De Belo Horizonte.
Em sua terceira partida no Pré-Olímpico das Américas, o Brasil perdeu para a República Dominicana por 79 a 74, num jogo em que o Brasil errou bastante. A marcação não se acertou na hora correta e Marcelinho Huertas não conduziu bem o jogo brasileiro. Essa foi a primeira derrota da equipe de Rubén Magnano na competição.
A próxima partida será amanhã, às 18 horas, contra Cuba, na última partida da primeira fase.
Marcelinho Huertas foi um dos que mais errou no jogo.
(Foto: Reuters)
Falando em Magnano, o técnico brasileiro foi homenageado pelos torcedores que estiveram presentes ao duelo de hoje. Antes da execução dos hinos nacionais, os argentinos aplaudiram o treinador da Seleção Brasileira de pé. Rubén Magnano conduziu a Argentina à um ouro nas Olimpíadas de Atenas, em 2004.
No início da partida, o Brasil marcava muito forte, provocando o erro dos dominicanos e saindo em velocidade. Marquinhos começou ligado, acertando a mão nas bolas de três. Em compensação, Martínez deu assistências sensacionais à frente para a República Dominicana. Os adversários de hoje demonstraram grande potencial. Alguns vacilos brasileiros ao fim do primeiro quarto permitiram aos dominicanos a aproximação do placar. O quarto terminou em 18 a 17 para o Brasil.
No segundo quarto, o Brasil se desestruturou e viu os adversários passarem à frente. O Brasil chegou a ter oito pontos de vantagem no primeiro quarto. Quando a República Dominicana abriu seis pontos, Magnano parou o jogo. Brasil voltou mais atento e rapidamente encostou no placar, após cinco pontos seguidos de Alex. O Brasil roubou mais uma bola no ataque, Marcelinho Machado marcou três pontos, a Seleção Brasileira passou à frente e o técnico John Calipari parou o jogo. Duas bolas de três seguidas dos dominicanos colocaram-nos novamente em vantagem. As duas equipes alternavam momentos de instabilidade nesse quarto. Cada treinador parou o jogo por duas vezes. Numa roubada de bola de extrema felicidade com Martínez, a República Dominicana fez nova jogada nos últimos segundos e converteu os últimos pontos do quarto, aumentando a vantagem no vacilo brasileiro. 26 a 21 no segundo quarto e 43 a 39 para os dominicanos ao fim do primeiro tempo.
Splitter tenta se desvencilhar da marcação de Martínez.
(Foto: AP)
O Brasil voltou muito bem ofensivamente no terceiro quarto. Marquinhos era o melhor em quadra. Muito bem nas infiltrações e também achava suas cestas de três. O problema do Brasil era que a seleção cedia muitos rebotes defensivos, o que prejudicava demais a equipe. Os brasileiros se mantiveram à frente do placar durante todo o set. Nos momentos finais do terceiro quarto, a República Dominicana converteu três bolas de três pontos seguidas, passando à frente por um ponto. Tiago Splitter teve dois lances livres e converteu apenas um, empatando o jogo em 61 a 61. Por falar em Splitter, ele segue sofrendo com sua extrema deficiência nos arremessos da linha dos lances livres.
Veio o último e decisivo quarto. O Brasil jogava contra a torcida e também contra a arbitragem comandada por Hector Uslenghi, claramente influenciada pelo grito dos torcedores, em sua maioria argentinos, que chegavam para acompanhar sua seleção no jogo de fundo contra Porto Rico. Os dominicanos se mantinham três pontos à frente do Brasil, que tentava resolver os ataques com velocidade e nos lances da linha de três pontos. A maioria deles, equivocados. Faltou tranquilidade. A República Dominicana venceu por 79 a 74.
Horford foi o cestinha do jogo, com 22 pontos. Pelo Brasil, quem mais pontuou foi Marquinhos, com 18 pontos.
Com esta derrota, o Brasil está na segunda posição do Grupo A com cinco pontos. A República Dominicana é líder, com sete.
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