De Belo Horizonte.
Fim de temporada! Com o término do Campeonato Brasileiro, termina-se também os compromissos dos nossos clubes. Naturalmente o esporte especializado ganhará um foco maior nos meios de comunicação, mas não só. Apesar de dar um ar de politicamente correto aos programas, sabemos que o especializado não tem o mesmo alcance de audiência do esporte queridinho do Brasil, o futebol.
Isso quer dizer que, como empresas, os veículos de comunicação tem como objetivo garantir o seu crescimento. A abstinência de mais de um mês sem futebol, no entanto, não faz com que a modalidade perca tanto espaço no noticiário. Sem jogos, os pauteiros tem de se virar para apresentar algo de novo para o público. Com poucas informações concretas e de relevância neste período, começam a surgir as especulações. O momento de maior movimento no mercado futebolístico brasileiro agita os jornais, rádios, TVs, portais, blogs e por aí vai...
As notícias em primeira mão servem, como bem diz o repórter da CBN Leando Motta, para elevar o ego do jornalista. Na ânsia de ser o primeiro a divulgar o fato, muitos profissionais não pensam em “jogar no ar” informações de fontes não confiáveis, mas que, de qualquer forma, garante a audiência do seu veículo, que tem a notícia como produto.
A grande questão a ser levantada é: onde jornalistas que agem de tal modo conheceram direito de emitir informação ao receptor (ouvinte, leitor ou telespectador) nem ele conhece a veracidade? Em tempos como este é comum a imprensa vender, desvender, emprestar, contratar, dispensar jogadores. O que causa estranheza é a aceitação do público que sempre é enganado. Nada natural também é, em situações como esta, o veículo que soltou tal notícia não reconhecer o erro quando errada está. Noutras editorias, por exemplo, os jornais utilizam da errata¹ para dar a informação correta ao leitor e se desculpar pela notícia inverídica. Por quê na editoria de esportes isso não acontece? (É uma pergunta que não sei responder e, pretendo, na próxima coluna, trazer a resposta de um profissional da área).
Certo é que torcedores são enganados e devem ficar atentos aos jornalistas que os fazem de bobos garantindo a audiência, o patrocínio, o crescimento do veículo, mas sem garantir a boa informação, princípio básico do jornalismo. O público também tem parte de culpa quando não cobra dos veículos de comunicação o princípio básico do ser humano: o respeito. Se os veículos pensam meramente como empresas, deveríamos vê-los desta forma. Os torcedores (consumidores) enganados por notícias (produto do jornalismo) falsas, deveriam procurar o PROCON. Por que não?
¹Errata: são correções tipográficas anexadas a um livro, manual ou publicação. Geralmente são impressas nas páginas finais da obra ou em folha separada. Essas correções e outras que venham a ser descobertas serão incorporadas à obra numa edição posterior, à qual se costuma incluir o sub-título edição revista e corrigida. (Fonte: Wikipédia)
¹Errata: são correções tipográficas anexadas a um livro, manual ou publicação. Geralmente são impressas nas páginas finais da obra ou em folha separada. Essas correções e outras que venham a ser descobertas serão incorporadas à obra numa edição posterior, à qual se costuma incluir o sub-título edição revista e corrigida. (Fonte: Wikipédia)
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