João Vitor,
de Belo Horizonte.
A seleção argentina se mostrou um tanto quanto dependente de Messi. A maioria das jogadas passava por ele. Faltava à Argentina usar mais da velocidade para conseguir marcar ainda na primeira etapa.
A Bolívia marcava muito bem, com quatro zagueiros.
A expectativa de uma goleada foi quebrada por um primeiro tempo sem muitas chances a favor dos Hermanos, muito menos dos bolivianos.
Para a segunda etapa, o técnico Sergio Batista voltou com sua seleção alterada. Di Maria entrou para tentar fazer da Argentina uma equipe mais veloz.
O segundo tempo começou surpreendente. A Bolívia teve um escanteio aos 2 minutos. O desvio de Edivaldo (brasileiro naturalizado boliviano) na primeira trave saiu fraco, mas passou por baixo das pernas de Banega. Romero nada pôde fazer. 1 a 0 para a Bolívia.
Estava claro que a Bolívia só conseguiria marcar assim. A equipe de Gustavo Quinteros abusava dos chutões e dos passes longos, em profundidade, sempre em direção à Marcelo Moreno.
O selecionado argentino entrou em campo na segunda etapa com Lavezzi atuando pelo setor direito e com Tevez mais centralizado. Um equívoco de Batista. Lavezzi não tem potencial para tal função. O papel dele e de Tevez estavam invertidos.
Di Maria entrou para pôr fogo no jogo pelo setor esquerdo. Como o argentino levava certa vantagem contra os defensores bolivianos, Quinteros reforçou a marcação colocando Chavez.
Moreno perdeu a chance de matar o jogo aos 20 minutos. O ex-jogador do Cruzeiro recebeu lançamento em profundidade, ficou cara a cara com Romero mas perdeu o gol. Tentou driblar o goleiro e foi interceptado. Na volta, chutou em cima do goleiro.
Di Maria perdeu a chance de fazer com que a frase "Quem não faz leva" aparecesse novamente. Perdeu um gol no lance seguinte.
Agüero entrou aos 24, para o lugar do apagado Lavezzi. E entrou ligado. Com um minuto em campo, costurou a defesa da Bolívia e chutou de canhota, para fora. O craque empataria o jogo aos 30 minutos. Di Maria cruzou da esquerda, Burdisso ajeitou com o peito e Aguero emendou de primeira, sem deixar a bola cair. Golaço. 1 a 1, dez minutos depois de Marcelo Moreno perder o gol na chance mais clara da Bolívia no jogo.
A Bolívia veio para a pressão na reta final do jogo. Aos 38, Arce fez bela jogada pela direita, cortou dois zagueiros e rolou para trás. Chavez chegou chutando e a bola foi interceptada pela zaga.
Daí para frente, nada de lances de perigo. Argentina e Bolívia ficam no empate, na partida de abertura da Copa América.
Ficha do jogo:
Argentina 1x1 Bolívia
ARGENTINA: Romero; Javier Zanetti, Nicolas Burdisso, Gabi Milito e Marcos Rojo; Mascherano, Cambiasso (Di Maria), Banega e Messi; Tevez e Lavezzi (Sergio Agüero).
Técnico: Sergio Batista.
Técnico: Sergio Batista.
BOLÍVIA: Carlos Arias; Álvarez, Raldes, Rivero e Gutiérrez; Robles, Vaca (Chavez). Flores e Campos (Arce); Edivaldo Rojas (Cardozo) e Marcelo Moreno.
Técnico: Gustavo Quinteros.
Técnico: Gustavo Quinteros.
A partida aconteceu no Estádio Ciudad de La Plata, na Argentina. Teve arbitragem do uruguaio Roberto Silvera, que foi auxliado pelo também uruguaio Miguel Nievas e Luis Alvarado, do Equador.
Fotos: EFE / Reuters
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