sábado, 6 de agosto de 2011

Apático, Galo é derrotado em casa pelo Figueirense de Elias

De Belo Horizonte.

Atlético e Figueirense duelaram em Ipatinga, tentando melhor sorte no Brasileirão da Série A. E a má fase do Atlético prosseguiu. Mesmo jogando em casa e com o apoio de seu torcedor, o Galo perdeu por 2 a 1, com os dois gols do Figueira marcados por Elias.

Foto: Ag. Estado

Pelo segundo jogo seguido, o Atlético entrava em campo repetindo sua escalação. A equipe foi a mesma que enfrentou o Grêmio no empate em 2 a 2, na quarta-feira. Já o Figueirense vinha com quatro mudanças em relação à equipe que venceu o Botafogo no meio de semana por 2 a 0.

Novamente no Ipatingão, o Atlético recebeu um adversário que, pelo menos fora de casa, não assustava nem um pouco. Como visitante, o Figueirense não havia conquistado nenhuma vitória sequer. Dois empates e quatro derrotas. Mas os catarinenses foram logo demonstrando que o Atlético não teria facilidade para vencer.

Num erro de saída de bola do Atlético, Werley perdeu a bola no setor direito para Héber, que cruzou para a área onde estava Elias. Ele apareceu sozinho e finalizou de primeira. Aos 8 minutos, 1 a 0 para o Figueirense, numa falha do sistema defensivo do Galo, que não acompanhou o camisa 10 da equipe catarinense.

A estratégia do Figueirense era bem clara. Roubada de bola no meio e saída em velocidade. Os volantes também saíam e não eram marcados.

Aos 20 minutos, o Figueira chegou com muito perigo novamente. A bela troca de passes do meio-campo terminou com finalização rasteira de Elias, no canto. Giovanni defendeu. Magno Alves respondeu dois minutos depois, numa finalização forte, de fora da área.

O Atlético tentava evoluir, mas pecava nos erros de passe. Melhor para o Figueirense, que trocava passes com eficiência e administrava o jogo.

E assim o Figueira chegou ao segundo gol. Júlio César pintou e bordou pelo setor direito e deu o passe para Elias marcar seu segundo gol, em nova falha do sistema defensivo que o deixou livre por mais uma vez. 2 a 0 para o Figueirense no último lance da primeira etapa.

Foto: Wolmer Ezequiel / Lancenet

Para o segundo tempo, o técnico Dorival Júnior promoveu um pacotão de alterações. Dudu Cearense, Wesley e Neto Berola entraram nas vagas de Werley, Serginho e Giovanni Augusto, três perdidos em campo até então.

E no primeiro lance de perigo da etapa, o Atlético marcou o gol. Richarlyson cobrou falta à frente da área e Dudu Cearense se jogou em direção à bola para marcar o primeiro gol do Galo. 1x2. Dudu se chocou com a trave ao se esforçar para marcar o gol e se lesionou. Teve que se esforçar para seguir na partida.

Com o gol, o Atlético ganhou outro reforço. O torcedor voltou a cantar forte nas cadeiras do Ipatingão. Isso até os 6 minutos, quando Patric se irritou com Berola e empurrou seu companheiro. O jogo ficou parado por um minuto, o que fez com que o torcedor diminuísse a intensidade dos cânticos por um instante.

O Atlético oferecia muito perigo nas jogadas de bolas aéreas que, aliás, é a jogada forte da equipe mineira no torneio. O Figueira se assustou por quatro vezes na primeira parte da etapa. Dudu Cearense cabeceou duas vezes, Leonardo Silva chegou uma vez e Wesley também quase marcou.

Além dos erros do Atlético, o Figueirense também contou com boas intervenções do goleiro Wilson e, com um pouco de sorte. A bola teimava em não entrar, após belas jogadas construídas pelas laterais do campo, sobretudo quando Neto Berola chamava a responsabilidade ao jogo.

