De Belo Horizonte.
Por João Vitor Cirilo.
Por João Vitor Cirilo.
O Brasil comandado por Bernardo Resende começou com Bruno, Sidão, Giba, Murilo, Théo e Lucão, além do líbero Serginho. Já a seleção argentina entrou em quadra com Conte, Queiroga, Sole, Pereyra, Crer e De Cecco, além do líbero González. Equipe comandada por Javier Weber.
Alternância de pontos no início do jogo. Bruno conseguia achar os opostos do Brasil sempre desmarcados. Théo começou atacando forte. 8/5 para o Brasil.
Após a parada técnica, o Brasil voltou desatento e parou de jogar. A recepção era muito ruim e Pereyra fez dois pontos em sequência, de xeque. Bernardinho foi obrigado a parar o jogo ao ver a Argentina virar o jogo para 11/9. Após a parada, a seleção brasileira retornou melhor. Na categoria de Giba aliada aos bons saques de Théo, o Brasil virou o jogo novamente. Assim que a equipe de Bernardinho tomou a dianteira, Javier Weber, técnico argentino, parou o jogo, o que não deu resultado imediato. O Brasil se mantinha quatro pontos à frente.
Na reta final do set, a Argentina voltou para o jogo. A vantagem brasileira, anteriormente de quatro pontos, foi sendo diminuída até chegar a um ponto. As bolas de meio com Lucão foram importantíssimas para a retomada da vantagem a favor do Brasil, após da inversão do 5 em 1. Primeiro set com vitória do Brasil: 25/22.
Bernardinho se exaltou várias vezes no set, como já de costume.
Na primeira parte do segundo set, a Argentina teve a vantagem até a disputa do 6º ponto. O Brasil virou para 8/7.
O aproveitamento de Théo era fantástico. Virava todas as bolas, quando chamado. Mas só ele estava bem até então nesse set. O Brasil cedia muitos pontos à Argentina. Bernardo parou o jogo e o Brasil volto à ele de outra forma. A vantagem argentina que era de três pontos foi reduzida a zero, até a virada da seleção brasileira.
Giba fez um ponto simplesmente espetacular numa largadinha. Serginho teve que avançar à linha de três metros para levantar e, por isso, o atacante que está na rede não pode atacar. Giba largou a bola para a quadra adversária, onde os argentinos se desentenderam.
O equilíbrio era tão grande que o set foi para mais de 25 pontos. Muito mais. As equipes erravam muito. E a arbitragem também, parecia que não queria ver o fim do set.
Bernardinho promoveu a entrada de Rodrigão para obter cautela no saque sempre balanceado do camisa 14 do Brasil. Por pouco, não deu resultado. Os erros prosseguiram.
Javier Weber estava revoltado com a arbitragem e seus erros. O set muito nervoso terminou com vitória brasileira. 42 a 40, em 40 minutos. 2 sets a 0.
O Brasil já começou o terceiro set com um ponto de vantagem. Isso porque a seleção da Argentina e seu treinador, Javier Weber, foram advertidos pela reclamação exacerbada anteriormente. A vantagem era de apenas dois pontos à altura da primeira parada. 8/6 para o Brasil.
As bolas de primeiro tempo funcionavam, sobretudo quando Théo era acionado.
A concentração do Brasil caiu. Isso podia ser visto na recepção ruim, que novamente voltava à tona. A arbitragem também seguia errando demais. À segunda parada, a Argentina tomou a frente por um ponto. Por pouco tempo. Bernardinho desfez a inversão que havia feito quando tinha a vantagem, voltou com Bruninho e Théo à quadra e o Brasil virou a partida para 25/23, vencendo assim a partida por 3 sets a 0.
O Brasil está à um único passo do deca na Liga Mundial Masculina de Vôlei. O blog Boleiros da Arquibancada cobre a partida de amanhã, que será contra Polônia ou Rússia. Sem dúvidas, será uma partida dificílima.
Fotos: FIVB / Divulgação
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