Matheus de Oliveira
de Belo Horizonte.
Com cinquenta e cinco minutos de atraso por conta de uma queda de energia no Engenhão, o Fluminense jogou mal, mas no embalo da torcida que nã
o arredou pé, conseguiu um bom resultado diante do segundo time de melhor campanha na Libertadores.
(Foto: Photocamera)
O Fluminense começou com tudo. Já no primeiro lance de perigo o gol. Escanteio cobrado por Conca na ponta esquerda à meia altura. Edinho desviou no primeiro pau com o pé e no segundo, estava Rafael Moura para testar pro fundo do gol. Aos três minutos o Fluzão já estava à frente.
Mas depois do tento feito, as coisas não continuaram como deveria, ou ao menos parecia ser. O Libertad não se abateu e mesmo com o gol no início da partida os jogadores estavam tranquilos e sabiam o que fazer dentro de campo.
Em contrapartida, o Fluminense não conseguia sair bem pro jogo. Errava passes bobos e mesmo à frente no placar, o time estava nervoso. O Libertad tentava jogadas pelas laterais utilizando a característica principal da equipe com bolas alçadas na área, mas não deram resultado.
Jogando com dois homens de área, o Fluminense tinha Rafael Moura atuando mais nos lados do campo e Fred pelo centro. Sem a bola, Rafael voltava e fazia um quinto homem no meio campo para atrapalhar a saída de bola adversária enquanto Fred não tinha papel na marcação.
O Fluminense jogava quase que exclusivamente pela direita com subidas de Mariano, Júlio César ficou preso e quem jogava por ali era Marquinhos quando arriscava subir ao ataque.
O primeiro tempo foi este, fora o gol o Fluminense não conseguiu criar jogadas e o Libertad na base do chuveirinho não chegava com grande perigo.
Fred ainda finalizou duas vezes dentro da área, mas chutando pela linha de fundo. Os goleiros foram meros espectadores. Tanto Ricardo Berna, quanto Vargas não fizeram uma defesa difícil sequer.
A segunda etapa começou como foi o decorrer da primeira, o Libertad gostava do jogo e o Fluminense continuava cometendo o erro de não sair jogando e rechaçando as bolas da sua intermediária para os atacantes que, mesmo altos, não se davam bem nesta jogada.
Aos 15 minutos veio o castigo. O Libertad chegou a
o empate e emudeo o Engenhão. Bola cruzada da intermediária pela direita para dentro da área. A defesa deixou Gamarra sozinho. Berna foi no "sai não sai" acabou ficando no meio do caminho e a bola no fundo da rede após cabeçada do meia paraguaio.
Com o gol veio a substituição de Fernando Bob que havia entrado no lugar de Júlio César que se contundiu ainda na primeira etapa. Fernando Bob saiu vaiado pela torcida, mesmo sendo improvisado numa posição que não conhece. A entrada de Araújo foi fatal para a arrancada do tricolor para a vitória. Mariano teve maior participação na partida e Araújo descia bem pela esquerda como
um ponta.
Aos 27 minutos, Marquinho faz boa jogada pelo meio passando por dois adversários e na entrada da área mandou uma pancada no canto esquerdo de Vargas. Fluminense 2x1 Libertad. E depois, Conca fez a alegria dos tricolores. Em cobrança de falta frontal à meta paraguaia, o argentino bateu de rosca por cima da barreira a bola descaiu e ganhou as redes do Libertad. 3 a 1 e boas chances de passar para as quartas-de-final.
(Foto: Rafael Morais/Photocamera)
Ah! E ainda teve o episódo do goleiro Ricardo Berna mandando uma banana para seus patrões. Os torcedores reclamaram do gol que o arqueiro sofreu julgado que ele havia falhado e Berna não sou absorver a crítica, mesmo que sem fundamento (ou não), dos torcedores. Jogador de futebol tem que estar preparado para ser criticado tanto que está para ser elogiado.
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