João Vitor,
de Belo Horizonte.
Dario Conca aceitou uma proposta para jogar no futebol chinês e está prestes a sair do Fluminense. A partida que acontece nesse momento, contra o Atlético do Paraná, no Engenhão, pode estar sendo a última do jogador com a camisa do Flu.
Um dos ídolos recentes do Tricolor carioca, Conca tem 209 partidas, marcando 40 gols.
Conca ganhou o prêmio de melhor do Campeonato Brasileiro de 2011, tanto na premiação organizada pela Rede Globo/CBF, quanto no prêmio realizado pela Revista Placar/ESPN Brasil.
A proposta do clube chinês Guangzhou Evergrande gira em torno de 12 milhões de dólares. O passe do jogador está dividido entre Fluminense (40%), Unimed (40%) e Traffic (20%). Sendo assim, o Flu deve receber 4,8 milhões de dólares.
A UNIMED, maior interessada na transação, pressiona a diretoria tricolor para que venda o argentino o mais rapidamente possível. Conca recebe um salário altíssimo, que gira em torno de 700 mil reais.
Conca parecia muito desmotivado nos jogos anteriores pelo Fluminense. Essa transferência, além de lhe render um bom dinheiro, pode dar ao jogador nova motivação para continuar rendendo seu bom futebol. Ao Fluminense, resta achar um novo camisa 10.
Este fato, mostra a fragilidade dos clubes. O Conca, como todo jogador no Brasil, é fatiado como o boi no açougue. Seus investidores, que dizem ser amantes do clube, na realidade buscam é o lucro. A parceira Unimed, deveria cuidar da saúde de seus clientes, cuida da saúde do bolso de seu presidente. Pois deu com uma mão, agora tira com a outra. Enfim, é a ganância. A visão do Barão francês de que o importante é competir vai às favas.
ResponderExcluirÉ verdade, Marcos.
ResponderExcluirHoje em dia no Brasil, os clubes estão presos ao parceiro/investidor. Contrata a hora que quer, vende na hora que bem entender.
Essa história de crescimento e independência do futebol do Brasil pode ser mais uma das inúmneras balelas surgidas por aí.
Conca ganhará nada mais, nada menos, do quê 2 milhões de reais por mês, segundo informações. Há de se pensar um pouco no lado do jogador também. Mas que é fato que o jogador fatiado é bem mais difícil de ser segurado pelo clube, pois gira em volta de inúmeros interesses.
Abração,
João Vitor.