domingo, 20 de março de 2011

Vitória motivante, mas preocupante: Atlético 2 x 1 Villa Nova

De Belo Horizonte.

20/03/11 - Nessa tarde, o Atlético venceu a equipe do Villa Nova, por 2 a 1. O jogo foi válido pela sétima rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro. Vitória mais do que suada, marcada pelas falhas da equipe alvinegra, tanto defensivas, como ofensivas.

Primeiro Tempo

Quem tomava a iniciativa era o Villa, com o Atlético tentando responder nos contra ataques.

Aos 7 minutos, o Villa saiu pro jogo e Ricardo Bóvio, após receber o passe de Allan "taxista", finalizou com desvio.

Aos 10, Renan Oliveira apareceu em impedimento. O Villa se aproveitou e cobrou a infração rapidamente. A enfiada de bola para Palermo, que dominou e finalizou cruzado, no canto esquerdo baixo de Renan Ribeiro. 1 a 0.

Um balde de água fria jogado no time do Atlético. Estava mais do que claro o que passaria a ser o jogo. A zaga do Atlético é lenta e pegava contra golpes rápidos, sobretudo armados pelo camisa 10 Palermo.

Aos 12 minutos, o Galo respondeu. De Renan Oliveira para Wesley, de Wesley para Eron que cruzou para Ricardo Beuno que cabeceou bem. Melhor ainda estava Vágner que, bem colocado, fez a defesa.

Destaque Negativo: Após uma dividida no campo ofensivo do Atlético, Ricardo Bueno começou a mancar. A torcida, notando o fato, chegou a vibrar. Palhaçada de membros que se dizem torcedores do Atlético. Jogar contra não dá.

Wesley era o melhor pelo lado alvinegro. Praticamente todos os ataques passavam por seus pés. Com velocidade, definia bem os passes e lançamentos. Os atacantes pecavam nas finalizações.

Os contra ataques do Villa Nova eram altamente velozes. Palermo era o melhor até então. Camisa 10, canhoto, habilidoso.

Aos 35 minutos, em um desses contra ataques, quase cai a casa do Atlético. Marinho apareceu sozinho, por trás da zaga e sua finalização parou em Renan Ribeiro, que salvou o Galo defendendo com o pé.

Aos 41, a última chance de perigo na primeira etapa. Richarlyson, cobrador oficial de faltas do Atlético, fez cruzamento para a área. Leonardo Silva desviou, com perigo. A bola saiu à esquerda de Vágner.

Final da primeira etapa. As falhas na cabeça de área e no sistema defensivo em si estiveram muito claras. Marcação frouxa no meio, resultava em perigo atrás, quando a zaga lenta formada por Léo Silva e Réver ficava no mano-a-mano com o ataque Villanovense.

Segundo Tempo

No intervalo, algo teria que ser feito. Dorival fez. Mas fez de forma questionável. Retirou Wesley de campo, para a entrada de Neto Berola. Não questiono a entrada de Neto, mas sim a saída de Wesley, que era o melhor do lado alvinegro. Outros poderiam sair, como Renan Oliveira, omisso em campo.

A segunda etapa começou e o Atlético criava, criava e criava, mas não conseguia finalizar. O time lutava, mas a falta de qualidade e entrosamento era visível.

Para mudar um pouco esse quadro, Dorival colocara Mancini em campo, aos 16.

Aos 17, bobeira do Galo na zaga, Marinho roubou a bola e rolou para Allan, que finalizou para a defesa segura de Renan Ribeiro.

E, aos 19, o desacreditado Ricardo Bueno deixou sua marca. Mancini roubou a bola pela direita e cruzou de forma magistral, na cabeça de Ricardo Bueno. Testada firme, belo gol. Como diria o outro, "água mole em pedra dura ..." . 1 a 1.

Aos 23, Gedeon soltou a bomba do meio da rua, Renan espalmou para o lado e, no rebote, Palermo marcou o gol, anulado por impedimento.

Aos 25 minutos, a última cartada de Dorival. Saiu Jóbson e entrou Magno Alves.

O "Leão do Bonfim" acordou após o gol. O técnico Wilson Gotardo buscou colocar fogo no jogo, promovendo a entrada de dois atacantes a mais. Felipe entrou no lugar de Gedeon e Edmílson entrou na vaga de Marinho. O Villa passava a jogar no 4-3-3, tentando explorar a frouxa marcação no meio campo do Atlético, que marcava apenas com Toró.

Aos 35 minutos, Mancini recebe de Richarlyson e cruza na cabeça de Bueno, que cabeceia erroneamente, por cima.

O tempo ía se esgotando. E o árbitro deu cinco minutos de acréscimos, aliás, de forma acertadíssima. O Villa teve jogadores que saíram de maca, fora a "cera" feita pelos Novalimenses, além das seis substituições no jogo. Tempo acrescido que causou reclamação de membros diretores do Villa Nova. Reclamação equivocada.

E, de tanto tentar, o Atlético conseguiu o gol da vitória. E um gol com cara de Atlético. Suado. Numa bela jogada de Magno Alves, o cruzamento, a bola rebateu no goleiro e foi de encontro ao zagueiro Bruno que, indiretamente, colocou a bola pro fundo do gol. Galo 2 a 1.

Ainda houve tempo para a expulsão de Jackson. O jogador levou o segundo amarelo após uma falta imprudente cometida, aos 49 minutos. Sem necessidade alguma. Burrice.

Fim de jogo na Arena do Jacaré: Atlético 2 x 1 Villa Nova .

Ficha do Jogo:

Atlético 2 x 1 Villa Nova

30-Renan Ribeiro
2-Jackson
3-Réver
4-Leonardo Silva
6-Eron (15-Mancini)
5-Richarlyson
7-Toró
8-Renan Oliveira
10-Wesley (17-Neto Berola)
11-Jóbson (18-Magno Alves)
9-Ricardo Bueno
1-Vágner
2-Alex Santos
3-Bruno
4-Carciano
6-Raniery
5-Uchôa
8-Gedeón (17-Felipe)
7-Ricardo Bóvio (15-Marquinhos)
10-Palermo
11-Allan
9-Marinho (18-Edmílson)
Técnico: Dorival Júnior
Técnico: Wilson Gotardo
Árbitro: Renato Cardoso Conceição
Assistentes: Jair Albano Félix e Pablo Almeida Costa
Público Pagante: 9745

Público Presente: 10245

Renda: R$ 47.847,50

"O Dono do Jogo"



Alessandro Faiolhe Mancini, entrou e mudou o jogo. Fez um gol e deu passe para outro. Por isso, ele foi o "Dono do Jogo."

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