sábado, 25 de junho de 2011

Théo comanda a vitória do Brasil em Tulsa

João Vitor,

de Belo Horizonte.

(24/06/11) A Seleção Brasileira Masculina de Vôlei acaba de vencer a equipe dos Estados Unidos e praticamente se garantiu na fase final da Liga Mundial. A equipe do Brasil venceu por 3 sets a 1, com excelentes atuações de Giba, Murilo e Théo. Vamos aos detalhes do jogo.

Tranquilidade do Brasil no primeiro set

O Brasil entrou em quadra com Bruno, Leandro Vissotto, Giba, Murilo, Lucão e Rodrigão, além do líbero Serginho. Já a equipe dos Estados Unidos jogaram com Anderson, Lee, Priddy, Millar, Thornton, Stanley e o líbero Lambourne.

Assim como no duelo entre as duas equipes no Ginásio do Mineirinho, o equilíbrio era evidente. Só havia um fator diferente que pesava a favor do Brasil: o saque. A Seleção melhorou muito esse fator em relação ao primeiro duelo das equipes aqui no Brasil. Logo no início deste set, Giba emplacou seu primeiro ace no jogo.

Vissotto saiu de quadra quando estava 6x6. Acusou uma fisgada na coxa e Théo entrou em seu lugar, por precaução. O Brasil manteve uma vantagem de dois pontos à primeira parada técnica.

A título de curiosidade, fica um detalhe: Toda a equipe titular dos Estados Unidos joga em ligas importantes da Europa. Reflexo do bom trabalho feito nas universidades americanas. Por falar nelas, esse ginásio do jogo de hoje, em Tulsa, Oklahoma, fica dentro de uma.

O Brasil seguiu à frente dos Estados Unidos e abriu um ponto a mais de vantagem. A segunda parada técnica se deu com o placar de 16 a 13 para o Brasil.

Bruno fazia a Seleção do Brasil trabalhar muito com as bolas de meio tempo. Além disso, o Brasil se destacava com os saques de Giba. Além de um ace, fez com que mais dois lances se oferecessem para Théo e Rodrigão arrematarem de xeque.

Os Estados Unidos conseguiram buscar e diminuir a vantagem. Em determinado momento, chegou a empatar o jogo. Mas a Seleção Brasileira demonstrou concentração e abriu uma vantagem de quatro pontos. Théo fechou o set em 25 a 21.

As estatísticas do primeiro set demonstravam ampla superioridade no ataque do Brasil. 18 pontos contra 12 dos americanos. Saques do Brasil complicavam o passe e, consequentemente dificultavam o ataque adversário.


Segundo set pra manter o ritmo

Théo entrou muito bem no jogo. Um dos responsáveis pela boa vantagem (quatro pontos) aberta pelo Brasil no início do segundo set. Isso mostra a força do elenco da Seleção que, quando necessita de chamar jogadores do banco de suplentes, obtém a mesma resposta dos titulares, quando não demonstra melhor atuação.

Knipe parou o jogo e os EUA empataram o jogo em 4 a 4. Impressionante já era a vantagem aberta pelo Brasil. Mais impressionante ainda foi a força e o poder de reação mostrado pelos Estados Unidos. Bernardo também parou o jogo e o Brasil voltou a pontuar.

Murilo fez dois pontos em sequência. Um bloqueio e outro numa largadinha espetacular. Vantagem brasileira à primeira parada. 8/6.

Bloqueio do Brasil funcionava muito bem. Ora com Murilo, ora com Rodrigão. Com eles e com os bons saques de Lucão, o Brasil abriu cinco pontos de vantagem após a parada.

Bruninho fazia bela partida. À altura da segunda parada, a vantagem era novamente como a inicial, de quatro pontos.

Giba fazia uma excelente partida e era fundamental no saque, como disse anteriormente. Está em plena forma física aos seus 34 anos. Outro bem em quadra era Murilo. Talvez o melhor. Aliás, os ponteiros do Brasil fazem grande Liga Mundial. E Dante nem havia participado de nenhuma partida ainda. A concorrência pela titularidade ficará ainda maior. Bernardinho terá que decidir entre Giba, Murilo e Dante para duas vagas.

Théo continuava sendo outro destaque. Entrou demonstrando muita determinação e raça. Soltava o braço em todos os lances, sem dó.

Num erro de saque de Stanley (coisa rara, vinda do melhor sacador da Liga), o Brasil fechou o set em 25 a 20.


Equilíbrio no terceiro set faz com que Estados Unidos volte ao jogo

A igualdade voltou a predominar nesse set. À primeira parada, a vantagem de apenas um ponto a favor do Brasil demonstrava bem isso.

A recepção da Seleção Brasileira piorou bastante. A equipe americana voltou para o set bem melhor, mais concentrada. Pegava o Brasil bem nos bloqueios, fator que começou a funcionar.

Brasil perdeu o controle do jogo, errava muito e estava desligado no jogo. Bernardinho tentou a inversão do 5 em 1, colocando Marlon e Dante, que entrava pela primeira vez em quadra pela Liga Mundial.

Os Estados Unidos mantiveram boa vantagem e fecharam o set em 25 a 21.


Brasil de volta ao jogo no quarto set

Brasil retomou o foco e Bruno abastecia o ataque com bolas em velocidade. Apesar dos bons saques da equipe norte-americana, o Brasil tinha a pequena vantagem à primeira parada técnica: 8 a 7.

O décimo ponto foi emblemático para demonstrar o quanto estivera atento o Brasil. A defesa fez milagres para manter a bola viva e Giba foi espetacular. O Brasil atacou e do outro lado a defesa falhou.

Da segunda parada para frente foi só manter a calma para administrar a vantagem. Alan Knipe parou o jogo mas não obteve resultados satisfatórios. O Brasil fechou o set em 25x21 e o jogo em 3x0. Num jogo em que Théo (24 pontos), Murilo e Giba (17 pontos) foram fundamentais para a vitória.

O Brasil só não se classificará para a próxima fase da Liga se perder todas as suas partidas por 3/0 ou 3/1. Brasil e Estados Unidos voltam a se enfrentar amanhã, às 21 horas, em Tulsa.

Classificação do Grupo A, retirada do site da FIBV:

Rk

Sigla

Time

Pontos

Jogos

Jogados

Vencidos

Perdidos

1

BRA

Brasil

24

9

8

1

2

POL

Polônia

15

9

5

4

3

USA

Eua

15

9

5

4

4

PUR

Porto Rico

9

9

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