Vice em 2006, Bleus contam com grande atuação do MVP Ngapeth e Rouzier para fazer 3 a 0
De Vitória da Conquista (BA).
Por João Vítor
Marques.
19/07/2015 – Independentemente de quem saísse campeão neste domingo na decisão da Liga Mundial de Vôlei, a final já poderia ser encarada como uma espécie de "surpresa". A França chegou à fase decisiva, disputada no Rio de Janeiro, após ser campeã da segunda divisão. Na fase final, bateu nada mais nada menos que o Brasil (resultado que foi o responsável por eliminar a equipe anfitriã); e na semi, tirou a forte Polônia. Do outro lado, uma forte Sérvia, terceiro melhor time da chave brasileira na etapa classificatória e que bateu os Estados Unidos na semifinal. E no fim, foram os franceses quem escreveram a história.
Diferente do que aconteceu na semifinal contra os EUA, o apoio dos torcedores brasileiros que coloriram o Maracanãzinho de verde e amarelo não deu força suficiente à Sérvia na decisão da Liga Mundial. Dominando boa parte do jogo e encaixando saque e recepção, os franceses venceram por 3 sets a 0, com parciais 25/19, 25/21 e 25/23, e ficaram com o título inédito.
Diferente do que aconteceu na semifinal contra os EUA, o apoio dos torcedores brasileiros que coloriram o Maracanãzinho de verde e amarelo não deu força suficiente à Sérvia na decisão da Liga Mundial. Dominando boa parte do jogo e encaixando saque e recepção, os franceses venceram por 3 sets a 0, com parciais 25/19, 25/21 e 25/23, e ficaram com o título inédito.
Foi a segunda final disputada pela França da Liga Mundial. Em 2006, a equipe ficou com o vice após derrota por 3 a 2 para o Brasil. Neste domingo, o título veio sob a liderança do marrento Earvin Ngapeht e do decisivo Rouzier. Eles foram os principais pontuadores da final, com 17 pontos.
Destaque da Sérvia, que nunca conquistou o título da Liga Mundial (cinco pratas e três bronzes), o oposto Atanasijevic fez dez pontos. Já o jovem ponteiro Uros Kovacevic pontuou sete vezes.
MVP e mais um - A seleção da Liga Mundial 2015 teve dois franceses: o melhor ponteiro e MVP Earvin Ngapeth e o levantador Benjamin Toniutti. Completaram a lista o oposto sérvio Aleksandar Atanasijevic, o ponteiro polonês Michal Kubiak, o central americano Max Holt e o também meio de rede sérvio Srecko Lisinac, além do líbero polonês Pawel Zatorski.
MVP e mais um - A seleção da Liga Mundial 2015 teve dois franceses: o melhor ponteiro e MVP Earvin Ngapeth e o levantador Benjamin Toniutti. Completaram a lista o oposto sérvio Aleksandar Atanasijevic, o ponteiro polonês Michal Kubiak, o central americano Max Holt e o também meio de rede sérvio Srecko Lisinac, além do líbero polonês Pawel Zatorski.
Quando a bola subiu...
Mal na recepção, a Sérvia viu Tillie emendar cinco saques seguidos e a França abrir 5 a 0 logo de cara. Os contra-ataques em bolas na entrada de rede com Ngapeth só cessaram quando Podrascanin finalmente fez o primeiro ponto sérvio. O desequilíbrio inicial, no entanto, durou pouco: 7 a 7. Depois, o ataque francês voltou a funcionar, com uma maior variação de jogadas. Isso, aliado à força do saque, fez com que a equipe abrisse 17 a 13 após uma bela bola na diagonal de Rouzier. Principal pontuador da Sérvia no torneio, Atanasijevic pontuou sete vezes, mas não foi suficiente. Nem mesmo a mudança de levantadores deu gás à Sérvia. Confiantes, os franceses fecharam o primeiro set em 25 a 19 em novo ataque de Ngapeth.
A Sérvia voltou melhor no segundo set e equilibrou a
partida. O saque começou a entrar e a equipe chegou a abrir dois pontos no
início. Pelo lado da França, a dupla Ngapeth e Rouzier dividia a
responsabilidade para levar a seleção ao primeiro tempo técnico em vantagem: 8
a 7. O cansaço após semifinais definidas em tie-breaks parecia atrapalhar o desempenho
das equipes, que começaram a errar mais. Ponto a ponto, a França só conseguiu
abrir vantagem após saque do melhor sacador do torneio: Le Roux, que fez 16 a
14. Atanasijevic tentava encarar o bloqueio, mas não passou por Le Goff e viu o
adversário aumentar a distância no placar. Nas pontas e no centro, o levantador
Toniutti distribuía bem as bolas com o passe na mão. Com isso, a Sérvia não
conseguiu marcar o ataque adversário e viu a França fechar o set em 25 a 21
após erro de saque de Okolic.
