De Belo Horizonte.
Por Samuel Santos.
24/11/2014 - A temporada 2014 da Fórmula 1 acabou nesse domingo com o
incontestável título do inglês Lewis Hamilton, da Mercedes. O britânico foi
seguido pelo companheiro de equipe Nico Rosberg. Com 11 vitórias contra apenas
cinco do adversário, a conquista de Hamilton foi até certo ponto tranquila.
A briga pelo campeonato ficou polarizada entre os
carros da Mercedes. Durante a disputa, era esperada uma luta mais intensa e
igual entre os pilotos, fato que daria mais emoção ao Mundial. O ponto alto foi
o GP da Bélgica, quando Rosberg era líder e assumiu não evitar um toque em
Hamilton. O acidente tirou o inglês da zona de pontuação na prova, enquanto
Rosberg subiu ao pódio na segunda colocação. O incidente em Spa-Francorchamps
abalou até mesmo a longa amizade entre os pilotos. Porém, não foi suficiente
para por fogo na disputa, que foi boa, mas não deixará saudades nos fãs da
categoria.
Por falar em saudades, os aficionados já estão ansiosos
pelo início da temporada 2015, no dia 15 de março, na Austrália. A próxima
edição da competição promete bastante. A Mercedes e a Williams manterão a dupla
de pilotos e deverão brigar pelo título.
Outros dois pontos interessantes passarão pelo tetracampeão
Sebastian Vettel, que terá a missão de liderar uma Ferrari em plena
reestruturação nos quadros técnicos. A Scuderia passa por um momento delicado e
vive uma enorme pressão. Vettel precisará demonstrar enorme qualidade para
ajustar o carro e colocar o time italiano, ao menos, na briga por pódio.
Com a saída do alemão, será um ótimo momento para
observar o comportamento da Red Bull na temporada. Os vencedores dos Mundiais
de 2010 a 2013 apostaram no jovem e talentoso australiano Daniel Ricciardo,
único piloto capaz de quebrar a hegemonia da Mercedes em 2014, para liderar o
time. O companheiro de equipe será o inexperiente Daniil Kvyat.
A McLaren contará com Fernando Alonso, sedento por
vitórias, e com a volta dos motores Honda. A parceria entre a montadora inglesa
e a fabricante japonesa já rendeu ótimos frutos, inclusive com Ayrton Senna. O
outro cockpit do time segue indefinido. Jenson Button e Kevin Magnussen brigam
pela vaga.
As bases sólidas de Mercedes e Williams somadas às
movimentações de Red Bull, Ferrari e Mclaren poderão ser os ingredientes
perfeitos para um campeonato muito melhor em 2015. Que venha logo o GP da
Austrália.
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