Heptacampeão!

Matheus de Oliveira e João Vitor,

de Belo Horizonte.

30/04/11 - O Mineirinho recebeu mais uma vez uma decisão de Superliga. Após a final da categoria masculina na semana passada, hoje, o ginásio foi palco de um dos maiores clássico de vôlei do planeta. Osasco e Rio de Janeiro se enfrentaram em mais uma decisão do maior torneio de vôlei do país. Mais uma vez, a equipe do nosso blog fez a cobertura in loco, o que caracteriza o respeito com que tratamos o esporte especializado.

Falando do jogo. Era certo que seria uma partida parelha, mas o que não esperávamos era que a partida teria a diferença máxima no placar. Mas, três sets a zero não retrata bem o que foi a partida. Quem não acompanhou o jogo e só ficou sabendo do placar, pensa que o Rio de Janeiro teve domínio total da partida, porém, o Osasco por muitas vezes jogou à altura da equipe fluminense e só valorizou ainda mais o trabalho da comissão e das meninas da Unilever.

Sheila, a única mineira em quadra. Primeiro título da jogadora na terra natal

(Foto: Luiz Doro/adorofoto)

O Mineirinho passou longe de estar lotado, mas mesmo assim, os torcedores que lá estiveram fizeram uma festa bonita e não deixaram a desejar. A maioria dos espectadores torciam para o Solys Osasco que contava com uma parceria com a torcida organizada do Atlético "Galoucura", segundo um torcedor paulista. Parceria esta que não percebi durante a partida, já que não vi nenhum torcedor com o uniforme da organizada.

O jogo começou quentíssimo! O primeiro tempo foi o maior rali da partida com 38 segundos de bola no alto. Já mostraria o que seria o decorrer da partida. Jogo duríssimo para ambas equipes.

No primeiro set os bloqueios foram os destaques. Tanto Rio de Janeiro quanto Osasco conseguiam amortecer bem as bolas para facilitar a recepção da equipe. Mas Fabi já fazia a diferença para o time de azul. Na primeira parada técnica o placar era: Rio de Janeiro 8x7 Osasco. Na volta da parada o Osasco voltou com tudo. Natália virando todas as bolas, já o Rio não se defendia bem e duas recepções simples foram mal feitas por Mari e Waleskinha dando dois pontos de graça para o time paulista. Mas, num momento crucial do primeiro set, Bernardinho teve a sensibilidade de pedir tempo que foi fundamental para a virada do Rio de Janeiro. Rio 25 x 23 Osasco.

(Foto: Luiz Doro/adorofoto)

O segundo set começou com o Osasco abrindo uma vantagem de 3 pontos, mas o Rio buscou e conseguiu a virada. A equipe de São Paulo continuava bloqueando bem, mas logo o time caiu de produção e o Rio virava as bolas com mais facilidade. Sheila era a jogadora mais acionada pela levantadora Dani Lins e conseguia se sair bem mesmo diante de um bloqueio alto com Natália e Thaisa. Certamente o set mais equilibrado da partida. Tanto Osasco como quanto Rio tiveram boas oportunidades de fechar o set, mas sempre paravam em erros individuais, mas a equipe fluminense conseguiu vencer por 30 a 28.

No terceiro set, o Rio de Janeiro manteve o ritmo do set anterior equanto o Osasco havia se desestabilizado. As jogadoras pareciam já ter desistido vendo o placar de 2 sets a 0 e Sheila e Waleskinha inspiradas do outro lado. A equipe campeão chegou a abrir 5 pontos de vantagens (11x6). O passo para o título já estava dado. O time de Osasco esboçou uma reação que foi em vão. Final do set, Rio de Janeiro 25 x 19 Osasco.

Com a vitória, o Rio de Janeiro alcançou o sétimo título da Superliga Feminina de Vôlei.

(Foto: Luiz Doro/adorofoto)

Ficha do Jogo:

Rio de Janeiro: Dani Lins, Régis, Jucieli, Mari, Waleskinha, Sheila e Fabi. Técnico: Bernardinho

Osasco: Carol, Adenízia, Thaisa, Jaqueline, Sassá, Natália e Camila Brait. Técnico: Luizomar

Local: Mineirinho, Belo Horizonte