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17/07/13 - O Olimpia é o único clube paraguaio a chegar às decisões da Copa Libertadores. São, no total, sete participações, contando a de 2013.
Portanto, foram seis decisões disputadas, e três títulos conquistados, um aproveitamento de 50%. Outro dado interessante, é que o Olimpia chegou às finais em todas as décadas, desde que a competição foi criada, em 1960. O que apenas reafirma o que vem sendo dito pela imprensa a respeito da tradicionalidade da equipe na competição.
Assim, teremos uma grande final nesta quarta-feira, dois grandes clubes. De um lado, o Atlético, considerado o melhor time da América; do outro o Olimpia, também com uma boa equipe e ainda com três títulos da competição.
Para saber um pouco mais sobre a história do Olimpia na chamada La Copa, diante do contexto decisão, trouxemos todas as finais de Libertadores envolvendo o clube paraguaio, confira:
1960 – Peñarol x Olimpia
O Olimpia foi finalista já na primeira edição da Libertadores, quando apenas os campeões nacionais disputavam a competição. No caso, os vencedores de Brasil, Argentina, Bolivia, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai e Peru. Ou, Bahia, San Lorenzo, Jorge Wilstermann, La U, Millonarios, Olimpia, Peñarol e Universitario*.
O Peñarol sagrou-se campeão após uma vitória por 1x0 no Centenário e um empate, 1x1, no estádio Manuel Ferreira, em Assunção.
*Universitário desistiu da disputa da competição
Assunção, 19 de junho de 1960
Estádio: Manuel Ferreira
Público: 20.000
Árbitro: José Luis Praddaude (Argentina).
OLÍMPIA: Árias, Arévalo, Peralta, P. Rojas, C. Lezcano, Echagúe, V. Rodríguez, Recalde, Doldán, P. Cabral, Osório.
PENAROL: Maidana, William Martínez, Salvador, Pino, Néstor Goncálvez, Aguerre, Luis Cubilla, Linazza, Alberto Spencer (Juan Eduardo Hohberg), Griecco, Borges.
Goles: Recalde (0) 20′; Luis Cubilla (P)83′.
Estádio: Manuel Ferreira
Público: 20.000
Árbitro: José Luis Praddaude (Argentina).
OLÍMPIA: Árias, Arévalo, Peralta, P. Rojas, C. Lezcano, Echagúe, V. Rodríguez, Recalde, Doldán, P. Cabral, Osório.
PENAROL: Maidana, William Martínez, Salvador, Pino, Néstor Goncálvez, Aguerre, Luis Cubilla, Linazza, Alberto Spencer (Juan Eduardo Hohberg), Griecco, Borges.
Goles: Recalde (0) 20′; Luis Cubilla (P)83′.
1979 – Olimpia x Boca Juniors
Pela segunda vez, o Olimpia chegaria a uma decisão de Libertadores, mas dessa vez contra o poderoso Boca Juniors, à época, bicampeão, em busca do terceiro título consecutivo, já que vencera as edições de 1977 e 1978.
Nas finais, o clube paraguaio foi vencedor, conquistando seu primeiro título, com uma vitória por 2x0 em Assunção e um empate sem gols em La Bombonera.
Estádio: La Bombonera (Buenos Aires, Argentina)
Data: 27 de julho de 1979
Público: 65.000
Boca Juniors: Gatti, Pernía, Sá, Capurro, Bordón, Benítez, Suñé, Zanabria (Salguero), Mastrángelo, Salinas e Rocha (Palacios) – Técnico: Juan Carlos Lorenzo
Olimpia: Almeida, Solalinde, Paredes, Jiménez, Piazza, Torres (Guasch), Kiese, Talavera, Isasi, Villalba e Aquino (Delgado) – Técnico: Luis Cubilla
Data: 27 de julho de 1979
Público: 65.000
Boca Juniors: Gatti, Pernía, Sá, Capurro, Bordón, Benítez, Suñé, Zanabria (Salguero), Mastrángelo, Salinas e Rocha (Palacios) – Técnico: Juan Carlos Lorenzo
Olimpia: Almeida, Solalinde, Paredes, Jiménez, Piazza, Torres (Guasch), Kiese, Talavera, Isasi, Villalba e Aquino (Delgado) – Técnico: Luis Cubilla
1989 – Atletico Nacional x Olimpia
Dez anos após seu primeiro título, o Olimpia voltava a decidir a competição mais importante do continente, dessa vez contra os colombianos do Atlético Nacional.
Após vitória paraguaia na primeira partida, 2x0 no Defensores del Chaco, os colombianos deram o troco no estádio El Campín, em Bogotá, vencendo por 2x0 e levando a decisão para os pênaltis. E deu 5x4 para o Atlético, primeiro colombiano a conquistar La Copa.
