terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Em entrevista ao B.A., Bruno Soares comenta conquistas na Austrália, sequência da temporada e Rio 2016

Mineiro foi duas vezes campeão do Australian Open no último fim de semana e segue confiante em um grande 2016. Objetivo é terminar entre os 5 melhores do mundo


De Belo Horizonte.
Por João Vitor Cirilo.

02/02/2016 - O tênis brasileiro terminou 2015 e começou 2016 com grandes notícias. No fim do ano passado, Marcelo Melo foi o primeiro brasileiro desde Gustavo Kuerten (2000) a terminar uma temporada como líder de um ranking mundial da ATP, sendo o número 1 nas duplas. Já neste ano, o grande feito ficou por conta de outro mineiro, Bruno Soares, que conquistou o Australian Open 2016 em duas chaves distintas — duplas masculinas e duplas mistas —, em um janeiro que tem sido especial (também com uma semifinal e um título em ATPs 250).

Soares ao lado de Vesnina, após o título nas duplas mistas.
(Foto: Jason Lockett/Tennis Australia/Divulgação Australian Open)

Nas duplas masculinas, a parceria foi com o britânico Jamie Murray, com quem vem demonstrando entrosamento impressionantemente rápido. Já nas mistas, o troféu veio com a russa Elena Vesnina, velha conhecida desde os tempos em que Soares formava dupla com outra russa, Ekaterina Makarova, com quem conquistou um dos seus outros dois Grand Slams, o US Open 2012 — o brasileiro também venceu o Aberto dos Estados Unidos de 2014 com a indiana Sania Mirza.

Para se ter uma ideia do tamanho das conquistas, Soares é o primeiro homem brasileiro a conseguir os dois troféus em um mesmo Slam. No feminino, apenas Maria Esther Bueno também tem duas conquistas em uma mesma edição de um dos quatro torneios — Wimbledon 1960 e US Open 1966 (em simples e duplas femininas), o último título há 50 anos.

Em conversa com o Boleiros da Arquibancada na tarde desta terça-feira (2), apenas dois dias após o domingo mágico, Bruno Soares comentou as duas conquistas na Austrália, analisou a sequência da temporada e também falou sobre os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde entrará em quadra ao lado do amigo Marcelo Melo. Aos 33 anos, o agora número 10 do mundo (ganhou 12 posições nesta semana) tem objetivo de terminar 2016 entre os cinco melhores duplistas do mundo:

Ouça abaixo o bate-papo com o campeão:


Na página da Rádio B.A., mais áudios.

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