De Belo Horizonte
01/09/11 - De pênalti e contra a vontade da bola que há tempos não se dá bem com o clube, o Atlético-MG conseguiu vencer pela primeira vez no comando de Cuca e, como bem definiu o treinador, "tirar a cabeça da água".
Os Atléticos foram a campo com um objetivo: vencer para respirar no Brasileiro. Os donos da casa, no entanto, não trabalharam o suficiente pra vencer o xará e adversário direto na zona de rebaixamento.
Os donos da casa entraram pro jogo, mesmo que ainda em zona de perigo, com mais tranquilidade do que os mineiros, já que estavam invictos há 7 jogos com uma campanha de 3 vitórias e 4 empates e, por isso, poderia ser considerados favoritos diante do Galo que não vencia desde a 12ª rodada, quando fez 1 a 0 sobre o Fluminense.
A primeira etapa foi maior parte do tempo equilibrada, mas com o Atlético de Minas tomando a iniciativa do jogo e comandando no meio campo, mesmo com os mandantes jogando com cinco jogadores no setor.
A primeira oportunidade do jogo foi criada aos 15', quando Wagner Diniz perdeu a bola e André, em posição ilegal dentro da área, bateu para defesa de Renan Rocha. O goleiro rubro-negro não segurou com firmeza e a bola ia entrando para a meta, mas Gustavo chegou a tempo para tirá-la quase em cima da risca fatal.
Com o decorrer do jogo, o Atlético-PR equilibrou-se com o Galo e, aos 22', obrigou Renan Ribeiro a trabalhar bem. Terminou por aí. As equipes caíram de rendimento e não conseguiam chegar ao gol adversário e, sequer oferecer perigo.
A etapa final também não foi de encher os olhos. Os xarás fizeram o mesmo jogo do primeiro tempo e não empolgavam seus torcedores. Aos 18', Bernard teve grande chance de marcar arrematando quase da marca penal, mas bateu mal e Renan Rocha fez uma grande defesa.
Aos poucos a partida foi ganhando melhor ritmo. Aos 24', Magno Alves partia em velocidade e quando entrou na grande área foi derrubado por Wagner Diniz. Mancini foi cobrar. Mas nada é tão fácil assim na vida dos alvinegros. O lateral/meia/ponta bateu no canto esquerdo. O mesmo que Renan Rocha pulou. O goleiro paranaense fez parcialmente a defesa, a bola tocou na trave, no braço do goleiro até ultrapassar a linha, mas nem mesmo a rede beijou.
Jogando mal e perdendo para um concorrente direto era o que a torcida do Furacão menos desejava. As vaias vieram naturalmente e protestos contra a diretoria do clube da mesma forma.
Os jogadores tentaram, insistiram, mas não tiveram a competência necessária para igualar no marcador. Até o fim da partida, o goleiro do Galo ainda fez duas boas defesas que garantiram o triunfo alvinegro.
A derrota deixou o Furacão em 19º lugar com 18 pontos, mesmo número de pontos do Galo, que está uma posição acima, mas com 1 vitória a mais.
Ficha do Jogo:
Atlético-PR: Renan Rocha; Wagner Diniz, Gustavo Araújo, Fabrício e Paulinho; Deivid, Kleberson (Rodriguinho), Cléber Santana, Marcinho (Edgard Junio) e Madson (Victor Sandes); Pablo. Técnico: Renato Gaúcho
Atlético-MG: Renan Ribeiro; Mancini, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Fillipe Souto, Bernard e Daniel Carvalho (Triguinho); Neto Berola (Magno Alves) e André (Guilherme). Técnico: Cuca
Local: estádio Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Fábio Rogério Baesteiro (SP)
Público: 11.8023 pagantes
Renda: R$ 139,390,00
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