Estádio: El Campín (Bogotá, Colômbia)
Data: 31 de maio de 1989
Público: 50.000
Gols:
36’ – ATN 1×0 OLI (Miño – contra)
46’ – ATN 2×0 OLI (Usuriaga)
Atlético Nacional: Higuita; Carmona, Perea, Escobar e Gómez, Álvares, Fajardo (Arboleda), García e Arango (Pérez); Usuriaga e Tréllez – Técnico: Francisco Maturana
Olimpia: Almeida; Miño, Benítez, Chamas e Krausemann; Sanabria, Guasch, Neffa (González) e Bobadilla (Balbuena); Amarilla e Mendoza – Técnico: Luís Cubilla
Data: 31 de maio de 1989
Público: 50.000
Gols:
36’ – ATN 1×0 OLI (Miño – contra)
46’ – ATN 2×0 OLI (Usuriaga)
Atlético Nacional: Higuita; Carmona, Perea, Escobar e Gómez, Álvares, Fajardo (Arboleda), García e Arango (Pérez); Usuriaga e Tréllez – Técnico: Francisco Maturana
Olimpia: Almeida; Miño, Benítez, Chamas e Krausemann; Sanabria, Guasch, Neffa (González) e Bobadilla (Balbuena); Amarilla e Mendoza – Técnico: Luís Cubilla
1990 – Olimpia x Barcelona
Um ano após a derrota para o Atlético Nacional, em Bogotá, o Olimpia voltaria a se encontrar com os colombianos, mas dessa vez o Nacional de Medellín, e nas semifinais, quando os paraguaios venceram nos pênaltis pelo placar de 2x1.
Na decisão, o Barcelona de Guayaquil, primeiro clube equatoriano a alcançar as finais da competição. No primeiro jogo, em Assunção, vitória paraguaia, 2x0. E na volta, no Monumental de Barcelona, empate por 1x1. E a frustração do ano anterior seria esquecida, Olimpia bicampeão da Copa Libertadores da América.
Estádio: Monumental (Guayaquil, Equador)
Data: 10 de outubro de 1990
Público: 55.000
Gols:
62’ – BAR 1×0 OLI (Trobbiani)
81’ – BAR 1×1 OLI (Amarilla)
Barcelona: Morales; Izquierdo, Macías, Freddy Bravo e Guzmán (Proaño); Saralegui, Muñoz e David Bravo; Trobbiani, Urquillas e Acosta – Técnico: Miguel Brindisi
Olimpia: Almeida; Juan Ramírez, Miguel Ramírez, Fernández e Suárez; Guasch, Balbuena e Jara (González); Monzón, Samaniego e Amarilla (Sanabria) – Técnico: Luís Cubilla
Data: 10 de outubro de 1990
Público: 55.000
Gols:
62’ – BAR 1×0 OLI (Trobbiani)
81’ – BAR 1×1 OLI (Amarilla)
Barcelona: Morales; Izquierdo, Macías, Freddy Bravo e Guzmán (Proaño); Saralegui, Muñoz e David Bravo; Trobbiani, Urquillas e Acosta – Técnico: Miguel Brindisi
Olimpia: Almeida; Juan Ramírez, Miguel Ramírez, Fernández e Suárez; Guasch, Balbuena e Jara (González); Monzón, Samaniego e Amarilla (Sanabria) – Técnico: Luís Cubilla
1991 – Colo Colo x Olimpia
Pela terceira vez consecutiva, o Olimpia chegaria à decisão do torneio continental. Dessa vez, o desafio seria o Colo Colo, do Chile, país que ainda não havia erguido a bela (belíssima, maravilhosa, sensacional) taça da Libertadores.
Na semi, o Olimpia reencontrou um velho conhecido das meias-finais do ano anterior, o Nacional de Medellín. Mais uma vez, deu Olimpia, que nas finais empatou por 0x0 em casa e levou um 3x0 dos chilenos no estádio Monumental, em Santiago, amargando o vice pela terceira vez em sua história.
Estádio: Monumental (Santiago, Chile)
Data: 5 de junho de 1991
Público: 60.000
Gols:
12’ – COL 1×0 OLI (Pérez)
17’ – COL 2×0 OLI (Pérez)
84’ – COL 3×0 OLI (Herrera)
Colo Colo: Morón; Garrido, Miguel Ramírez, Margas e Mendoza (Herrera); Vilches, Espinoza, Pizarro e Peralta; Barticciotto e Pérez – Técnico: Mirko Jozic
Olimpia: Battaglia; Ramírez, Fernández, Casto e Suárez; Balbuena (Cubilla), Guasch, Jara e Monzón; Guirland e González – Técnico: Luís Cubilla
Data: 5 de junho de 1991
Público: 60.000
Gols:
12’ – COL 1×0 OLI (Pérez)
17’ – COL 2×0 OLI (Pérez)
84’ – COL 3×0 OLI (Herrera)
Colo Colo: Morón; Garrido, Miguel Ramírez, Margas e Mendoza (Herrera); Vilches, Espinoza, Pizarro e Peralta; Barticciotto e Pérez – Técnico: Mirko Jozic
Olimpia: Battaglia; Ramírez, Fernández, Casto e Suárez; Balbuena (Cubilla), Guasch, Jara e Monzón; Guirland e González – Técnico: Luís Cubilla
2002 – Olimpia x São Caetano
Sem dúvidas, uma das finais mais avulsas da história da competição. Não, uma não, a mais! Em ascensão desde 2000, a equipe brasileira decidiu o título nacional por dois anos consecutivos, 2000 e 2001, vice em ambas. Até que em 2002, o destino reservou ao modesto São Caetano, a decisão do título da Copa Libertadores da América.
