De São Paulo.
Saudações a todos.
Conforme já falei anteriormente, o futebol deve fugir das padronizações que são impostas. Agora o problema é outro. Em vez de padronizar ele está retrocedendo, voltando no tempo e estabelecendo o conceito: Futebol das Cavernas. Com os clubes "nômades".
Após longos invernos, a Associação Portuguesa de Desportos, a querida Lusa, está de volta à série A do campeonato brasileiro, e melhor, retorna como campeã. Tá, e daí? Campeão da segunda divisão... e?
Desde o ano de fundação (1920), a Portuguesa NUNCA havia ganho um título a nível nacional, no futebol masculino. Isso representa um marco histórico para a histórica da "queridinha do Brasil", popularmente conhecida nos bordões dos narradores futebolísticos, o ápice de uma história repleta de alegrias e tristezas de altos e baixos.
Não mudando de estado, mudando os olhares para a zona leste, precisamente no bairro da Mooca, um bairro tipicamente italiano com características próprias, encontraremos o histórico Juventus, conhecido popularmente como o "Moleque Travesso". Já revelou Ataliba, Lima que depois foi para o Santos de Pelé.
Amigos, o que mais me intriga atualmente são os times-empresas que começaram a surgir no cenário futebolístico do Brasil. Grêmio Barueri, que vira Grêmio Prudente, Boa Esporte antigo Ituiutaba, e o atual Americana que era Guaratinguetá (há rumores de que o time está voltando para Guaratinguetá, pois o time não faz sucesso na cidade de Americana, cidade que tem o tradicional Rio Branco, quase centenário).
Pois bem, mudar de cidade significa um não confirmamento de raízes do clube, sem que o mesmo tenha um ligamento direto com a torcida. Creio que não seria de mau grado que os órgãos que regem o futebol no Brasil criasse punições para esses casos. É claro que esses clubes nômades são administrados com o único e exclusivo interesse financeiro.
Fico pensando e tenho pena dos jogadores dos clubes-nômades-empresa, que na hora das entrevistas não podem responder o chavão: Vamos trabalhar durante a semana, para vencer e alegrar o nosso torcedor. Imagino ele imaginando: Pô, mas não tem torcedor, o que falo agora?
Isso é mais um dos inúmeros casos do futebol, esporte fantástico, porém não único. Por esse motivo digo que na próxima coluna prometo que falarei sobre outros esportes. Prometo novidades!
A bola esteve comigo e passarei para o companheiro Eduardo Carmo, que mais do que eu, entende à quantas anda o futebol paulista, então, Edu é com você!
Até breve á todos e agradecimentos aos elogios sobre a minha postagem anterior quando falei do sistema de disputa de pontos corridos. Muito obrigado!
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