sábado, 16 de julho de 2011

Num jogo típico de um clássico, Ponte Preta vence Guarani por 2 a 0

de Belo Horizonte.

Após dois anos, Ponte Preta e Guarani se enfrentaram novamente. Em mais uma edição do clássico de Campinas, vitória dos donos da casa e favoritos. Jogando no Moisés Lucarelli, a Ponte venceu por 2 a 0 e segue firme na luta pelo acesso à primeira divisão.

Foto: Arte GE.NET / Gazeta Esportiva

O pré-jogo já era tenso. O ônibus do Guarani foi apedrejado por torcedores da Ponte Preta.

Uma pequena parte do Moisés Lucarelli estava vazio, por questões de segurança. Cerca de 18500 ingressos foram colocados à venda. Todos eles, vendidos.

Quem assustou primeiro foi o visitante, o bugre. João Paulo cruzou de canhota para a área e Denílson cabeceou no travessão. Quase o Guarani marca primeiro aos 8 minutos.

Como em todos os grandes clássicos, o jogo era muito disputado. Muitas faltas eram cometidas. A equipe da Ponte parava mais o jogo no início.

As equipes abusavam dos chutões. Toque de bola era pouco explorado. As equipes só ofereciam perigo quando os laterais se apresentavam ao ataque ou em cobranças de falta para a área.

O Guarani teve muitas dificuldades para sair jogando aos 26 minutos e cedeu o lateral. A Ponte cobrou rapidamente, Renatinho recebeu a bola e rolou para Ricardo de Jesus cruzar. Ricardinho antecipou-se ao zagueiro e desviou para as redes. A bola ainda tocou na trave antes de entrar. Macaca na frente por 1 a 0. Festa no Moisés Lucarelli.

Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

No intervalo da partida, a confusão na torcida do Guarani foi geral. A informação é de que o locutor do estádio teria se referido aos torcedores bugrinos com o termo "galinhada". Enfurecidos, os torcedores do Guarani atearam fogo nas arquibancadas. Lamentável.

Quem começou assustando na segunda etapa foi a Ponte. Renatinho perdeu chance clara aos 4.

A macaca marcaria seu segundo gol aos 10 minutos. Renatinho saiu costurando pela ponte direita e quase marcou um golaço. No rebote, a bola procurou a Ricardo Jesus, que só empurrou. 2 a 0.

Antes dos 15 minutos da segunda etapa, o técnico Giba já havia feito duas alterações no Guarani. Fernandão saiu no intervalo para a entrada de Geílson. Após o gol, quem saiu foi Jeferson Luís. Felipe entrou em campo.

O jogo ficava cada vez mais pegado. A alternativa para marcar poderia ser a velocidade. Por isso, Giba colocou Fabinho em campo, para substituir a Denílson. Mas a bola não chegou.

O jogo seguiu sem alternativas e ficou um tanto quanto sonolento. Melhor para a Ponte, que deixou o tempo passar até o fim da partida. O Guarani ainda teve um gol anulado aos 44. Impedimento bem marcado.

Vitória da Ponte no dérbi, que empata em número de pontos com a Portuguesa, mas perde no saldo de gols. O Guarani cai para a 19ª posição e segue numa grande crise.

Ao final do jogo, a torcida do Guarani protestou colocando fogo novamente nas dependências do estádio Moisés Lucarelli.

Ponte Preta 2x0 Guarani
PONTE PRETA: Júlio César; Guilherme, Leandro Silva, Ferroni e Uendel; Xaves, Mancuso, João Paulo Silva e Renatinho (Márcio Diogo); Ricardo de Jesus (Dario Gigena) e Ricardinho (Soares).
Técnico: Gílson Kleina.

GUARANI: Emerson; Dadá, Gabriel, Aílson e João Paulo; Lucas, Luzmar, Mika e Jefferson Luís (Felipe); Fernandão (Geílson) e Denílson (Fabinho).
Técnico: Giba.

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