sábado, 21 de janeiro de 2012

Coluna - A bola está comigo: Que tal, Pepe?

De Belo Horizonte. 


Após Real Madrid 1x2 Barcelona pela Copa do Rei, vejo a manchete: “Pepe garante que pisada em Messi foi ‘ato involuntário’ e pede desculpas”. Na matéria, o jogador conhecido por sua rispidez nas divididas afirma: “Se Messi se sente ofendido, peço desculpas, porque o que pretendo é defender minha equipe e minha instituição.”

Esquecidinho
Ao que vejo, Pepe tem memória ruim. Ele esqueceu que a instituição que defende não é nenhuma academia de MMA, boxe ou mesmo um grupo de capoeira. Defender um clube de futebol profissional exige qualidade, ainda mais quando se trata de um dos maiores clubes do mundo. Mais do que qualidade - o que Pepe pouco tem, mas supera com a vontade - o futebol como qualquer outro setor profissional e da vida exige moral.

Imoral
O jogador luso-brasileiro foi imoral! Não apenas nesta última partida, mas quem o acompanha sabe que Pepe sempre foi assim. Alguns podem dizer que futebol é um esporte de contato. Sim, mas lances do jogador mais parecem de arte marcial do que da arte com a bola nos pés.

Operário
Pepe é um operário da bola, está longe de ser artista. Para ser artista da bola tem que ter dom. Para ser operário, basta ter disposição. Não há nada de errado em ser operário, pelo contrário. Dá gosto ver jogador que se entrega em campo. O problema é quando ele entrega, além da gana, a solada no joelho, a cotovelada no rosto do adversário...

Conversa com Pepe
Se eu fosse um desses agredidos por você e por outros trogloditas do futebol, não hesitaria em denunciá-lo alegando danos físicos. Não entendo como a Liga BBVA ainda não se manifestou contra seus atos antidesportivos. Talvez, Pepe, você tenha inveja do talento adversário. Mas não fique assim. Você poderá também ter reconhecimento maior, mas em outro esporte. Que tal trocar os gramados pelo octógono? Combina mais com você! Suas chances de ser reconhecido como bom atleta aumenta. Na sua  categoria, poderá enfrentar o Anderson Silva, o Victor Belfort, o Wanderlei Silva... e aí xerifão merengue, que tal encarar gente do seu tamanho?

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