domingo, 4 de dezembro de 2011

Em goleada histórica, Cruzeiro humilha Galo e salva-se da B

De Belo Horizonte.

04/12/11 - Todos esperavam um jogo duro para as duas equipes. Os atleticanos, mais otimistas, acreditavam mais na vitória alvinegra. Os cruzeirenses, contavam mais com a ajuda de Coritiba e Bahia do que no seu próprio time. Quando a bola rolou, foi diferente. Os cruzeirenses fizeram o placar no primeiro tempo e apenas seguraram no segundo. Uma goleada de 6 a 1, a maior do Cruzeiro em clássicos, livraram a equipe, que ficou em 16º lugar, do rebaixamento.

Foto: Vipcomm
O jogo começou pegado. O Cruzeiro não dava espaço para o Atlético e vice versa. Ainda no início da partida, Pierre levou uma cotovelada de Charles, mas a arbitragem não viu. Não demorou muito para a torcida celeste comemorar. Logo aos 8 minutos, Roger abriu o placar, após receber cruzamento de Anselmo Ramon da ponta direita.

A equipe celeste jogava com vontade até então não vista em todo o campeonato. Na velocidade, os cruzeirenses chegavam sempre com perigo em tarde-noite de grande inspiração de seus atacantes. Roger também fazia grande jogo. O Atlético errava muitos passes e, a melhor oportunidade dos alvinegros foi aos 24, em chute de Fillipe Soutto que pegou na rede pelo lado de fora.

O Cruzeiro ampliou. Aos 28, Roger cobrou falta e Leandro Guerreiro estufou as redes. Preocupado, o técnico Cuca sacou Serginho, que teve participação direta no tento celeste, para colocar Magno Alves. Não adiantou. Aos 33 Anselmo Ramon marcou o terceiro, ao recebe dentro da área, girar, e chutar entre as pernas de Renan Ribeiro. Nessa, Réver bobeou ao não contar com a determinação de Wellington Paulista que tomou-lhe a bola.
Douglas Magno - Vipcomm
Ainda no fim do primeiro tempo, Fabrício fez o quarto. O volante recebeu pela intermediária e arriscou. O goleiro Renan teve visão encoberta por Roger e não conseguiu chegar na bola, para o delírio da torcida celeste e preocupação dos jogadores atleticanos.

Na etapa final, era só o Cruzeiro administrar o placar. E foi isso que a equipe fez. O Atlético tentou diminuir o vexame pressioando, mas a competência que os celestes tiveram para atacar, na etapa inicial, tiveram para defender no segundo tempo. A partida ficou parada por 4 minutos, enquanto o goleiro Renan Ribeiro era atendido após quase ser atingindo por uma bomba.
Foto: O povo
Nos contra-ataques a Raposa levava perigo. Como aos 11 minutos, quando Roger passou por três marcadores e cruzou para Paulista cabecear . O Atlético tinha maior posse de bola, mas a barreira formada na entrada da área pelos defensores celestes, impedia os atleticanos de levarem perigo à meta de Rafael. Uma finalização de certo perigo foi em cobrança de falta de Daniel Carvalho, que o goleiro celeste espalmou.

Um minuto depois, Réver fez o gol de honra atleticano. Leonardo Silva bateu cruzado para dentro da área e Réver desviou para o fundo do gol. De nada adiantaria. Mesmo atacando mais, o Galo finalizava mal, muito mal. Werley, que havia entrado no lugar de Léo Silva contundido, foi expulso junto com Welligton Paulista, após troca de agressões.

No fim do jogo, Everton fechou o caixão e selou a maior goleada da história do Cruzeiro sobre o Atlético. Ortigoza fez boa jogada e cruzou para o volante finalizar para o fundo do gol, aos 45.

Confira a repercussão do jogo. Primeiro, o meia Roger desabafou e falou de desentendimentos dentro do time, depois, o presidente Zezé Perrella comentou sua despedida e tirou onde com os atleticanos. Alexandre Kalil, presidente do Atlético, disse que punirá os jogadores. Cuca respondeu a declaração do presidente e Vágner Mancini comentou a goleada.

Ficha do jogo:

Cruzeiro: Rafael; Léo, Naldo, Victorino e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Fabrício, Charles (Farías) e Roger (Ortigoza); Anselmo Ramon (Everton) e Wellington Paulista. Técnico: Vágner Mancini

Atlético: Renan Ribeiro; Carlos César, Réver, Leonardo Silva (Werley) e Richarlyson; Pierre, Fillipe Souto, Serginho (Magno Alves), Bernard e Daniel Carvalho; André. Técnico: Cuca

Local: estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Carlos Berkembrock (SC) e Júlio César Rosrigues Santos (RS)

Público: 18.500
Renda: R$250.564,50

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