domingo, 15 de janeiro de 2012

Barboza tem melhor nocaute, Toquinho, a melhor finalização e Erick Silva é desqualificado

De Belo Horizonte. 

Com brasileiros em todas as lutas, o UFC 142, disputado na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, foi um prato cheio para os torcedores que lá compareceram. Dez lutas, sendo cinco no card preliminar e as outras cinco no principal, agitaram a noite carioca. A procura de ingressos foi mais tranquila do que no UFC disputado no Rio, em agosto de 2011, mas podia-se notar casa cheia. Um verdadeiro caldeirão para recepcionar os lutadores.

No card preliminar tivemos a vitória de Felipe “Sertanejo” sobre o canadense Antonio Carvalho, por pontos. Na segunda luta da noite, Mike Pyle derrotou o brasileiro Ricardo Fuch por nocaute. A disputa entre Yuri “Marajó” e o japonês Michihiro Omigawa deu vitória do brasileiro por pontos. Na disputa entre brasileiros, Gabriel “Napão” venceu Ednaldo “Lula” por finalização. Fechando o card preliminar, Thiago Tavares conseguiu uma vitória sobre o canadense Sam Stout, por decisão dos árbitros.

No principal, a expectativa maior estava voltada para a luta que valia o cinturão. A disputa era entre o brasileiro José Aldo Júnior e o estadunidense Chad Mendes. Victor Belfort e Anthony Johnson fizeram o segundo duelo mais aguardado. Ainda tivemos Edson Barboza x Terry Etim, Erick Silva x Carlo Prater e Rousimar “Toquinho” Palhares x Mike Massenzio.

Edson Barboza x Terry Etim
Foto: Marcelo Jesus - Uol
O brasileiro foi responsável pelo nocaute e melhor luta da noite e, com isso, levou para casa US$ 140 mil além do cachê da luta. O combate era de grande equilíbrio, mas com Barboza saindo-se um pouco melhor do que o o inglês Terry Etim.  No terceiro round, o fluminense colocou em prática suas técnicas de muay thai e com um chute rodado no rosto de Etim, que nem precisou ser completado com outros golpes, nocauteou Terry. O árbitro Mário Yamasaki interrompeu a luta logo após o golpe, com 2m02s do terceiro round. Edson soma sua 10 ª vitória no MMA e permanece invicto.

Erick Silva x Carlo Prater
Erick Silva comenta luta e, ao fundo, o árbitro Mario Yamasaki/Foto: André Durão - Globoesporte.com
A polêmica foi o ingrediente principal da luta. Erick Silva conseguiu o nocaute em cima do compatriota Carlo Prater, com apenas 29s de luta. Silva aplicou vários golpes na cabeça de Prater que não resistiu, mas o árbitro brasileiro Mario Yamasaki considerou que os socos foram ilegais, por alguns entrarem na nuca, segundo ele, o que não é permitido no MMA. Erick acabou perdendo por desqualificação. Na visão de Dana White, Yamasaki errou. “Houve uma decisão, a meu ver, errada por parte do árbitro, ma ele tomou muitas decisões certas no UFC. O que posso dizer é que Erick será pago como se tivesse vencido a luta, e seus próximos passos serão dados como se estivesse vindo de vitória”, disse o presidente do UFC. “Eu pedi ao Mário que olhasse para o telão e visse o replay, pois sabia que não havia golpeado a nuca do meu adversário. Ele disse que não poderia fazer isso”, lamentou Erick Silva.

Rousimar “Toquinho” x Mike Massenzio
Foto: André Durão - Globoesporte.com
Especialista em jiu-jistu brasileiro, Touquinho só precisou de 1m03s de luta para finalizar o estadunidense Mike Massenzio com uma chave de calcanhar. O mineiro alcançou sua 14ª vitória na carreira, sendo a 10ª por finalização, o que mostra sua alta técnica na arte marcial trazida para o Brasil pela família Grace. A vitória rendeu a Toquinho US$ 65 mil pela melhor finalização da noite.

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