domingo, 31 de março de 2013

Vitória que veio do banco

Cruzeiro vence Villa Nova no Alçapão do Bonfim com dois gols de Ricardo Goulart, que saiu do banco de reservas

De Belo Horizonte.
Por Vinícius Silveira.

31/03/2013 - O jogo entre Villa Nova e Cruzeiro, disputado neste sábado (30), no velho estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima, deixou mais clara a importância do elenco para o bom caminho de uma equipe. Certo é que o time celeste encontrou em Ricardo Goulart, jogador que veio do futebol goiano, o caminho da vitória. O resultado de 4 a 2 para os cruzeirenses não só reforçou o que muitos conhecem, mas também colaborou para que o time seguisse na liderança do Campeonato Mineiro. Ao Leão do Bonfim, que foi bravo mas perdia em qualidade técnica, resta assegurar sua classificação nos próximos jogos.

Na próxima rodada, os jogos de Villa e Cruzeiro serão no domingo (7). O Leão do Bonfim vai a Tombos encarar o Tombense, às 10 horas, em confronto direto pelas primeiras posições. Os celestes realizam o clássico contra o América, no Mineirão, às 16 horas.

Diego Souza começou como titular, mas foi prejudicado pelo gramado irregular.
(Foto: Cruzeiro/Divulgação) 
Bom futebol e gols

O Villa partiu para cima do Cruzeiro sem se importar com o campo irregular e buscou o gol desde o início, com o meia Tchô comandando as ações nova-limenses. Os cruzeirenses começaram o jogo nervosos, ainda sem saber se colocar em campo, defeito este que foi consertado com os passar do minutos. A partir do momento em que a equipe celeste se acertou, os gols saíram. Primeiro com o atacante Borges, que aproveitou da falha do zagueiro Heitor e finalizou de fora da área. Depois, foi a vez do zagueiro, que aproveitou bem a cobrança de falta de Dagoberto e cabeceou sem chances para Thiago Braga.

O Leão do Bonfim não descansou em nenhum momento sequer. Mesmo com a vantagem adversa no placar, buscou na força e na raça a sua reação. O meia Tchô, ex-Atlético e que vem contribuindo diretamente para a boa campanha do Villa no estadual, sofreu pênalti e pegou a bola para bater. Com categoria, fez o primeiro gol dos mandantes e colocou o time alvirrubro de volta à partida.

Chuva, gols e Ricardo Goulart

O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com uma postura defensiva, o que permitiu ao Villa Nova atacar com frequência. E em uma dessas investidas, o Leão do Bonfim empatou. Tchô fez boa jogada pela direita e cruzou para a grande área. Eraldo se aproveitou do cochilo dos cruzeirenses e empatou, para alegria da torcida vila-novense.

A chuva chegou, e com ela, Marcelo Oliveira processou a alteração que mudaria a história do jogo. Saiu Diego Souza e entrou Ricardo Goulart. O meia fez dois gols. O primeiro aos 18 minutos, após limpar a jogada e bater de bico para o gol. Aos 26, aproveitou-se da falha do ex-cruzeirense Cléber Monteiro, roubou a bola, partiu em direção à grande área e finalizou no canto direito de Thiago Braga. Mais uma vez, o banco de reservas funcionou, assim como foi contra a Caldense, na semana passada. O Villa Nova tentou, mas a parte física já denunciava a falta de condições de buscar o resultado. Sobrou vontade, que nem mesmo ela ajudou. Vitória celeste por 4 a 2.

Ficha do jogo

Villa Nova 2 x 4 Cruzeiro

Villa Nova
Thiago Braga, Rodrigo Dias, Heitor, Marco Tiago e Hyago; Max Carrasco, Marcelo Rosa (Sidnei), Cleber Monteiro e Tchô; Rafael Gomes (William Araujo) e Eraldo.
Técnico: Alexandre Barroso

Cruzeiro
Fábio, Ceará, Paulão, Léo e Everton; Leandro Guerreiro, Nilton, Everton Ribeiro (Tinga) e Diego Souza (Ricardo Goulart); Dagoberto (Elber) e Borges.
Técnico: Marcelo Oliveira

Gols: Borges, aos 13, Léo, aos 26, e Tchô, aos 34 minutos do primeiro tempo; Eraldo, aos 6, Ricardo Goulart, aos 18 e 25 minutos do segundo tempo.

Árbitro: Ronei Cândido Alves
Auxiliares: Celso Luiz da Silva e Pedro Araújo Dias Cotta

Público: 1.929 pagantes
Renda: R$ 50.575 

Estádio: Castor Cifuentes, em Nova Lima, Minas Gerais     

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