De Aracaju.
Por Saullo d'Anunciação.
04/04/2012 - Desde que Mourinho chegou para comandar o time, o Real Madrid voltou ao rol dos favoritos para vencer a Champions League. Nesta edição da competição, a título de exemplo, ainda está invicto. Hoje, nas quartas, fez mais um vítima: o azarão cipriota APOEL.
Depois de ter vencido a partida de ida, no Chipre, marcando três gols e não sofrendo nenhum, a volta, no Santiago Bernabéu, soava protocolar para o time espanhol. Embora tenha mostrado capacidade de sobra para surpreender equipes teoricamente mais fortes (tirou da competição equipes como Lyon, Porto e Shakhtar), a tarefa do APOEL não era nada fácil. Mas sonhar não custa, e o time de Nicosia foi para o jogo com o ímpeto de sempre.
Também de olho no título nacional, o Real Madrid aproveitou as circunstâncias favoráveis para fazer rotações em sua equipe: jogadores que costumam começar a partida no banco, desta vez foram titulares. O APOEL, com seu elenco lusófono (repleto de portugueses e brasileiros), também teve novidades na equipe em em relação ao último confronto.
Bola rolando e o Madrid nada disposto a dar vacilos comprometedores. Pelo contrário, atacava como se ele próprio precisasse fazer resultado. Depois de tanto insistir, o gol chegou: Cristiano Ronaldo, aproveitando cruzamento de Marcelo, abre o placar, aos 25 minutos. Mais tarde, aos 36, Kaká, que seria eleito o melhor da partida, marca um autêntico golaço: chute colocado da quina da área.
Kaká foi eleito pela UEFA como o melhor da partida |
O placar agregado de 5-0, exigia do APOEL marcar seis gols e não sofrer mais nenhum. Na volta do intervalo os visitantes diminuíram com Manduca. O gol foi mais uma questão de honra do que esboço de reação, até porque dez minutos mais tarde, Cristiano Ronaldo fez das suas: outro golaço para o jogo - um disparo potente numa falta lateral ampliou a vantagem do Real Madrid. O conforto no placar aumentou a dez minutos do final. Callejón, em jogada pessoal, faz o quarto.
O APOEL, apesar da inviabilidade da classificação, manteve o espírito competitivo e conseguiu achar um pênalti. Solari converteu a cobrança em gol para a alegria da pequena e animada torcida visitante.
Um minuto depois de sofrer o gol, na construção do ataque seguinte, os donos da casa fecharam o placar com mais uma obra de arte. Di María, inteligente, percebeu o goleiro adiantado e deu um sutil mas preciso toque por cobertura. 5-2, placar final.
Di María e Callejón marcaram os dois últimos gols do Real Madrid |
Na semifinal, o Real Madrid enfrenta o Bayern, que eliminou o Olympique Marseille. O primeiro jogo acontecerá dia 17 de abril, em Munique, na Allianz Arena - palco da grande final. A volta, no Bernabéu, ocorrerá dia 25 deste mês.
Fotos: uefa.com
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