quarta-feira, 27 de junho de 2012

Com Nenê de volta e estreia de Larry, Brasil vence a Nova Zelândia

De Belo Horizonte.
Por Winicyus Gonçalves.


27/06/2012 - A contagem regressiva para Londres não poderia começar melhor. Na estreia da seleção brasileira no Torneio Eletrobrás, vitória tranquila por 73 a 49 no Ginásio Milton Olaio Filho, em São Carlos, contra a Nova Zelândia, no fim desta terça (26). A noite brasileira foi marcada principalmente pela volta de Nenê à seleção e à sua cidade natal, e 
pela estreia de Larry Taylor, americano naturalizado brasileiro. 

No jogo, o Brasil se destacou pela forte defesa e marcação sob pressão do primeiro tempo. Protagonistas da noite, Nenê e Larry foram discretos. O pivô cresceu na segunda parte do jogo e saiu de quadra com nove pontos e cinco rebotes. O armador foi banco de Raulzinho durante boa parte do tempo, mas teve bons lances enquanto jogou e fez quatro pontos. O maior destaque, porém, foi Marquinhos: fez 14 pontos.

                                  Marquinhos na partida de basquete do Brasil contra a Nova Zelândia (Foto: Gaspar Nóbrega  / Inovafoto)
Marquinhos, o cestinha da partida. 
(Foto: Gaspar Nóberga/Inovafoto)


A seleção estava longe de estar completa. Com as ausências de Leandrinho, sem seguro, Tiago Splitter e Marcelinho Huertas, poupados, Magnano montou o time com Raulzinho na armação e Anderson Varejão no banco. Mas nem deu tempo de ver como a equipe se portava. No primeiro quarto, apenas Augusto e Nezinho, que disputaram o Sul-Americano com o Brasil B, não entraram em quadra.

O ritmo diminuiu no segundo quarto. Ainda em início de preparação, a equipe diminuiu o ritmo e afroxou a marcação. Mesmo assim, a Nova Zelândia pouco fez. E Magnano continuou fazendo suas mudanças. Apenas Augusto não levantou do banco e o técnico argentino viu o Brasil aumentar o número de erros. Só que os rivais facilitavam  a vida dos brasileiros. 

O ataque neozelandês errou lances seguidos, e o Brasil aproveitou para ampliar a diferença no placar. Apesar de um rendimento muito ruim nos lances livres - apenas três pontos em oito oportunidades -, a seleção chegou ao fim do primeiro tempo com uma boa vantagem: 33 a 16.

Ao perceber a facilidade do jogo, o Brasil relaxou. Passou apenas a controlar o ritmo da partida e a vantagem no placar. Foi assim até o fim. Ainda deu tempo para o “dono da casa” Nenê ser ovacionado pela torcida com uma bela enterrada. No fim, vitória tranquila por 73 a 49.

O Brasil faz sua segunda partida nesta quarta, contra a Nigéria, às 21h30, e encerra sua participação contra a Grécia, que venceu os nigerianos nesta terça por 88 a 76.

Brasil
: Raulzinho (8 pontos e 3 rebotes), Alex (5 pontos e 2 rebotes), Marquinhos (14 pontos e 3 rebotes), Guilherme Giovannoni (9 pontos e 3 rebotes) e Nenê (9 pontos, 5 rebotes, 4 assistências e 2 tocos). Depois: Marcelinho (10 pontos e 3 rebotes), Larry (4 pontos e 3 rebotes), Caio Torres (5 pontos e 3 rebotes), Vitor Benite (5 pontos e 2 rebotes), Anderson Varejão (2 pontos e 6 rebotes), Augusto (2) e Nezinho. Técnico: Rubén Magnano.

Nova Zelândia
: Tait (5 
pontos), Bartlett (6), Kenny (2), Vukona, Webster (8), Allen (5), Trueman (2), Bloxham, Loe (2), Frank (7), Henry (6), Pledger (6). Técnico: Nenad Vucinic.

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