domingo, 1 de maio de 2011

Confusão Antecipada e Confirmada

Arthur Stabile,
de São Paulo.

Sobrou para ambos. A escolha de Paulo Cesar de Oliveira, por ‘sorteio’, foi assegurada por um jornal antes da sua confirmação nesta semana. E o que aconteceu no ‘sorteio’? Claro, deu o nome do árbitro tão contestado pelos grandes times paulistas. Palmeiras e Corinthians demonstrarão desagrado com a escolha, mas não teve jeito, ele foi e apitou o jogo.


Agora sim, falando do jogo. O começo foi do Palmeiras, estando melhor postado em campo e dominando o ataque. Valdívia não era marcado e conseguia criar jogadas, além de ter dado dois chutes perigosos, defendidos por Júlio Cesar. Mas o meia sentiu lesão e justo no seu principal drible, o chute no ar, sendo substituído por Leandro Ámaro. A entrada do zagueiro se explica pela justíssima expulsão de Danilo, por entrada forte e desnecessária em Liédson.

Leandro amaro teve estrela imensa em campo. Abriu o placar após cobrança de escanteio de Marcos Assunção, principal arma do Palmeiras após a perda de um jogador. O Corinthians foi pressionado, mesmo numericamente superior em jogadores, mas foi assim até a página 2. A entrada de William acendeu os alvinegros, que aproveitaram o espaço que tiveram. A estrela de outro jogador também brilhou. Pouco depois da entrada o jovem atacante também encontrou o gol corintiano, salvando o time da marginal.


Kléber e Felipão estavam muito nervosos, um em campo e o outro no banco. Os jogadores palestrinos entraram em campo para uma guerra, como disseram. Todo lance era o último da vida. E não é assim. Claro, a partida tem que ser encarada como decisão, mas os palmeirenses abusaram e não foram espertos em campo, estavam nervosos e pecaram nisso, apesar de se sobressaírem com dez em campo. Os corintianos aproveitavam essa ‘braveza’ do adversário e conseguiram soltar vários amarelos. Sem esquecer a expulsão do tão experiente e mesmo assim garoto Felipão.


Como havia adiantado, o jogo foi horroroso taticamente e tecnicamente, porém, disputado em qualquer parte, das ‘ruindades’ em campo como também nas cornetadas vindas dos bancos de reservas, provenientes de seus treinadores. Isso fica claro nas cobranças de penais, em que demorou para algum jogador se sobressair.

Julio Cesar foi bem na cobrança de João Vitor, volante palmeirense, não deixando a bola entrar e colocando pressão no Palmeiras. Outro jovem, o meia Ramirez foi para a bola podendo decidir a classificação sua e de seus companheiros. Sem bobear o peruano chutou a bola no ângulo e correu para a torcida alvinegra.


Depois da batalha em campo e da classificação o Corinthians avança a final e pegará o forte Santos, que passou pelo São Paulo. Mais uma partida difícil, para os dois lados. O Santos terá menos pressão, pois segue na libertadores e ela é a prioridade. Já o Corinthians vai para a decisão do semestre, pois joga apenas o paulista e sem a sua conquista verá o próximo jogo distante e a pressão sobre si ainda maior.

Fotos: Tom Dib / Fernando Dantas / Léo Pinheiros



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