À época, muita gente torceu para o popular Azulão, que venceu o Olimpia em pleno Defensores del Chaco, por 1x0. No jogo da volta, o São Caetano abriu o placar, mas sofreu a virada e o jogo foi para os pênaltis.
Nas penalidades, eles, os Deuses do Futebol não permitiram a consumação: o São Caetano levantar aquela esplendorosa taça da Libertadores. Então, Caballero deu o golpe de misericórdia e consagrou não só o Olimpia, mas o futebol.
Estádio: Pacaembu (São Paulo)
Público: 40.000 pessoas
Árbitro: Oscar Julián Ruiz (Colômbia)
Assistentes: Oswaldo Diaz e Eduardo Botero (Colômbia)
Gols: Aílton (São Caetano), aos 31 do 1º tempo; Córdoba (Olimpia), aos 4, e Báez (Olimpia), aos 14 do 2º tempo
São Caetano: Sílvio Luiz; Russo, Daniel, Dininho e Rubens Cardoso; Marcos Senna, Adãozinho, Aílton (Vágner) e Robert (Serginho); Somália e Anaílson (Marlon). Técnico: Jair Picerni
Olimpia: Tavarelli; Isasi, Cáceres, Zelaya e Da Silva; Enciso, Quintana, Orteman e Córdoba (Caballero); Benitez (López) e Báez (Franco). Técnico: Nery Pumpido
Público: 40.000 pessoas
Árbitro: Oscar Julián Ruiz (Colômbia)
Assistentes: Oswaldo Diaz e Eduardo Botero (Colômbia)
Gols: Aílton (São Caetano), aos 31 do 1º tempo; Córdoba (Olimpia), aos 4, e Báez (Olimpia), aos 14 do 2º tempo
São Caetano: Sílvio Luiz; Russo, Daniel, Dininho e Rubens Cardoso; Marcos Senna, Adãozinho, Aílton (Vágner) e Robert (Serginho); Somália e Anaílson (Marlon). Técnico: Jair Picerni
Olimpia: Tavarelli; Isasi, Cáceres, Zelaya e Da Silva; Enciso, Quintana, Orteman e Córdoba (Caballero); Benitez (López) e Báez (Franco). Técnico: Nery Pumpido
Atlético Mineiro x Olimpia
Os paraguaios chegaram à competição via pré-Libertadores, em um grupo complicadíssimo, que ainda tinha Newell's Old Boys, La U e Deportivo Lara. O Olimpia classificou-se em primeiro, quatro pontos à frente dos argentinos. Até a final, passaram por Tigre, Fluminense e Santa Fé.
Já o Atlético, sensação da competição, primeiro lugar geral, reencontrou o São Paulo nas oitavas, e ainda passou por Tijuana e Newells antes de encontrar o Olimpia.
Quem vence?
Estádio: Mineirão
Público: 64.000 pessoas
Árbitro: Wimar Roldan (Colômbia)
Assistentes: Humberto Clavijo, Eduardo Ruiz
Atlético Mineiro: Victor, Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva, Richarlyson. Pierre e Donizete. Ronaldinho, Diego Tardelli, Bernard e Jô. Técnico: Cuca
Olimpia: Martín Silva; Julio Manzur, Herminio Miranda, Salustiano Candia; Ricardo Mazacotte, Wilson Pittoni, Eduardo Aranda, Nelson Benítez, Matías Giménez, Alejandro Silva e Salgueiro. Técnico: Ever Hugo Almeida.
Público: 64.000 pessoas
Árbitro: Wimar Roldan (Colômbia)
Assistentes: Humberto Clavijo, Eduardo Ruiz
Atlético Mineiro: Victor, Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva, Richarlyson. Pierre e Donizete. Ronaldinho, Diego Tardelli, Bernard e Jô. Técnico: Cuca
Olimpia: Martín Silva; Julio Manzur, Herminio Miranda, Salustiano Candia; Ricardo Mazacotte, Wilson Pittoni, Eduardo Aranda, Nelson Benítez, Matías Giménez, Alejandro Silva e Salgueiro. Técnico: Ever Hugo Almeida.
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