de Belo Horizonte.
Ontem foi a Argentina e a Colômbia, hoje o Brasil. O imponderável quis mesmo atacar este fim de semana e mostrar porque o futebol é apaixonante.
As estadunidenses são favoritas sempre que o assunto é futebol feminino, as japonesas figuravam entre os amantes do esporte, entre as seleções que figurariam na competição. Mas não foi bem assim.
No tempo normal ficou 2 a 2, nas penalidades, as americanas erraram as três primeiras cobranças e, mesmo jogando melhor ficaram com a prata do Mundial.
Foto: Reteurs
Estados Unidos e Japão fizeram mais cedo a final do Mundial de futebol feminino, em Frankfurt.
O primeiro tempo foi de domínio total das estadunidenses que criaram inúmeras oportunidades de marcar e chegaram a mandar duas bolas na trave. A seleção japonesa tentava conter o ímpeto das adversárias com bom toque de bola, mas em campo defensivo, sem objetividade. O zero a zero da etapa inicial não correspondeu ao futebol demonstrado pelas equipes. Apesar de menor posse de bola, os Estados Unidos é quem ditava o ritmo da partida e merecia até mesmo ter ido pro vestiário com uma grande vantagem.
Na etapa complementar as norte-americanas continuaram melhores e logo aos três minutos acertaram a trave da arqueira Kaihori. A pressão continuou até que o score fosse aberto, aos vinte e três. Alex Morgan recebeu espetacular lançamento de Rapinoe da intermediária defensiva pra ofensiva. A atacante dominou, invadiu a área e chutou na saída de Kaihori. As americanas continuavam a perder oportunidades. O Japão fez prevalecer a máxima do "quem não faz leva". Aos trinta e três Buehler afastou mal a bola que sobrou para Miyama frente a frente com Solo cutucar pro fundo da rede. Com o resultado, deu prorrogação.
Foto: Reuters
No fim do primeiro tempo prorrogativo, Morgan cruza para Wamback, livre no segundo pau, testar pro gol. Atrás no placar novamente, o Japão foi pra cima tentando o gol de empate, mas só conseguiu aos onze do segundo tempo. Após cobrança de escanteio de Miyaama, Sawa desviou de calcanhar no primeiro pau, a bola ainda bateu na defensiva e não deu chances para Solo. A decisão então foi pras penalidades.
Nos penais, as estadunidenses perderam as três primeiras cobranças, o Japão só precisou cobrar quatro para sacramentar o título mundial.
Cobraram pelos EUA: Boxx (Kaihori defendeu), Lloyd (por cima) e Heath (defendeu Kaihori).
Cobraram pelo Japão: Miyama, Kumagai e Sakaguchi converteram. Nagasato (defendeu Solo)
Ficha do Jogo:
Japão: Kaihori; Kinga, Iwashimizu, Kumagai e Sameshima; Sakaguchi, Ando (Y. Nagasato), Miyama (Iwabuchi), Kawasumi e Sawa; Ohno (Muruyama). Técnico: Norio Sasaki
Estados Unidos: Solo; Rampone, Buehler, Krieger e Le Pelbet; Boxx, O Reilly e Lloyd; Rapinoe (Heath), Cheney (Morgan) e Wambach. Técnica: Pia Sundhage
Local: Estádio de Frankfurt, em Frankfurt (Alemanha)
Árbitro: Bibiana Steinhaus (Alemanha) Assistentes: Marina Wozniak e Katrin Rafalski (ambas da Alemanha)
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