De Belo Horizonte.
Por Matheus de Oliveira.
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Foto: Biaman Prado/Divulgação |
- Essa foi uma decisão muito pessoal e bastante difícil, mas achei que era mais importante pensar no meu país, neste momento - disse a jogadora.
Iziane recebeu, em fevereiro, uma proposta do Atlanta Dream. A jogadora teria como salário o teto da WNBA (Associação Americana de Basquete Feminino), cerca de R$170 mil por temporada. Para a Folha de São Paulo, em abril, Iziane chegou a dizer que "só o prestígio não paga suas contas não final do mês", mas que ainda não tinha tomado a decisão final. O que a impossibilitaria de atuar pela Seleção nas Olimpíadas, é que a preparação feita pelo técnico Luiz Cláudio Tarallo, começará em abril e seguirá até o início da busca pela medalha olímpica, mesmo período que a atleta estaria com sua equipe.
A experiente ala de 30 anos, já atuou pela liga feminina de basquete de 2002 a 2005 e de 2008 até o fim do ano passado. Nos EUA, Iziane passou pelo Miami Sol, Phoenix Mercury, Seattle Storm e Atlanta Dream. Revelada pelo Osasco, no Brasil, também defendeu o Ourinhos e, atualmente, é a craque do Maranhão Basquete, equipe do estado que nasceu.
Será a segunda Olimpíada de Iziane. A primeira foi em 2004, em Atenas, quando chegou ao quarto lugar com a Seleção. Em Pequim, em 2008, a jogadora ficou de fora por ter discutido com o técnico Paulo Bassul. Com a camisa amarelinha, a ala tem 870 pontos em 71 partidas. Uma média de 12,3 por jogo.
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