domingo, 19 de junho de 2011

Empate no Sul

João Vitor,
de Belo Horizonte.

Grêmio e Vasco fizeram partida movimentava no Rio Grande do Sul, sobretudo nos primeiros quinze, vinte minutos de jogo. Com gols de Bernardo, para o Vasco, e de Roberson, para o Grêmio, o empate foi o resultado mais justo. Alguns ingredientes derão emoção à partida. Pênalti defendido por Prass, bola na trave do Vasco e pressão total do Grêmio. Confira a história do jogo.

Os primeiros quinze minutos da partida foram de domínio total do tricolor. O Vasco se via recuado e tentava de todas as formas segurar as investidas gremistas. Tanto que o destaque da equipe era Fernando Prass, que praticou três lindas defesas.

A primeira delas foi num chute de Júnior Viçosa. Fábio Rochemback cobrou falta em direção ao gol, a zaga cruzmaltina falhou e a bola sobrou para o camisa 9 do Grêmio que finalizou à queima roupa. Prass interviu com perfeição.

Minutos depois foi a vez de Gabriel tentar. O lateral recebeu na direita e soltou a bomba. Prass voou e buscou a bola no ângulo, espalmando-a para escanteio.

Aos 13 minutos, o árbitro marcou uma penalidade cometida por Fágner, que colocou a mão intencionalmente na bola. Gabriel tomou longa distância e bateu muito mal, rasteiro. Fernando Prass fez a defesa. Grande goleiro que vem em excelente fase.

Foto: Agência Lance

O domínio do Grêmio prosseguiu. Os gaúchos tiveram um gol anulado aos 18 minutos. Rochemback cobrou mais uma de suas perigosas faltas em direção ao gol. William Magrão estava impedido e tentou desviar. Apesar de não ter tocado na bola, teve influência no lance. Impedimento marcado corretamente.

Alecsandro cobrou falta espetacular aos 20 minutos. No travessão. Primeira chance do Vasco na partida. O jogo era eletrizante até então.

Já à altura dos 30 minutos, o jogo ficou truncado no meio, esfriou.

Aos 40, Éder Luís perdeu chance incrível. Primeiramente, ao dividir com Saimon, levou sorte. A bola rebateu e ele saiu na cara do gol. Driblou Victor, perdeu ângulo e deixou a bola sair por pouco.

Quem estava mal era Douglas. Esse o porquê de o Grêmio não haver marcado na primeira etapa. O tricolor não tinha alternativas de jogadas, a não ser quando Rochemback se apresentava para as cobranças de falta.

Na segunda etapa, o nervosismo e ansiedade do torcedor se refletia dentro das quatro linhas. Gabriel era um dos que estavam mal. Saiu aos 20 minutos, num misto de vaias e aplausos. Vílson entrou em seu lugar para ocupar a zaga, passando o jovem Mário Fernandes para o setor direito.

O Grêmio parou. O Vasco não insistia.

Já que os gaúchos desperdiçaram as inúmeras chances que tiveram, os cariocas aproveitaram uma das poucas chances claras da partida. E de forma sensacional.

Bernardo, reserva e artilheiro da equipe no ano, entrou em campo. E aos 30 minutos, recebeu a bola na direita e finalizou "à la Nelinho" nos áureos tempos de Seleção Brasileira. Bernardo chutou e a bola encobriu Victor, num gol simplesmente espetacular, sem medir a intenção do jogador. 1 a 0 para o Vasco.

Foto: Roberto Vinícius / Gazeta Press

Aos 39, o Grêmio empatou num belo cabeceio de Roberson, após escanteio bem cobrado por Douglas. A defesa do Vasco assistiu passivamente o atacante subir e testar pro fundo do gol.

Daí pra frente, pressão total novamente. Mas sem surtir efeito. O empate deixa o Vasco, momentaneamente na 6ª posição, com oito pontos. O Grêmio está no 8º lugar, com sete pontos.

Fábio Rochemback recebeu o terceiro cartão amarelo e não enfrentará o Botafogo, no próximo domingo, no Rio de Janeiro. O Vasco enfrentará o Atlético Goianiense, no domingo, em Goiânia.

Ficha do jogo:

Grêmio 1x1 Vasco
GRÊMIO: Victor; Gabriel (Vílson), Mário Fernandes, Saimon e Neuton; Fábio Rochemback, William Magrão, Lúcio (Escudero) e Douglas; Lins e Júnior Viçosa (Roberson).
Técnico: Renato Portaluppi.

VASCO: Fernando Prass; Fágner, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Allan, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Éder Luís e Alecsandro (Élton).
Técnico: Ricardo Gomes.

Árbitro: André Luiz Castro. Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva e Márcio Soares Maciel.
A partida foi realizada no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, que teve um público pagante 16.322 pessoas e uma renda de R$ 248.001,50.

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