quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vitória notável leva Vasco à semi

De Belo Horizonte. 


O Vasco marcou, tomou a virada, mas lutou, resistiu, acreditou e conseguiu os cinco gols necessários para a classificação. 
Foto: Jornal do Brasil
Os cruzmaltinos abriram o placar com Diego Souza, de pênalti, mas tomaram a virada. A reação era pouco provável, mas o Vasco acreditou e, com o dedo do técnico Cristóvão Borges que mudou a forma de jogar ao colocar Alecsandro no lugar de Éder Luís, conseguiu marcar os cinco gols que o levou para a semifinal. Dedé merece um destaque especial. O zagueiro marcou dois gols, participou do quinto, além de fazer uma brilhante exibição defensivamente.


O Vasco tomou conta de todo o primeiro tempo. Desde os minutos iniciais foi quem tomou a iniciativa do jogo, afinal, precisava vencer por três gols de diferença para conseguir a classificação direta para a fase seguinte. Antes de chegar ao ataque, a bola tinha que passar pelos pés de Juninho Pernambucano que, quase sempre, acionava Éder Luís na ponta direita.

A partida era dura. Brasileiros e peruanos faziam jogadas ás vezes truculentas, mas o experiente árbitro Carlos Amarilla conseguiu controlar a partida distribuindo cartões amarelos. Antes dos dez minutos, quatro jogadores já estavam amarelados. Apesar de ter Juninho, um especialista na função, as faltas não foram bem aproveitadas pelos vascaínos.

Élton acertou a trave de Llontop aos nove minutos. O Vasco não dava brechas. Dedé fez um primeiro tempo quase perfeito, como sempre. Os cruzmaltinos já mereciam o gol, quando Juninho foi derrubado na área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Diego Souza abriu o placar. A pressão dos cariocas prosseguiu, mas numa bobeada, os peruanos contra-atacaram fatalmente. Flores cruzou para Ruidíaz bater de primeira encobrindo Prass, que falhou no lance, aos 32.

Ao apito de Amarilla para encerrar a primeira etapa, começa a confusão entre jogadores do Vasdo e do Universitário. Na volta do intervalo, Antonio González e Diego Souza foram expulsos.
Foto: Marcelo Santiago/vasco.com.br
Não deu tempo para o Vasco respirar e Rabanal virou o jogo. Aos dois minutos, o meia arriscou de fora da área e a bola desviou em Dede para matar Prass. Um minuto depois o Vasco respondeu com Élton. O centroavante recebeu cruzamento de Juninho e cutucou de cabeça para empatar. Melhor no jogo, o Vasco conseguiu passar à frente novamente, aos 13 minutos. Dedé cruzou da ponta direita e o goleiro Llontop frangou ao deixar a bola passar por baixa de seu corpo.

Ranal resolveu ajudar e foi expulso após dar um tapa em Fagner. Cristóvão Borges colocou Alesandro no lugar de Éder Luís. A tática era simples: jogadas de linha de fundo e bolas alçadas na área. Foi assim que o Vasco chegou ao quarto gol, mas com um zagueiro. Dedé cabeceou após cruzamento de Alan, para marcar o seu segundo tento. Que partida de Dedé!

A superioridade brasileira era evidente. Os chilenos lutavam para não deixar o Vasco jogar, mas estava difícil. Aos 37 veio o gol do merecimento. Juninho cobrou escanteio, Dedé desviou e Alecsandro com a ponta da chuteira mandou para o fundo do gol. A partir daí foi só administrar a vantagem para classificar-se para a semifinal da Sul-Americana.

Ficha do jogo:

Vasco: Fernandro Prass; Fagner (Alan), Dedé, Renato Silva e Diego Rosa; Nilton, Felipe Bastos (Bernardo), Juninho Pernambucano e Diego Souza; Éder Luís (Alecsandro) e Nilton. Técnico: Cristóvão Borges

Universitário: Llontop; José Mendonza, Galván, John Galliquio (Néstor Duarte) e Jesús Rabanal; Antonio González, Rainer Torres, Pablo Vitti e Flore (Morel); Raúl Diaz e Johan Fano (Ampuero)

Local: estádio São Januário, no Rio de Janeiro

Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Auxiliares: Milciades Saldivar (PAR) e César Franco (PAR)

Público: 8.023 pagantes
Renda: R$137.120,00

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