terça-feira, 14 de junho de 2011

É assim que se faz.

Gustavo Carratte,
de São Paulo.

Texto publicado no blog Conexão Fut.


Não sou tão ingênuo a ponto de dizer que o amor que um torcedor sente pelo time do seu coração é o mesmo que sente pela Seleção. Embora haja uma clara tentativa de resgaste da paixão pelo seu país, até mesmo o mais patriota dos brasileiros deverá concordar que, entre o seu time e a sua seleção, na grande maioria das vezes o clube é o escolhido. A fantástica despedida do ídolo Palermo deixou isso bem claro.

Embora tenha feito quase 200 gols pelo Boca Juniors, não se pode comparar a sua qualidade com a de Ronaldo. E isso serve apenas para diminuir ainda mais a despedida, no máximo, razoável que foi oferecida ao maior artilheiro da história das Copas do Mundo. Esse camisa 9, que sempre será lembrado em qualquer parte do mundo pelas suas arrancadas, gols, conquistas e superações, não teve uma despedida decente, que contou com mais chefes de empresas do que de torcedores, diferente do que aconteceu em La Bombonera, lotada por apaixonados pelo futebol do ídolo que acabara de deixá-los órfãos para sempre - não de grandes finalizadores, porque o Boca Juniors pode muito bem produzir outros artilheiros tão bons quanto, mas de Palermo.

Abs,
Gustavo Carratte.

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