Unilever consegue grande virada sobre o Sollys/Nestlé e é campeã da Superliga Feminina pela oitava vez
De Aracaju.
Por Helena Sader.
07/04/2013 - A verdade é que o jogo que marcava a manhã deste domingo (7) seria espetacular. Afinal, os times da Unilever e do Sollys/Nestlé fazem a final da Superliga Feminina de Vôlei há nove anos. Alguns apontavam a equipe de Osasco, atual campeã mundial, como a favorita. Para Bernardinho, técnico da equipe do Rio de Janeiro, a partida que definiria o melhor time brasileiro de 2012/13 seria uma surpresa. Bom, de certo modo, o comandante da seleção brasileira masculina estava correto.
Neste domingo, Unilever e Sollys/Nestlé fizeram uma partida espetacular no Ginásio do Ibirapuera. A equipe do Rio de Janeiro venceu a equipe de Osasco numa virada histórica de 3 sets a 2 (22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9) e se sagrou octacampeã no campeonato brasileiro de clubes. Unilever e Sollys apresentam grande rivalidade em quadra e, agora, são oito títulos para o Rio de Janeiro, enquanto apenas cinco ficam para Osasco.
Com 22 pontos cada, a ponteira Natália e a oposta Sarah Pavan foram as maiores pontuadoras da Unilever e da partida. Já Fofão, levantadora de 43 anos, ficou com o Troféu VivaVôlei por ter sido considerada a melhor em quadra. Com 17, Sheilla foi a principal marcadora do Sollys.
Neste domingo, Unilever e Sollys/Nestlé fizeram uma partida espetacular no Ginásio do Ibirapuera. A equipe do Rio de Janeiro venceu a equipe de Osasco numa virada histórica de 3 sets a 2 (22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9) e se sagrou octacampeã no campeonato brasileiro de clubes. Unilever e Sollys apresentam grande rivalidade em quadra e, agora, são oito títulos para o Rio de Janeiro, enquanto apenas cinco ficam para Osasco.
Com 22 pontos cada, a ponteira Natália e a oposta Sarah Pavan foram as maiores pontuadoras da Unilever e da partida. Já Fofão, levantadora de 43 anos, ficou com o Troféu VivaVôlei por ter sido considerada a melhor em quadra. Com 17, Sheilla foi a principal marcadora do Sollys.
As campeãs.
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)
O jogo
É claro que a expectativa para a partida era de um espetáculo para a torcida. Mas, poucos imaginavam que seria desta forma. No início da partida, o Osasco de Luizomar Moura estava imbatível, principalmente no sistema defensivo. Foi o principal fundamento que fez o Sollys vencer os dois primeiros sets. A atacante Fernanda Garay apareceu bastante e deu gás à equipe nas etapas iniciais. Enquanto isso, a Unilever, que jogava sem a norte-americana Logan Tom, não apresentava novidades, e a canadense Sarah Pavan, destaque da competição, estava apagada.
Era percebido também certo desconforto emocional por parte das duas equipes, o que prejudicou bastante o começo da partida. Depois de abrir cerca de cinco pontos, o Osasco deixou o Rio de Janeiro empatar a partida. Isso irritou o técnico Luizomar, que preferiu dar uma parada no jogo. A interrupção do técnico fez as jogadoras "colocarem a cabeça no lugar" e conseguirem fechar o primeiro set por 25/22.
A segunda etapa foi bastante similar à primeira. O Sollys começou voando no ataque e a Unilever não conseguia se achar no jogo, abusando de erros infantis. Dessa forma, a equipe de Osasco ficava mais próxima do título, depois da vitória no segundo set por 25/19.
Mas se as jogadoras do Sollys pensavam que a partida já estava definida, estavam bem enganadas. No terceiro set, a Unilever se transformou. Jogadoras que estavam discretas nos primeiros sets, resolveram brilhar. Principalmente a ponteira Natália, que renovou as esperanças do Rio de Janeiro com seus saques. O terceiro set foi fechado pelo placar de 25/20. Na quarta etapa da disputa, o cenário que dominava a partida até então mudou completamente. O Sollys, abalado pela derrota do set anterior, sofreu um apagão. Era nítida a aparência desconfortável das jogadoras e a Unilever aproveitou disso para empatar a partida nos sets, pelo largo placar de 25/15.
Nada melhor que uma final decidida no tie-break. O embalo da Unilever pesou nas costas das jogadoras de Osasco. Natália e Sarah Pavan, do Rio, estavam voando. E a recuperação no jogo deu gás. Não deu outra, a Unilever venceu o set decisivo por 15/9 e é octacampeã da Superliga de Vôlei.
O Rio de Bernardinho é campeão pela oitava vez da Superliga.
(Foto: Marcelo Pereira/Terra)
Ficha do jogo:
Sollys/Nestlé 2x3 Unilever
22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9
Sollys: Fabíola (5), Sheilla (17), Fê Garay (15), Jaqueline (13), Adenízia (12) e Thaisa (14). Líbero: Camila Brait
Entraram: Ivna (1), Karine e Gabi (1)
Técnico: Luizomar de Moura
Unilever: Fofão (1), Sarah Pavan (22), Gabi (7), Natália (22), Juciely (16) e Valeskinha (9). Líbero: Fabi
Entraram: Amanda, Regiane e Roberta
Técnico: Bernardinho
Local: Ginásio do Ibirapuera, São Paulo
Público: 9.397 pessoas
Arbitragem: Anderson Caçador (MG) e Silvio Silveira (RS)
Muito boa a matéria, passando as informações de maneira simples, porém completas.
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