Dudu Cearense não conseguiu prosseguir em campo. Ele até que tentou, mas aos 35 minutos, saiu com dores na costela. Nos últimos 10 minutos, o Atlético teria que se superar se quisesse vencer.

E o Galo perdeu gol incrível aos 40. Em novo cruzamento vindo da direita, Magno Alves nem precisou subir para cabecear. A bola saiu à direita do goleiro Wilson.

Ao fim da partida, o Figueira conquistou sua primeira vitória fora de casa. O Atlético segue sem vencer.

FICHA DO JOGO

Atlético Mineiro (1)

(2) Figueirense

1

Giovanni

1

Wilson

4

Leonardo Silva

2

Coutinho

6

Lima

3

João Paulo Goiano

22

Werley (15-Wesley)

4

Roger Carvalho

2

Patric

6

Juninho

7

Serginho (8-Dudu Cearense)

5

Ygor

20

Richarlyson

7

Túlio

28

Giovanni Augusto (40-Neto Berola)

8

Maicon (14-Jackson)

39

Eron

10

Elias

11

Magno Alves

11

Júlio César (15-Wilson Pittoni)

90

André

9

Héber (18-Wellington)

Técnico: Dorival Júnior

Técnico: Jorginho


Estádio:
Ipatingão, em Ipatinga, Minas Gerais.
Público Pagante: 15.689
Renda: R$73.117,00

Horário: 21h

Árbitro: André Luís de Freitas Castro (GO)

Auxiliares: Evandro Gomes Ferreira (GO) e João Patrício de Araújo (GO)

Cartões Amarelos: Leonardo Silva e Patric (Atlético); Coutinho, Júlio César e Ygor (Figueirense)

5 comentários :

  1. A análise do texto que estou fazendo agora para o Geral das Alterosas vem com o primeiro parágrafo assim.
    "Vamos trabalhar com números? Atlético recebe um dos piores ataques do Campeonato, um dos piores visitantes do Campeonato. Terceira partida em Ipatinga, todas com 16 mil torcedores apoiando, três zagueiros, dois volantes, um meia e dois atacante. A obrigação do time que tem esse esquema que está jogando em casa é no mínimo de não sofrer gols. Pois é o primeiro tempo desse time que estava jogando com esse esquema terminou 2 a 0 para o adversário e saiu derrotado por 2 a 1."

    Eu não sei se a culpa é do Dorival, do Maluf, do Kalil, da torcida que se mudou pra Ipatinga deve ser da torcida né? Alguma coisa tem que mudar isso é fato. O que? Tem gente que tem cargo pra resolver isso eu sei que tem que ser resolvido.

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  2. crise, troca troca de jogadores, quem são os titulares do ataque? Mancine, Magno Alves, André, Guilherme, Berola, Jonatas Obina? e Do meio? Não tem padrão, não passa confiança. Será o Dorival, ou a torcida que aplaude qualquer coisa?

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  3. Raphael, não mudando a postura da equipe, a resposta é "sim".

    Pessoal do "Geral das Alterosas", a culpa, evidentemente, é de alguém. O melhor é aguardar o desfecho.

    É, grande PC, essa indefinição complica realmente o desenvolvimento da equipe. Não há sequência, não há padrão.

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  4. Depois de tantos altos e baixos no atlético e nada de títulos expressivos ao longo de tantos anos,começo acreditar que tem algo "sobrenatural" sobre o Galo.É impressionante como o time não engrena, ou se engrena, na hora H acaba falhando. Kalil, na minha opinião vem fazendo um excelente trabalho, trouxe jogadores de qualidade como o Guilherme, Mancini, Richarlyson,André,Leonardo Silva entre outros, sem falar do grande treinador que é o Dorival Júnior, mas o time não anda, decepciona e frusta a torcida... Realmente, só com forças Divinas pra salvar o nosso Glorioso, Clube Atlético Mg.

    Autor: Ângelo Gabrielli

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