlei. A final está marcada para o próximo dia 14, domingo, às 10 horas, no Maracanãzinho.
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| RJX joga melhor do que nos dois primeiros jogos e se garante na final. (Foto: Divulgação/CBV)
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Com promessa de jogo duro, o Minas errou alguns saques no início, enquanto o RJX demorou um pouco para se acertar em quadra. Os times ficaram trocando bons momentos até o segundo tempo técnico, quando o time do Rio de Janeiro fez 16 a 14. Após abrir uma pequena vantagem, a equipe carioca teve que segurar a reação dos mineiros, mas fechou em 29 a 27 o primeiro set. No 27º dos cariocas, o central Lucão carregou a bola em um ataque, o que gerou reclamação dos atletas mineiros, ignorados pelo árbitro Rogério Espicalsky.
No começo do seugndo set, as duas equipes forçaram muito no saque, porém, o Rio ia se saindo melhor nas bolas decisivas. Um pouco diferente do equilíbrio da primeira parcial, logo o RJX abriu 16 a 11 e não foi ameaçado até então. Com um ritmo de jogo um pouco abaixo, o Minas pouco fez para evitar a derrota por 25 a 17.
Precisando vencer para se manter vivo no jogo e na disputa pela vaga, o Minas tentava retomar a confiança na partida e via o RJX cada vez mais consistente. Aos poucos, o time mineiro foi voltando à partida. Com maior eficiência principalmente no bloqueio, correu atrás do prejuízo e virou em 16/15. Irreconhecível, o RJX aparentemente perdeu a concentração inicial e também a chance de liquidar a parada. 25 a 22 para a equipe de Belo Horizonte.
Depois da reação na parcial anterior, o Minas voltou com tudo no quarto set. Mais eficiente, o time mineiro foi abrindo pequena vantagem. Mas, o Vivo assistiu o RJX encaixando seu jogo com a entrada do oposto Da Silva, que ajudou muito no volume de ataque da equipe. Apertado, o Rio de Janeiro soube jogar. Thiago Alves foi sacar com seu time perdendo por 24 a 23. Conseguiu um ace e soube aliviar o segundo saque para propiciar mais um pouco de sua equipe, que venceria por 27 a 25, garantindo a vaga para a final da Superliga.
Ficha do jogo:
RJX 3 x 1 Vivo/Minas
29/27, 25/17, 22/25 e 27/25
RJX:
Começaram: Bruninho (2 pontos), Theo (14), Thiago Alves (13), Dante (11), Lucão (16) e Riad (8). Líbero: Mário Júnior.
Entraram: Da Silva (4), Guilherme (0), Ualas (0) e Thiago (0).
Técnico: Marcelo Fronckowiak.
Minas:
Começaram: Marcelinho (0), Filip (14), Lucarelli (16), Quiroga (9), Henrique (7) e Mauricio (14). Líbero: Lukinha.
Entraram: Thiago (0), Lucas Lóh (0) e Evandro (0).
Técnico: Eduardo Dileo.
Local: Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ).
Público: 5.000
Arbitragem: Rogério Espicalsky (ES) e Jediel de Carvalho (SP).
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