A volta de Nikola Kovacevic à equipe deu gás extra no terceiro set à Sérvia,
que chegou ao primeiro tempo técnico em vantagem: 8 a 6. A jovem estrela Uros
Kovacevic começou a aparecer para dividir a responsabilidade com Atanasijevic,
que sumiu no segundo set. A França continuou explorando bem as bolas de meio e
buscou o empate em 10 a 10. Após marcação de dois toques do levantador
adversário, os franceses passaram à frente em 14 a 13. Apesar de uma sequência
de erros, a Sérvia cresceu no ataque, distribuiu melhor as bolas e virou para
19 a 17.
Uma bomba no saque de Starovic, que resultou em ace, fez a torcida brasileira no Maracanãzinho explodir em apoio à Sérvia. Mas o “monstro” Ngapeth acordou e a França foi buscar uma desvantagem de quatro pontos: 22 a 22. E não bastava técnica aos franceses, a sorte também tinha escolhido um lado. No momento chave da partida, Le Roux encaixou um saque que tocou na fita e caiu cruelmente no chão: 24 a 23. Para fechar e garantir o título inédito, Rouzier encarou o bloqueio adversário e colocou no chão: 25 a 23 e 3 sets a 0.
Uma bomba no saque de Starovic, que resultou em ace, fez a torcida brasileira no Maracanãzinho explodir em apoio à Sérvia. Mas o “monstro” Ngapeth acordou e a França foi buscar uma desvantagem de quatro pontos: 22 a 22. E não bastava técnica aos franceses, a sorte também tinha escolhido um lado. No momento chave da partida, Le Roux encaixou um saque que tocou na fita e caiu cruelmente no chão: 24 a 23. Para fechar e garantir o título inédito, Rouzier encarou o bloqueio adversário e colocou no chão: 25 a 23 e 3 sets a 0.
Trajetória do campeão
Num grupo relativamente simples, com Japão, República Tcheca
e Coréia do Sul, a França não se descuidou e venceu todos os 12 jogos da
primeira fase, onde esteve no chamado "Segundo Grupo", uma espécie de segunda divisão. Depois, outros dois triunfos sobre Argentina e Bulgária foram necessários para a classificação à fase final do grupo principal, com os melhores times do torneio. Apesar das
boas atuações anteriores, foi neste momento que a equipe comandada por Laurent
Tillie provou que vinha mesmo forte para a competição. Vitória contra o Brasil
em pleno Maracanãzinho e derrota para os EUA, atuais campeões da Liga Mundial:
classificação emocionante, no saldo de pontos, deixando o Brasil de fora.
Na semifinal contra os poloneses, campeões do mundo em 2014, vitória heroica e classificação histórica para a decisão do torneio. Antonin Rouzier, Ngapeth e os reservas Jaumel e Sidibe foram os grandes destaques da França na vitória suada por 3 sets a 2. Na decisão deste domingo contra a Sérvia, o título inédito veio numa atuação de gala de Ngapeth e Rouzier. 3 sets a 0 e uma aula de voleibol veloz e com poucos erros.
Ficha do jogo:
Sérvia 3 x 0 França
19/25,
21/25, 23/25
SÉRVIA:
Começaram: Jovovic
(1 ponto), Nikola Kovacevic (5), Uros Kovacevic (7), Atanasijevic (10),
Podrascanin (4) e Lisinac (7). Líbero: Rosic.
Entraram: Petric (1), Kostic (0), Starovic (4),
Okolic (0), Stankovic (3) e Ivovic (3).
Técnico: Nikola Grbic.
FRANÇA:
Começaram: Benjamin Toniutti
(0), Antonin Rouzier (17), Kevin Tillie (6), Earvin Ngapeth (17), Nicolas Le
Goff (7), Kevin Le Roux (6). Líbero: Jenia Grebennikov.
Técnico: Laurent
Tillie
Final da Liga Mundial de Vôlei 2015
Local: Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 19/07/2015
Horário: 11h30 (de Brasília)
Maiores pontuadores: Earvin Ngapeth e Rouzier, com 17 pontos
Arbitragem: Andrey Zenovich (Rússia), Juraj
Mokry (Eslováquia)
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