terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Após duas paralisações, Montes Claros vence Campinas na Superliga Masculina

De Belo Horizonte.

31/01/2012 - Numa noite em que o ginásio Tancredo Neves sofreu com as fortes chuvas que atingiram Montes Claros, o BMG/Montes Claros venceu o Medley/Campinas pelo placar de 3 a 1, com parciais de 25/15, 22/25, 25/21 e 25/22. A partida foi realizada na noite desta segunda-feira (31), no norte de Minas Gerais. O jogo foi paralisado  por duas vezes no decorrer da partida, porque o teto do ginásio não suportou o volume de chuva e algumas goteiras apareceram, a exemplo da primeira partida do ano, contra o RJX. A partida foi a última da primeira rodada do segundo turno da Superliga Masculina de Vôlei, e teve presença de 1344 torcedores.

Essas duas paralisações ditas por mim anteriormente, claramente atrapalharam muito mais ao Campinas do que a Montes Claros. O clube paulista retornou desconcentrado em ambas as oportunidades, e o equilíbrio que era visto antes das mesmas acontecerem, no primeiro e quarto set, desapareceram. 

Ricardo Serafim, ponteiro de Montes Claros, teve papel fundamental ao longo do jogo. Sempre que passava pelo saque, ficava por lá um bom tempo, dificultando bastante o passe da equipe paulista. Serafim foi escolhido o melhor em quadra e levou o Troféu Viva Vôlei pra casa. Ele saiu de quadra com 15 pontos, um a menos do que os maiores pontuadores do jogo. O oposto argentino Pereyra e o central Alberto, de Montes Claros, além do ponteiro Bruno Zanuto, de Campinas, saíram de quadra com 16 pontos cada.

Montes Claros chega a 15 pontos na Superliga Masculina de Vôlei, e se manteve em nono lugar, um ponto atrás do oitavo colocado RJX, que está no limite da zona de classificação para as quartas-de-final. Campinas tem 19 pontos e está em sexto lugar. As duas equipes voltam a jogar amanhã, dia 1º de Fevereiro, às 19h30. No Rio de Janeiro, Montes Claros faz o confronto direto contra RJX e, se vencer, irá subir, ao menos, uma posição. Campinas jogará contra o Florianópolis, no Taquaral, em Campinas.


Atletas de Montes Claros comemoram a sexta vitória do clube na Superliga 11/12.
(Foto: Thiago Navas/ Vipcomm)

Detalhando o jogo

Os dois times começaram trocando pontos. Montes Claros tinha dificuldades para marcar o oposto Bob, de Campinas. As equipes pontuavam bem em bloqueio. Quando veio o empate em 8 a 8, o jogo teve a primeira paralisação por conta das goteiras, que durou pouco menos de 20 minutos. Campinas voltou desconcentrado, e Montes Claros fez três pontos seguidos, na boa passagem de Ricardo Serafim pelo saque, pontuando uma vez. Cacá Bizzochi, técnico de Campinas, pediu um tempo, mas Montes Claros seguiu a todo vapor. Alberto pontuou num bloqueio, e Serafim fez outro ponto de saque. Bizzochi pediu outro tempo e, enfim, Campinas voltou a pontuar, mas não conseguiu se recuperar porque sua recepção estava muito ruim. Montes Claros, por sua vez, conseguia pontuar em todos os fundamentos. 25 a 15 para MOC no primeiro set.

Campinas melhorou seu saque no segundo set, dificultando um pouco mais o trabalho de passe de Montes Claros. Assim, a bola de primeiro tempo que o levantador Rafinha combinara tão bem com o central Alberto no primeiro set, não acontecia mais com frequência, já que a mesma depende de um bom passe. Bruno Zanuto, que foi muito mal no primeiro set, cresceu bastante. Montes Claros cresceu a partir da metade do set, com as entradas do levantador Rodrigo Rivoli e do oposto argentino Pereyra, maior pontuador da equipe na competição. Campinas tinha 24 a 20 no placar, e MOC diminuiu para 24 a 22. Cacá Bizzochi pediu um tempo e conseguiu interromper a reação da equipe da casa. 25 a 22 para Campinas e 1 a 1 no jogo.

Montes Claros voltou para o terceiro set com mudanças na equipe que começou o segundo set. O levantador Rivoli entrou no lugar de Rafinha, o oposto Pereyra voltou na vaga de Tuba e o central Silêncio entrou no lugar de Salsa. MOC voltou melhor e abriu três pontos à altura da primeira parada. Após a metade do set, a equipe paulista foi diminuindo a vantagem até empatar. Montes Claros abriu nova vantagem, dessa vez de dois pontos (20 a 18). Campinas ameaçou encostar, mas dois pontos de saque do central Alberto fizeram a equipe mineira abrir 4 pontos, e fechar em 25 a 21.

No início do quarto set, Thiago Aranha entrou na equipe de Campinas e, com ele, sua equipe marcou dois pontos seguidos de bloqueio, que fizeram os paulistas abrirem 6 a 4. O início do set foi interessante. Campinas marcou três pontos seguidos, e Montes Claros fez o mesmo logo depois, mantendo o equilíbrio. Serafim seguiu muito bem no saque, e Montes Claros conseguiu passar à frente em 16 a 15, jogando com muita vontade, e aproveitando o crescimento do oposto Pereyra, que fez três pontos seguidos naquele momento. Campinas virou para 18 a 17 e o jogo foi paralisado novamente, dessa vez por 50 minutos, com o teto do ginásio novamente sofrendo por causa do volume de chuva. Campinas abriu dois pontos após a segunda parada, mas Ricardo Serafim decidiu novamente, e Montes Claros virou, fechando o set em 25 a 22.

Ficha do Jogo:

BMG/Montes Claros 3x1 Medley/Campinas
1º: 25/15
2º: 22/25
3º: 25/21
4º: 25/22

MONTES CLAROS:
Começaram: 3-Rafinha, 2-Tuba, 15-Ricardo Serafim, 19-Willian Reffatti, 14-Alberto e 17-Salsa. Líbero: 8-Fábio Paes.
Entraram: 9-Rodrigo Rivoli, 12-Pereyra e 10-Silêncio.
Técnico: Jorge Schimidt

CAMPINAS:
Começaram: 9-Rodriguinho, 2-Bob, 11-Bruno Zanuto, 15-Mão, 8-Gustavão e 13-André Heller. Líbero: 14-Lukinha.
Entraram: 1-Thiago Aranha, 16-Fidele, 18-Franco e 5-Robinho.
Técnico: Cacá Bizzochi

Local: Ginásio Tancredo Neves, em Montes Claros (MG).
Público: 1344 torcedores

Melhor jogador (Troféu Viva Vôlei): Ricardo Serafim (Montes Claros)
Maiores pontuadores: Pereyra (Montes Claros) - 16 pontos; Bruno Zanuto (Campinas) - 16 pontos

Arbitragem: Sérgio Cantini (RJ) e Ivan Cardoso (MG)

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