Na partida que decidiria o futuro Santos na Copa Libertadores, o clima de desconfiança parecia estar longe dos meninos da vila que foram ao Paraguai para enfrentar o líder do grupo, Cerro Porteño sem Neymar, Elano e Zé Eduardo, expulsos na partida anterior.
No dia em que completava 99 anos de história, o time comandado por Muricy Ramalho pela primeira vez na libertadores, começou a partida melhor que o adversário, que não se preocupou em marcar Paulo Henrique Ganso, e este fez o que quis e até o que não quis com a bola.
Aos 11 minutos do primeiro período, o voltando Danilo fez excelente jogada, limpando a marcação mandou um foguete de fora da área, indefensável para o goleiro. Uma golaço que abria o marcador a favor do peixe em Cerro Porteño 0 x 1 Santos e que aumentaria ainda mais a confiança dos jogadores.
A partir daí o time alvinegro e praiano passou a trocar passes no seu campo, explorando o erro do adversário e diminuindo o ímpeto da torcida. O time paraguaio não sabia se encontrar em campo, principalmente pelo lado direito, errando passes aparentemente fáceis. O que também oferecia algumas jogadas de contra – ataque para o time do Santos, em uma delas, Maikon Leite, que havia entrado no lugar de Diogo machucado, perdeu um gol inacreditável após driblar o goleiro e chutar em cima do último defensor.
Na segunda etapa, logo aos 2 minutos Ganso roubou a bola na entrada da área e deu belo passe para Maikon Leite que chutou forte, a bola ainda desviou no goleiro, mas foi morrer no fundo das redes. Cerro Porteño 0 x 2 Santos.
Porém, Ganso passou a ser caçado em campo, com dura marcação, mas o maestro permaneceu impecável em campo levando perigo a meta adversário através de contra – ataques com o companheiro Maikon Leite, que por pouco não resultaram em gols.
Apesar do Cerro pressionar, seus atacantes não estavam inspirados e não eram efetivos nas finalizações. Nem mesmo com a entrada do craque da seleção Argentina sub – 20, Iturbe foi suficiente para resolver o problema paraguaio. Mas, já nos acréscimos em uma bobeada da zaga santista o time do Cerro diminuiu com Pedro Benitez, porém não havia tempo para mais nada.
Fim de papo, Cerro Porteño 1 x 2 Santos.
Agora os meninos da vila só dependem de uma vitória na próxima quarta feira contra o Deportivo Táchira, no Pacaembu para avançarem na Libertadores.
FICHA TÉCNICA:
CERRO PORTEÑO (PAR) 1 X 2 SANTOS
Estádio: General Pablo Rojas (La Olla), Assunção (PAR)
Data/hora: 14/4/2011 – 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Martín Vázquez (URU)
Auxiliares: Carlos Pastorino (URU) e William Casavieja (URU)
Renda e público: Não disponível
Cartões amarelos: Burgos e Cardozo (CER); Adriano, Arouca e Edu Dracena (SAN)
GOLS: Danilo, 11'/1ºT (0-1); Maikon Leite, 2'/2ºT (0-2); Pedro Benítez, 48'/2ºT (1-2)
CERRO PORTEÑO (PAR): Barreto, Piris, Pedro Benítez, Cardozo e Formica (Iturbe, 19'/2ºT); Burgos, Villarreal, Rojas (Nuñes, Intervalo) e Torres (Lucero, Intervalo); Fabbro e Nanni. Técnico: Leonardo Astrada.
SANTOS: Rafael, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Danilo, Arouca (Pará, 38'/2ºT) e Paulo Henrique Ganso; Diogo (Maikon Leite, 31'/1ºT) e Keirrison (Alex Sandro, 30'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.
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