De Recife.
Por Anderson Moura.
Por Anderson Moura.
20/06/11 - Cabral Neto iniciou a carreira na imprensa esportiva em Setembro de 2003 na Rádio Capibaribe. Trabalhou na Rádio Clube de Pernambuco, CBN, Rádio Jornal e outras. Na Rádio Transamérica fez a cobertura da Copa do Mundo da África do Sul e, atualmente, é comentarista da Transamérica e dos programas Tá na Rede e Tribuna Esportiva, na TV Tribuna.
Primeiramente, eu agradeço a disponibilidade e a simpatia com que sempre me recebe.
Cabral, pra começar, qual é a sensação de ser um comentarista que é considerado por muitos o melhor da nova geração?
Primeiro nunca tive a pretensão de ser considerado o melhor, respeito e admiro todos os meus companheiros de profissão. Minha única intenção é tentar melhorar a cada dia, crescer profissionalmente, respeitando e tendo compromisso com o público e com meus companheiros de profissão. E ser comentarista esportivo é a realização de um sonho, um desejo que tive desde a infância e que hoje posso realizar e encarar minha profissão como um lazer.
Primeiro nunca tive a pretensão de ser considerado o melhor, respeito e admiro todos os meus companheiros de profissão. Minha única intenção é tentar melhorar a cada dia, crescer profissionalmente, respeitando e tendo compromisso com o público e com meus companheiros de profissão. E ser comentarista esportivo é a realização de um sonho, um desejo que tive desde a infância e que hoje posso realizar e encarar minha profissão como um lazer.
Qual as boas lembranças que você pode citar de quando esteve na Rádio Jovem Cap?
Tudo que vivi na Jovem Cap é inesquecível. Foi minha primeira rádio, onde tudo começou. Foi uma ótima escola, lá eu pude aprender com os erros, experimentar formas de conduzir um noticiário e receber dicas de pessoas mais experientes. Nunca esquecerei o dia 08 de setembro de 2003, o primeiro dia de trabalho em rádio e, por abrir as portas, nunca me esquecerei de Billy Santos e Mozart Vieira, que me deram espaço para começar a realização desse sonho.
Tudo que vivi na Jovem Cap é inesquecível. Foi minha primeira rádio, onde tudo começou. Foi uma ótima escola, lá eu pude aprender com os erros, experimentar formas de conduzir um noticiário e receber dicas de pessoas mais experientes. Nunca esquecerei o dia 08 de setembro de 2003, o primeiro dia de trabalho em rádio e, por abrir as portas, nunca me esquecerei de Billy Santos e Mozart Vieira, que me deram espaço para começar a realização desse sonho.
Como foi que começou o seu amor pelo futebol?
Foi amor à primeira vista. Aos seis anos de idade acompanhei a Copa do Mundo da Espanha, em 1982, e me apaixonei pelo esporte. A Seleção Brasileira era espetacular e, graças a Éder, Falcão, Sócrates, Cerezo, Oscar, Júnior, Leandro e, principalmente, Zico, me tornei um fã do futebol.
Foi amor à primeira vista. Aos seis anos de idade acompanhei a Copa do Mundo da Espanha, em 1982, e me apaixonei pelo esporte. A Seleção Brasileira era espetacular e, graças a Éder, Falcão, Sócrates, Cerezo, Oscar, Júnior, Leandro e, principalmente, Zico, me tornei um fã do futebol.
Quais as dificuldades que você encontrou no começo de sua carreira?
Dificuldades comuns a quem está iniciando qualquer carreira, a falta de experiência, o excesso de vontade, mas não guardo na lembrança nenhuma dificuldade específica, nada que tenha me feito refletir se estava ou não indo pelo caminho certo, nenhum problema maior.
Dificuldades comuns a quem está iniciando qualquer carreira, a falta de experiência, o excesso de vontade, mas não guardo na lembrança nenhuma dificuldade específica, nada que tenha me feito refletir se estava ou não indo pelo caminho certo, nenhum problema maior.
Um jogo marcante em que você assistiu ou esteve
O primeiro que vi. Brasil 2×1 União Soviética, Copa do Mundo de 1982. E o primeiro em que trabalhei na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, no estádio Soccer City, entre África do Sul x México, o jogo terminou empatado, em 1×1, e toda a atmosfera daquela partida estará em minha lembrança para sempre.
O primeiro que vi. Brasil 2×1 União Soviética, Copa do Mundo de 1982. E o primeiro em que trabalhei na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, no estádio Soccer City, entre África do Sul x México, o jogo terminou empatado, em 1×1, e toda a atmosfera daquela partida estará em minha lembrança para sempre.
O momento mais emocionante da carreira?
É difícil citar apenas um, seria injusto com outros momentos tão marcantes. Ter ido a Copa do Mundo na África, o primeiro dia de trabalho, realizar o sonho de trabalhar com dois ídolos (Ralph de Carvalho e Roberto Queiroz) e ouvir de Ralph de Carvalho que eu seria seu sucessor entre os comentaristas de Pernambuco, são momentos únicos e inesquecíveis.
