De Belo Horizonte.
O feriadão no meio da semana fez bem ao futebol do Brasil. Vide a festa nas arquibancadas, que nos remeteu aos grandes tempos em que todas as partidas tinham os estádios com grandes públicos. Três dos quatro jogos das 16 horas da rodada de quarta-feira tiveram públicos relativamente altos, proporcionando a maior importância do fator-casa e, obviamente, grandes rendas aos mandantes.
O dia da Independência do Brasil veio no momento certo para o São Paulo. Casa cheia para mais uma data comemorativa de Rogério Ceni. O maior ídolo do Tricolor Paulista comemorou 1000 jogos na carreira e mais de 63 mil pessoas (entre pagantes e não pagantes) estiveram no Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, para receber à Rogério. O São Paulo faturou mais de um milhão e meio de reais com a venda de ingressos.
A festa para Rogério Ceni recebeu o maior público do Brasileirão 2011.
(Foto: Miguel Schincariol / Lancenet)
O Botafogo também jogou no Rio. E lotou o Engenhão. Sim, o Engenhão! O estádio João Havelange que, na maioria das oportunidades não recebe público, na quarta-feira recebeu 42 mil botafoguenses (36 mil pagantes) para acompanhar a goleada do "glorioso" sobre o Ceará por 4 a 0. A renda foi de quase 800 mil reais.
No Beira-Rio, Inter e América também duelaram e tiveram quase trinta mil pagantes acompanhando a peleja. O colorado gaúcho goleou por 4 a 2, num jogaço de bola. O público mais modesto entre as outras duas partidas. A partida entre Avaí e Santos não recebeu público tão grande assim, até devido às condições climáticas de Florianópolis no dia. O Santos venceu por 2 a 1.
E eu fico aqui pensando ... o futebol brasileiro seria muito mais independente se houvessem outros "dias da independência" como este. O futebol brasileiro e, principalmente, o torcedor brasileiro não reclamaria nada se houvesse outro "sete de setembro".
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