De Belo Horizonte.
Na última rodada da série B, Náutico e Ponte Preta fizeram um bom duelo no estádio dos Aflitos, no Recife. O jogo não valia mais para o acesso, mas sim, pela conquista do vice campeonato da competição. Para a Ponte Preta, só a vitória interessava, já para os donos da casa, um empate já servia.
O jogo também valia um resultado individual de dois jogadores. Kieza, do Náutico, e Ricardo Jesus, da Ponte, disputavam a artilharia do Campeonato. O atacante do time da casa, tinha 21 gols, e o atacante da Ponte tinha 19 gols marcados.
O jogo começou quente nos aflitos. As duas equipes buscando o ataque e se defendendo bem. O jogo era equilibrado. O jogo estava concentrado no meio de campo, com isso, os sistemas defensivos se sobressaiam. Sendo assim, os lances de bola parada poderiam ser vitais, e foram. Escanteio para a Ponte, após cobrança, Leandro Silva desviou e a bola sobrou para Ricardo Jesus não perdoar, 1 a 0.
Antes dos donos da casa empatarem, o atacante Kieza perdeu dois gols incrivelmente incríveis, sim, vale até o trocadilho. Mesmo assim, o Náutico empatou a partida ainda no primeiro tempo. Aos 30 minutos, após bola lançada na grade área, o zagueiro Marlon, subiu e cabeceou para empatar, 1 a 1. Placar do primeiro tempo.
Marlon marcou o gol de empate e foi abraçado por Kieza, artilheiro da série B de 2011. (Foto: Aldo Carneiro)
A etapa complementar começou com tudo para o Náutico. A equipe timbu começou o jogo encima dos paulistas, até os 5 minutos, o goleiro Júlio César da Ponte Preta fez duas intervenções milagrosas. A pressão era tanta, que a Ponte ficou com um jogador a menos, Josimar levou dois amarelos e o vermelho. Com isso, a pressão do Náutico aumentou, até que Lenon, virou a jogo, 2 a 1.
O resultado já garantia o vice para o Náutico. Mas ainda havia mais emoção. Já com o cartão amarelo, o artilheiro da série B, Kieza, recebeu a segunda tarjeta após desrespeitar a marcação de impedimento e continuar na jogada. Com 10 contra 10, a Ponte empatou a partida no apagar das luzes, aos 46 minutos, com Jefferson. Nada que estragasse a festa Timbu.
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