De Belo Horizonte.
Por Vinícius Silveira.
03/07/12 - A cada ano, o futebol muda, novas formações táticas vão surgindo e nascendo na
cabeça de treinadores que modificam posicionamentos e viram revolucionários,
até o momento em que outro aparece e assume o papel. Outros tentam, mas no
final das contas ganham o indigesto apelido de “professor pardal”.
E isto não é privado de qualquer um. Principalmente nas Copas do Mundo vão aparecendo esquemas táticos que ganham partidas e, logicamente, são aliados dos jogadores dentro do gramado.
Pelo bem do
futebol, ainda existem treinadores que montam equipes de acordo com o elenco que
tem nas mãos, mas ainda não nos livramos inteiramente daqueles “professores”
que inventam formações e obrigam jogadores a se adaptarem a seus esquemas. Por fim, a qualidade técnica dos atletas acaba prejudicada.
Mas, seguindo
o título desta coluna, a famosa improvisação de jogadores nas formações táticas
segue este padrão de revolução dos técnicos de futebol. Muitos deles passam por
cima da ética e mesmo com elementos para determinada posição, escolhem
outros de lugar diferente no campo e não é difícil imaginar que isto prejudica
o atleta que espera uma chance.
Outros se
utilizam deste recurso de maneira correta. Quando não têm atletas para
posição, recorrem à improvisação de jogadores em campo, mas infelizmente é uma
minoria.
É um risco que qualquer comandante corre, podendo ganhar o prêmio de gênio, caso a mudança de posição de algum jogador funcione, ou faturando o indesejado apelido de “professor pardal”, se a ideia não conseguir o sucesso esperado.
Esquema
tático é algo que coloca a cabeça a prêmio de qualquer jornalista, torcedor ou
entendedor de futebol, mas não é complicado imaginar que o mínimo de ética
entre técnico e atleta é necessário, até mesmo para o bom convívio dentro do
elenco.
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