quarta-feira, 18 de maio de 2016

Ainda falta um nome de peso para o Minas

Camponesa/Minas vai bem em algumas renovações, mas ainda precisa confirmar uma referência ofensiva, sobretudo para a ponta


De Belo Horizonte.
Por João Vitor Cirilo.

18/05/2016 - A levantadora Naiane, a oposta Rosamaria, a ponteira Pri Daroit (novidade), as centrais Mara e Carol Gattaz e a líbero Léia. Até aqui, esse é o desenho do time titular do Camponesa/Minas para a temporada 2016/2017, com a falta de uma jogadora ao lado de Daroit. A oposta/ponteira Tandara, referência ofensiva na Superliga passada, ainda não tem futuro anunciado, enquanto a ponta Mari Paraíba deixa o clube, rumo ao suíço Volero Zurich.

Com saídas de Mari e Carla e indefinição de Tandara, jovens como Karol Tórmena (#8) podem ganhar mais chances no Minas.
(Foto: Orlando Bento/Minas TC)

Com as cinco renovações confirmadas, o time minas-tenista, terceiro colocado no último nacional, dá bons passos para mais um ano positivo, mas ainda falta um nome fundamental na definição das jogadas. A ponteira/oposta Carla, prata da casa, já foi confirmada pelo Dentil/Praia Clube, enquanto Pri Daroit fez o caminho inverso e já teve seu retorno a BH anunciado. Apesar de ser uma jogadora que pode sim ser útil, não é ela que se tornará a referência ofensiva da equipe.

Além disso, a saída de Mari Paraíba e a incerteza quanto à permanência de Tandara trazem a necessidade e a expectativa pela contratação de mais uma ponta. Certo é que o técnico Paulo Coco poderá contar cada vez mais com a jovem Karol Tórmena, de 20 anos, ponteira de grande potencial e que pouco participou da última temporada, aparecendo mais nos últimos jogos e nos saques. Ela já renovou contrato.

Outra jovem que permanecerá em BH é Maiara Basso, também de 20 anos, que, como ponteira, participou de um torneio juvenil pelo Minas Náutico neste último fim de semana, em Belo Horizonte. Originalmente uma central, ela foi comandada e observada pelo ex-oposto e hoje auxiliar Anderson Rodrigues na nova posição, o que pode indicar o interesse da comissão técnica em torná-la uma opção para 2016/2017.

Mercado - As grandes opções vão ficando cada vez mais escassas para o Minas, que não conta com grande investimento, assim como muitas das equipes do país. Ellen, ex-Sesi-SP, foi anunciada nesta terça (17) pelo Praia. Sua ex-companheira de clube, Jaqueline, ex-Minas, segue sem definição e está livre. Após disputarem a última temporada no exterior, as atacantes Sheilla e Mari são outras que aguardam novidades, porém, aparentemente, em outro patamar.

Ainda são comentadas as chegadas da central Fran (ex-Rio do Sul, 24 anos) e da ponta Domingas (ex-Brasília, 21 anos), mais duas jovens, ainda não confirmadas de maneira oficial pelo Minas. Fran viria para o lugar de Valquíria, enquanto Domingas ocuparia o espaço deixado na posição.

Alternativas - Uma possibilidade para os clubes brasileiros poderia ser um olhar mais cuidadoso para mercados como o da América Latina, para o descobrimento de talentos. No masculino do Minas, uma alternativa barata e de altíssimo retorno técnico foi o oposto cubano Yadrian Escobar, maior pontuador da Superliga nas duas temporadas que disputou por aqui, as duas últimas. A receita será tentada mais uma vez na próxima temporada, com a chegada de Yordan Bisset, outro cubano e também para a saída de rede.

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