João Vitor,
de Belo Horizonte.
09/03/11 - "Mo'Te Gonfio". Foi com essa frase que significa "vou pressionar vocês", que Adriano chegou à Roma, há 9 meses. Dizendo ser um jogador mais maduro, e prometendo resultados dentro de campo. A presidente romanista Rosella Sensi chegou a dizer que "Adriano não era mais uma promessa, era uma certeza". Ledo engano. O atacante que um dia já foi chamado de "Imperador", não cumpriu 1% das promessas.
Acredito que vocês já saibam o resultado disso tudo. A Roma quer pagar para rescindir o contrato de Adriano e o atacante está prestes a retornar para o Brasil. Acho que já ouvi essa história antes. Com outro enredo, mas o fim é o mesmo: o Flamengo.
Nos meses anteriores, Adriano veio para o Brasil com a alegação de tratar da recuperação de seu ombro, lesionado. Tudo bem. Um jogador pode opinar sobre onde quer se tratar. Se o clube concordar, ok. Mas, o problema não foi esse. O retorno de Adriano à capital da Itália esteve marcado. Ele não retornou. Foi remarcado. E da mesma forma, Adriano permaneceu no Brasil. Talvez, rindo dos dirigentes romanistas.
Agora, a informação oficial traga por seu procurador, Gilmar Rinaldi, em seu twitter: "Adriano disse que vai se recuperar da lesão e depois vai decidir, no momento apenas isso".
Já se fala muito na imprensa paulista e carioca sobre os times talvez interessados no retorno do atacante.
Palmeiras? Corinthians? Flamengo. Aposto todas as minhas fichas que Adriano irá retornar para fazer parte do "Bonde do Mengão sem Freio". É aguardar para ver.
Mas a questão é: Volta um atacante de potencial? Sim. Mas volta também todo um pacote em torno dele. Voltam os problemas com bebida, voltam as irresponsabilidades nas questões de treinamento. Pode voltar, e acredito que vá, mas voltará de quê forma?
Como eu disse, é aguardar. Mas eu, na posição de dirigente de um grande clube, nunca contrataria Adriano na esperança de se tornar a solução de algum problema. Aliás, a escassez de camisas 9 no Brasil é absurda. Mas esse tema já fica pra uma outra oportunidade ...
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