quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fluminense não resiste ao Boca Juniors e perde por 2 a 0

Do Rio de Janeiro.
Por Bernardo Peregrino.



12/04/12 - Mesmo com o Engenhão lotado, o Fluminense perdeu para o Boca Juniors por 2 a 0, nesta quarta-feira (11), pela Taça Libertadores da América. O resultado classificou o Boca para as oitavas e manteve o tricolor na primeira posição do Grupo 4, mas ainda resta a definição de quem será o primeiro colocado – o Flu tem 12 pontos, o Boca, 10. Apesar de não ter grande valor em termos de classificação, o jogo mostrou que o Boca evoluiu taticamente em comparação à derrota sofrida em Buenos Aires para o Fluminense, também pela Libertadores.

Na foto, Cvitanich marca o primeiro e sai para comemorar
(Foto: EFE)

Parecendo não sentir o desfalque do craque Riquelme – apesar de não ser o mesmo de outros tempos, ainda mantém a classe –, o Boca começou a partida muito mais ligado no jogo do que o Fluminense. O tricolor sentia a pressão da equipe argentina na saída de bola e, por vezes, errava passes – principalmente com Edinho – na intermediária. Apesar da dificuldade inicial, foi o Flu quem teve a primeira chance. Deco tirou da cartola um de seus lançamentos e Fred matou no peito para, em seguida, chutar forte, obrigando Orión a fazer a defesa, aos 9.

A partida seguia disputada, mas com poucas chances de gol. Com 26 minutos jogados, Diguinho, que vinha com a bola dominada, adiantou demais e entrou de sola em Erviti. O volante merecia o vermelho, mas o árbitro só deu o cartão amarelo. Enquanto isso, Wellington Nem e Thiago Neves apareciam pouco para o jogo, ao passo que o Boca seguia levando perigo. Aos 33, os visitantes abriram o placar: Schiavi deu um chutão para frente, Leandro Euzébio tocou de cabeça para trás e Cvitanich ganhou de Diguinho para marcar. No último lance do primeiro tempo, W. Nem fez uma bela jogada pela direita e cruzou no segundo poste para Fred, que cabeceou para a defesa de Orión.

O segundo tempo começou de modo semelhante ao primeiro: muita marcação do Boca, pouca inspiração do Fluminense. Esse cenário permitiu que o time argentino levasse o jogo em banho-maria. O Flu só ameaçou aos 21, quando Deco lançou Thiago Neves na área, mas o camisa 7 não conseguiu acertar em cheio o voleio. Perto dos 30 minutos, de novo Deco levou perigo, ao bater uma falta de longe desviada em Santiago Silva. O desvio quase enganou Orión, que encaixou no meio do gol.

No minuto seguinte, porém, quem chegou ao gol foi o Boca. Santiago Silva achou Mouche na área pela direita, o atacante cruzou para o segundo poste e a bola cruzou toda a área. Jean ainda falhou na cobertura, permitindo que Sánchez Miño aparecesse para concluir, aos 30. Em seguida, o Boca passou a administrar o resultado, mas o Fluminense teve duas chances de diminuir: primeiro, aos 36, num chute de W. Nem; depois, num pênalti de Schiavi em W. Nem, flagrado pelo bandeira. Na cobrança, Rafael Moura bateu no canto direito de Orión, que defendeu, no fim do jogo. Se já não tinha forças para reagir, o Flu se entregou depois do pênalti perdido e saiu de campo sob vaias.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno (Lanzini), Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho (Jean), Diguinho, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred (Rafael Moura). 
Técnico: Abel Braga

Boca: Orión; Roncaglia, Insaurralde, Schiavi e Clemente Rodríguez; Ledesma, Erbes, Erviti (Sánchez Miño) e Chávez (Rivero); Cvitanich (Mouche) e Silva. 
Técnico: Julio César Falcioni

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