Após vencerem clássicos da semi, equipes mineira e carioca, líderes da Superliga, medem forças também na Copa Brasil
De Abaeté, Minas Gerais.
Por Júlia Alves.
29/01/2016 - Confirmando os seus
bons retrospectos recentes em clássicos, Dentil/Praia Clube e Rexona-Ades
venceram os seus confrontos nas semifinais e se enfrentam, neste sábado (30), na
decisão da Copa Brasil de Vôlei Feminino. A equipe de Uberlândia, vice-líder da Superliga, se impôs
e superou o Camponesa/Minas pela quinta vez em cinco clássicos na temporada, dessa vez por 3 sets a 0, com parciais de 26/24, 25/22 e
25/18. O time do Rio de Janeiro, líder da liga, teve vida mais difícil diante do Vôlei Nestlé,
de Osasco, no duelo mais tradicional do país. As comandadas do técnico
Bernardinho derrotaram a equipe paulista por 3 sets a 1, com parciais de 25/22,
25/19, 20/25 e 30/28. As duas partidas da semifinal foram acompanhadas por
2.600 torcedores, no Ginásio Taquaral, em Campinas (SP), que também será palco
da grande final das 21h30 deste sábado (30).
Jogadoras do
Dentil/Praia Clube comemoram vitória.
(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)
(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)
Dentil/Praia Clube mantém aproveitamento máximo contra o Camponesa/Minas
Até
então, eram quatro clássicos entre Praia e Minas na temporada, todos
com vitória do time do Triângulo Mineiro. Dessa vez, o clássico mineiro
começou equilibrado. No primeiro set, as duas equipes apresentaram
rendimentos semelhantes,
com muitos erros no saque e na defesa. O Praia Clube esteve à frente
nos dois tempos técnicos, 8 a 6 e 16 a 15. Na reta final, o Minas abriu
uma pequena vantagem, 22 a 20, porém, o time de Uberlândia reverteu a
diferença
e venceu a primeira parcial em 26 a 24.
O Minas teve um início avassalador no segundo set. Com Carla no saque, a equipe da capital mineira abriu 6 a 0. O Praia Clube tratou logo de correr atrás do prejuízo e, já no primeiro tempo técnico, a diferença havia caído para dois pontos, 8 a 6. O restante do set foi equilibrado, com os dois times brigando pela ponta do marcador. Até que no fim, o Praia conseguiu uma boa sequência e fechou a parcial em 25 a 22.
Faltando apenas mais um
set para vencer a partida, o Praia Clube dominou toda a terceira
parcial. Sob o comando das estrangeiras Ramirez e Alix, o time do Triângulo Mineiro já tinha quatro pontos de vantagem na primeira parada técnica. Sem
conseguir uma reação, o Minas viu a diferença crescer no marcador e
a sua desvantagem chegar a sete pontos, 20 a 13. Em situação confortável, o
Praia Clube conquistou a classificação para a final, após vencer o set em 25 a
18.
(Foto: Wander
Roberto/Inovafoto/CBV)
Rexona-Ades confirma favoritismo contra Vôlei Nestlé
O Rexona-Ades, líder da Superliga Feminina de Vôlei, mostrou
um grande volume de jogo desde o princípio. Sem dar chances para o adversário,
o time comandado por Bernardinho apresentou muita força no ataque e efetividade
no saque. Jogando dessa forma, a equipe do Rio esteve em vantagem nas duas
paradas técnicas, 8 a 4 e 16 a 9. O Nestlé conseguiu uma reação
aproveitando o bom momento da ponteira Gabi e os erros do oponente e assim a
diferença caiu para apenas um ponto, 23 a 22. No entanto, o Rexona não deixou o
set escapar e fechou em 25 a 22.
Assim como no fim do
primeiro set, a equipe do Rio começou o segundo cometendo erros, que deixaram a
partida equilibrada. Com o saque encaixado e o ataque voltando a funcionar, o Rexona
deslanchou no set e, com uma sequência de sete pontos, abriu 18 a 12. Por
forçar mais o jogo, o time carioca continuou cedendo mais pontos para o
adversário. Mesmo com grande atuação de Gabi, o time de Osasco não foi capaz de
reverter a diferença e o Rexona venceu por 25 a 19.
Pela primeira vez no
jogo, o time paulista foi superior e esteve à frente nos dois primeiros tempos
técnicos, 8 a 7 e 16 a 12. O rendimento do Nestlé cresceu juntamente com
Adenízia, que, vibrante, chamou a responsabilidade e foi bem utilizada pela
levantadora Dani Lins. O Rexona, sem conseguir aproveitar os contra-ataques,
deixou de ser efetivo nas viradas de bola. A diferença chegou a apenas um
ponto, porém, o momento do Nestlé era melhor e as comandadas de Luizomar
fecharam em 25 a 20.
Como se o terceiro set
houvesse sido apenas um erro de percurso, o Rexona voltou a ser superior e teve
a vantagem no início de quarto set, 14 a 10. Porém, Osasco mostrou que não
iria facilitar para o oponente e, depois de boas alterações de seu treinador, diminuiu
a diferença. Com Adenízia nas bolas de confiança (até na saída de rede), e o bloqueio aparecendo bem, a
equipe paulista deixou tudo igual, 19 a 19. Na reta final, os dois times
tiveram várias chances para fechar o set, que só foi decido no trigésimo ponto.
Após muita emoção, o Rexona venceu a parcial por 30 a 28 e garantiu a vaga na
decisão.
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