Matheus de Oliveira,
de Belo Horizonte.
O Vasco foi melhor, tentou, criou, teve várias oportunidades, mas não soube aproveitá-las. O Cruzeiro nas poucas chances que teve conseguiu balançar as redes três vezes e fazer um excelente resultado fora de casa.
O primeiro tempo foi de domínio total do time da casa. O Vasco foi pra cima desde o minuto inicial e explorava as laterais do Cruzeiro principalmente com Fágner tramando boas jogadas com Éder Luís. Éder que, inclusive, foi o melhor jogador da primeira etapa. Pate pra cima da marcação e quase sempre leva a melhor. Teve uma grande oportunidade para marcar aos aos vinte e um driblando a defesa, mas parando no goleiro Fábio.
O Cruzeiro foi para São Januário para ficar atrás, jogando no erro do Vasco que pouco erra. Com três volantes fixos a equipe não consegue ter uma boa saída de bola e erra muitos passes. Quando consegue chegar próximo ao gol de Fernando Prass, o Cruzeiro é burocrático com a bola e pouco finaliza.O time que foi para jogar no contra-ataque, quando tem a posse de bola não consegue imprimir velocidade mesmo jogando com Thiago Ribeiro e Wallyson no ataque. Numa das piores atuações da equipe na temporada, ela sofreu pressão da equipe cruzmaltina que teve maior posse e bola e domínio absoluto da partida.
Pro segundo tempo o Cruzeiro voltou melhor e o Vasco também não tirou o pé do acelerador. A partida ficou mais aberta. Aos nove minutos o Cruzeiro abriu o placar. Montillo cobrou escanteio da ponta direita e Leandro Guerreiro subiu sozinho escorando de cabeça no canto esquerdo de Fernando Prass.
Após o gol, o Vasco pressionou o time celeste, afinal, joga diante de sua torcida. O Cruzeiro conseguiu se segurar com o meio campo mais compactado e os volantes finalmente se entendendo. O Vasco parou de jogar pelos flancos e pelo meio praticamente não acha espaço. Cruzeiro dificultava as ações ofensivas dos cariocas.
A equipe mineira abdicou de atacar e queria garantir o resultado. Quando o time tem a bola faz a chamada cera técnica, prendendo a bola o máximo possível, mas sem pressa e sem o intuito de agredir para não sofrer contra-ataque. O Vasco foi só pressão até o fim da partida. Os cruzmaltinos foram com tudo para o ataque, às vezes até desordenadamente, mas levando sempre muito perigo à meta celeste. Numa das boas oportunidades, Fábio salvou numa cabeçada de Diego Souza. O gol não queria sair. Mas só pra um lado.
Após o gol, o Vasco pressionou o time celeste, afinal, joga diante de sua torcida. O Cruzeiro conseguiu se segurar com o meio campo mais compactado e os volantes finalmente se entendendo. O Vasco parou de jogar pelos flancos e pelo meio praticamente não acha espaço. Cruzeiro dificultava as ações ofensivas dos cariocas.
A equipe mineira abdicou de atacar e queria garantir o resultado. Quando o time tem a bola faz a chamada cera técnica, prendendo a bola o máximo possível, mas sem pressa e sem o intuito de agredir para não sofrer contra-ataque. O Vasco foi só pressão até o fim da partida. Os cruzmaltinos foram com tudo para o ataque, às vezes até desordenadamente, mas levando sempre muito perigo à meta celeste. Numa das boas oportunidades, Fábio salvou numa cabeçada de Diego Souza. O gol não queria sair. Mas só pra um lado.
Um minuto antes de esgotar o tempo regulamentar o Cruzeiro conseguiu liquidar a fatura com Montillo. O argentino recebeu lançamento e penetrou pela direita da grande área. Deu uma caneta sensacional em Dedé que ficou na saudade e chutou na saída de Fernando Prass. Logo depois, Ortigoza sofreu pênalti. Roger foi pra cobrança e marcou o terceiro do Cruzeiro em São Januário.
Eficiência. Seria essa a diferença do time de Cuca pro time de Joel? A eficiência ao invés do belo futebol ou foi apenas uma questão de sorte a vitória?
Ficha do Jogo:
Vasco: Fernando Prass; Fágner, Anderson Martins, Dedé e Márcio Careca (Ramón) ; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe e Diego Souza; Éder Luís e Alecsando (Elton). Técnico: Ricardo Gomes
Cruzeiro: Fábio; Victor, Naldo, Gil e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Fabrício, Leandro Guerreiro e Montillo; Thiago Ribeiro (Dudu) e Wallyson (Ortigoza). Técnico: Joel Santana
Local: São Januário/Rio de Janeiro-RJ
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos e Luiz Carlos Silva Teixeira
Público: 5.474 pagantes
Renda: R$ 128.825,00
Eficiência. Seria essa a diferença do time de Cuca pro time de Joel? A eficiência ao invés do belo futebol ou foi apenas uma questão de sorte a vitória?
Ficha do Jogo:
Vasco: Fernando Prass; Fágner, Anderson Martins, Dedé e Márcio Careca (Ramón) ; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe e Diego Souza; Éder Luís e Alecsando (Elton). Técnico: Ricardo Gomes
Cruzeiro: Fábio; Victor, Naldo, Gil e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Fabrício, Leandro Guerreiro e Montillo; Thiago Ribeiro (Dudu) e Wallyson (Ortigoza). Técnico: Joel Santana
Local: São Januário/Rio de Janeiro-RJ
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos e Luiz Carlos Silva Teixeira
Público: 5.474 pagantes
Renda: R$ 128.825,00
Fotos: Alexandr Vieira/VIPCOMM e Divulgação/Flick Vasco da Gama
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