De Belo Horizonte.
Por Winicyus Gonçalves.
27/06/2012 - A contagem regressiva para Londres não poderia começar melhor. Na estreia da seleção brasileira no Torneio Eletrobrás, vitória tranquila por 73 a 49 no Ginásio Milton Olaio Filho, em São Carlos, contra a Nova Zelândia, no fim desta terça (26). A noite brasileira foi marcada principalmente pela volta de Nenê à seleção e à sua cidade natal, e pela estreia de Larry Taylor, americano naturalizado brasileiro.
No jogo, o Brasil se destacou pela forte defesa e marcação sob pressão do primeiro tempo. Protagonistas da noite, Nenê e Larry foram discretos. O pivô cresceu na segunda parte do jogo e saiu de quadra com nove pontos e cinco rebotes. O armador foi banco de Raulzinho durante boa parte do tempo, mas teve bons lances enquanto jogou e fez quatro pontos. O maior destaque, porém, foi Marquinhos: fez 14 pontos.

Marquinhos, o cestinha da partida.
(Foto: Gaspar Nóberga/Inovafoto)
(Foto: Gaspar Nóberga/Inovafoto)
A seleção estava longe de estar completa. Com as ausências de Leandrinho, sem seguro, Tiago Splitter e Marcelinho Huertas, poupados, Magnano montou o time com Raulzinho na armação e Anderson Varejão no banco. Mas nem deu tempo de ver como a equipe se portava. No primeiro quarto, apenas Augusto e Nezinho, que disputaram o Sul-Americano com o Brasil B, não entraram em quadra.
O ritmo diminuiu no segundo quarto. Ainda em início de preparação, a equipe diminuiu o ritmo e afroxou a marcação. Mesmo assim, a Nova Zelândia pouco fez. E Magnano continuou fazendo suas mudanças. Apenas Augusto não levantou do banco e o técnico argentino viu o Brasil aumentar o número de erros. Só que os rivais facilitavam a vida dos brasileiros.
O ataque neozelandês errou lances seguidos, e o Brasil aproveitou para ampliar a diferença no placar. Apesar de um rendimento muito ruim nos lances livres - apenas três pontos em oito oportunidades -, a seleção chegou ao fim do primeiro tempo com uma boa vantagem: 33 a 16.
Ao perceber a facilidade do jogo, o Brasil relaxou. Passou apenas a controlar o ritmo da partida e a vantagem no placar. Foi assim até o fim. Ainda deu tempo para o “dono da casa” Nenê ser ovacionado pela torcida com uma bela enterrada. No fim, vitória tranquila por 73 a 49.
Brasil: Raulzinho (8 pontos e 3 rebotes), Alex (5 pontos e 2 rebotes), Marquinhos (14 pontos e 3 rebotes), Guilherme Giovannoni (9 pontos e 3 rebotes) e Nenê (9 pontos, 5 rebotes, 4 assistências e 2 tocos). Depois: Marcelinho (10 pontos e 3 rebotes), Larry (4 pontos e 3 rebotes), Caio Torres (5 pontos e 3 rebotes), Vitor Benite (5 pontos e 2 rebotes), Anderson Varejão (2 pontos e 6 rebotes), Augusto (2) e Nezinho. Técnico: Rubén Magnano.
Nova Zelândia: Tait (5 pontos), Bartlett (6), Kenny (2), Vukona, Webster (8), Allen (5), Trueman (2), Bloxham, Loe (2), Frank (7), Henry (6), Pledger (6). Técnico: Nenad Vucinic.
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