De Belo Horizonte.
Thierry Daniel Henry, o Henry, 34 anos, carrasco brasileiro na Copa de 2006, está de volta ao Arsenal. Ele retorna ao clube inglês por dois meses, cedido pelo New York Red Bulls, dos Estados Unidos, num contrato de empréstimo. Henry retorna no mesmo período em que o clube inglês perderá Gervinho e Chamakh para a Copa Africana de Nações.
Comemore, Henry!
(Foto: Reuters)
Mais ídolo do que Henry? No Arsenal, não. Sem chances. Henry é o maior artilheiro da história dos Gunners. Para manter sua hegemonia, ele voltou no dia de ontem e resolveu o jogo a favor de sua equipe. Copa da Inglaterra. O adversário, o Leeds, aquele mesmo, gigante que já esteve na primeira divisão e hoje está na Championship, a segunda divisão inglesa.
Um jogo truncado, cascudo, onde o clube inglês não tinha o principal jogador, o holandês Van Persie. O Arsenal não havia criado muitas chances claras de gol na etapa inicial. Longe disso. A pontaria dos atacantes era de se lamentar. No segundo tempo, mais precisamente aos 22 minutos, o técnico Arsène Wenger olha para o banco e vê Henry. O francês foi chamado e substituiu a Chamakh. Onze minutos após voltar a atuar pelo Arsenal, aos 33, Henry recebe uma bola. Não simplesmente uma bola qualquer. Um grande passe de Song. Era a chance de Henry. A única. Ele recebeu a bola na esquerda da área, dominou e mandou no cantinho esquerdo baixo. Gol do Arsenal e comemoração geral no estádio. Henry também comemorou, e comemorou como se fosse seu primeiro gol com a camisa do Arsenal. O jogo acabou ali. Ele havia voltado.
O Arsenal se classificou na FA Cup, a Copa da Inglaterra. A vitória magra não deixa de ser preocupante, sendo que o adversário não era de grande porte. De qualquer forma, não era hora de pensar nisso. Afinal, o ídolo está de volta, mesmo que por pouco tempo.
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