É difícil citar apenas um, seria injusto com outros momentos tão marcantes. Ter ido a Copa do Mundo na África, o primeiro dia de trabalho, realizar o sonho de trabalhar com dois ídolos (Ralph de Carvalho e Roberto Queiroz) e ouvir de Ralph de Carvalho que eu seria seu sucessor entre os comentaristas de Pernambuco, são momentos únicos e inesquecíveis.
A seleção de melhores jogadores aqui no Estado de Pernambuco
Magrão, Betão, Ricardo Rocha, Aílton e Albéris; Henágio, Baiano e Ribamar; Marlon, Lima e Robertinho.
Magrão, Betão, Ricardo Rocha, Aílton e Albéris; Henágio, Baiano e Ribamar; Marlon, Lima e Robertinho.
O profissional com quem você trabalhou e que você tem como influência
Ralph de Carvalho.
Ralph de Carvalho.
Você trabalhou ao lado do Roberto Queiroz, Ralph de Carvalho, Aroldo Costa na Rádio Jornal e JC/CBN, o que você trouxe de aprendizado deles para o seu trabalho atual?
Trago ensinamentos de todos os profissionais com quem trabalhei. Os três que você citou me ensinaram muito e tenho esses profissionais como ícones na crônica esportiva. Aroldo Costa é mais jovem, mas tem um talento arrasador, além de ser um ótimo ser humano que prima pela ética. Ralph e Roberto eram dois ídolos, que se tornaram chefes e amigos, e que depois de trabalhar durante quatro anos, eu passei a admirá-los ainda mais. Se eu fosse responder tudo que aprendi com os dois a resposta inteira não acabaria hoje. Mas, sobretudo, posso dizer que os dois me tornaram um profissional melhor.
Trago ensinamentos de todos os profissionais com quem trabalhei. Os três que você citou me ensinaram muito e tenho esses profissionais como ícones na crônica esportiva. Aroldo Costa é mais jovem, mas tem um talento arrasador, além de ser um ótimo ser humano que prima pela ética. Ralph e Roberto eram dois ídolos, que se tornaram chefes e amigos, e que depois de trabalhar durante quatro anos, eu passei a admirá-los ainda mais. Se eu fosse responder tudo que aprendi com os dois a resposta inteira não acabaria hoje. Mas, sobretudo, posso dizer que os dois me tornaram um profissional melhor.
Qual foi a sensação de participar da cobertura da Copa do Mundo em 2010?
A melhor possível, foi a realização de um sonho que achei que nunca seria realizado. Tudo na Copa do Mundo é especial, tudo é diferente e tudo é recompensador.
A melhor possível, foi a realização de um sonho que achei que nunca seria realizado. Tudo na Copa do Mundo é especial, tudo é diferente e tudo é recompensador.
Como você explica uma declaração bastante polêmica sua em que fala que você enquanto estiver vivo não vai ver uma equipe do Interior sendo campeão pernambucano?
O histórico das equipes do interior do estado me faz ter esta convicção. Nunca um time do interior conquistou um turno, ou uma fase, sequer. Nunca disputou uma decisão de título (em 97 e 98 o Porto foi vice-campeão em jogos contra o Sport, mas não eram decisões de fato. O Porto precisava vencer aquelas partidas, para conquistar uma fase, e depois jogar novamente, precisando vencer de novo para forçar jogos decisivos pelo título). A supremacia de Sport, Santa Cruz e Náutico é colossal, a distância orçamentária, a falta de ambição dos times intermediários e o peso da tradição, são alguns dos argumentos que me fazem acreditar que nunca verei um time do interior do estado campeão pernambucano.
O histórico das equipes do interior do estado me faz ter esta convicção. Nunca um time do interior conquistou um turno, ou uma fase, sequer. Nunca disputou uma decisão de título (em 97 e 98 o Porto foi vice-campeão em jogos contra o Sport, mas não eram decisões de fato. O Porto precisava vencer aquelas partidas, para conquistar uma fase, e depois jogar novamente, precisando vencer de novo para forçar jogos decisivos pelo título). A supremacia de Sport, Santa Cruz e Náutico é colossal, a distância orçamentária, a falta de ambição dos times intermediários e o peso da tradição, são alguns dos argumentos que me fazem acreditar que nunca verei um time do interior do estado campeão pernambucano.
E por último, o que você espera do Sport, Náutico e Salgueiro na Série B e Santa Cruz e Porto na Série D?
Acredito no sucesso dos três times da capital. O Náutico começou mal o campeonato, mas, apesar de não acreditar no trabalho de Waldemar Lemos, acredito no crescimento do time. O Sport é um dos favoritos a conquista da vaga. Hélio dos Anjos terá muito trabalho, o time vai oscilar, vai enfrentar dificuldades, mas deve se organizar. O Santa é franco favorito ao título da Série D. Já o Porto não acredito que conseguirá acesso a terceira divisão. E o Salgueiro tem que lutar para permanecer na segundona, o que já será muito difícil.
Obrigado amigo Cabral e espero contar sempre com você que eu tenho, ao lado Andreson Falcão como referências em meu começo de carreira.
Eu que agradeço, foi muito bacana a entrevista e estarei sempre à sua disposição. Sucesso e perseverança na carreira.
Eu que agradeço, foi muito bacana a entrevista e estarei sempre à sua disposição. Sucesso e perseverança na carreira.
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