de Belo Horizonte.
A torcida fez uma linda festa. A do Flamengo esteve em maior número, mas a torcida do Bahia também marcou presença. E dessa festa apenas uma equipe saiu feliz: e essa equipe era rubro-negra, merecidamente.
O jogo começou muito truncado no meio-campo, as duas equipes tinham dificuldade para criar jogadas. Mas, logo aos 6, o lateral-esquerdo Anderson tentou finalizar e a bola foi desviada para escanteio. Após a cobrança, aos 7, a bola sobrou para o zagueiro e capitão do Flamengo Frauches, que fuzilou, sem chances para o goleiro. Golásso. O Flamengo abria o placar no Pacaembu.
O tricolor baiano encontrava muitas dificuldades para sair jogando e até aos 10 minutos não havia finalizado.
Logo aos 11, o lateral João Marcos, do Bahia, saiu lesionado e deu lugar para o atacante Valson. João levou uma bronca do treinador baiano. O jogador teria dito à ele que estaria 100 %.
O Bahia só foi finalizar a primeira vez aos 12 minutos, sem perigo.
Em um erro de saída de bola do Bahia, Adryan, camisa 10 do Flamengo, roubou a bola e partiu pra cima da zaga. Ele se jogou na área e nada foi marcado. Mais um pedido de pênalti aos 22, quando Lucas também caiu na área. Também não foi nada.
Quem continuava jogando bem era Anderson. O lateral-esquerdo terminou uma bela jogada do Flamengo finalizando com perigo, aos 24 minutos.
Aos 26 minutos, após bela jogada do Bahia, Rafael cabeceou a bola para a linda defesa do goleiro César. Era o Bahia crescendo no jogo.
Aos 28, o árbitro Vinícius Furlan marcou pênalti de Marllon que chutou acidentalmente Rafael na área. Ele mesmo cobrou muito bem, sem chances para César que nada pôde fazer. O Bahia empatava o jogo, aliás, um belo jogo. O curioso ficou pela comemoração. Rafael quase se machuca seriamente ao cair no túnel na comemoração, mas não foi nada grave.
Aos 42, bela defesa de Renan salvou o Bahia, após finalização de Luís Felipe, o "muralha", como era chamado anteriormente. O nome foi mudado por Vanderley Luxemburgo que, na minha opinião, tem mais é que se preocupar com seu time dentro de campo. O treinador também sugeriu a mudança de nome de Guilherme Negueba, que passaria a ser chamado apenas de Guilherme. Paciência.
Veio o segundo tempo e aos 4 minutos, o Bahia chegou com Brendon, que finalizou de pé esquerdo. César se tornava o nome do jogo, com mais uma bela defesa. Aos 13, novamente mais uma defesa de César, dessa vez na finalização de Felipe.
O Flamengo começou o segundo tempo marcando o Bahia logo na saída de bola tricolor, o que poderia cansar o time mais rapidamente, se não desse resultado, devido aos 30ºC que já fazia logo às 10 da manhã em São Paulo.
Aos 21, o Flamengo voltou ao jogo com a entrada de Thomas, no lugar de Lucas que saiu lesionado. Arisco, o jogador sofreu pênalti e provocou o segundo cartão do zagueiro Dudu. Negueba _ ou Guilherme, como prefere o "pofexô" _ cobrou e converteu. 2 a 1 Flamengo.
O Flamengo continuava mandando no jogo e o Bahia mal conseguia chegar ao ataque. Aos 40, Pedrinho arrancou pela direita e quase marcou um golásso, após mais de um minuto de posse de bola do Flamengo e gritos de "olé" cantados pela torcida rubro-negra. A festa já estava encaminhada.
Mas aos 47, O Bahia teve chance única no jogo. A bola sobrou no pé de Laércio dentro da área. O lateral chutou cruzado. E, adivinhem: César operou outro milagre. Fábio ainda finalizaria para outra defesa do goleiro do Fla.
O jogo terminou aos 48 minutos e o Flamengo se sagra pela segunda vez Campeão da Copa São Paulo de Juniores.
Flamengo 2x1 Bahia
Flamengo 1-César 2-Alex 3-Marllon 4-Frauches 6-Anderson 7-Luís Felipe Muralha 8-Guilherme Negueba 11-Lorran 10-Adryan (19-Pedrinho) 17-Rafinha (13-China) 9-Lucas (16-Thomas) | Bahia 1-Renan 3-Dudu 4-Everton 14-Laercio 17-Anderson 5-Fernando (23-Joéliton) 16-Felipe 8-Brendon(19-R. Thompson) 10-Fábio 9-Rafael |
TÉC: Paulo Henrique Júnior | TÉC: Laelson Lopes |
Gols: Frauches, aos 7 do primeiro tempo e Negueba, aos 21 do segundo tempo. | Gols: Rafael, aos 28 do primeiro tempo. |
Árbitro: Vinícius Furlan |
Agora vou justificar o título. Vamos dar valor à categoria de base. Que a diretoria saiba trabalhar esses jogadores. Eles tem um belíssimo time em mãos. Um time conta com uma defesa sólida, laterais que sabem atacar _ aliás, os dois são irmãos gêmeos, Alex e Anderson _ e meio campo extremamente ofensivo, e em interação com o ataque. Alex, Anderson, Frauches, Negueba, Luís Felipe (Muralha), Adryan, Rafinha e Thomas. Sem falar no goleiro César. Que excelente goleiro ! Fez muitas defesas difíceis na partida e ao longo do campeonato. Excelentes jogadores. Olho neles. Que possam ter chance, pois o Flamengo tem uma "mina de ouro" em mãos.
O time do Bahia também tem bons jogadores. O zagueiro Everton mostrou bom posicionamento e firmeza na zaga. O camisa 10 Fábio é extremamente técnico, excelente meio-campo. E o atacante Rafael, mostrou boa finalização e cabeceio muito bom.
Seleção sub-20 joga no Sulamericano com time misto
Mais tarde, à meia-noite e dez de quarta-feira, o Brasil enfrenta o Equador pelo Sulamericano sub-20, no Peru. O técnico Ney Franco vai dar oportunidade aos reservas no jogo de hoje pois o time brasileiro já está classificado. Boa chance pra quem não vem jogando regularmente.
O time deve jogar com Aleksander, Galhardo, Saimon, Romário e Gabriel Silva; Zé Eduardo, Fernando, Alan Patrick e Lucas; Diego Maurício e Henrique.
Troféu Telê Santana
Na noite de ontem foram entregues os prêmios dos melhores do futebol mineiro. A cerimônia do troféu Telê Santana. Os premiados foram:
Goleiro: Fábio (Cruzeiro)
Lateral-Direito: Marcos Rocha (América)
Zagueiro Central: Réver (Atlético)
Quarto Zagueiro: Caçapa (Ex-Cruzeiro)
Lateral-Esquerdo: Diego Renan (Cruzeiro)
Lateral-Direito: Marcos Rocha (América)
Zagueiro Central: Réver (Atlético)
Quarto Zagueiro: Caçapa (Ex-Cruzeiro)
Lateral-Esquerdo: Diego Renan (Cruzeiro)
Volante 1: Fabrício (Cruzeiro)
Volante 2: Henrique (Cruzeiro)
Meia 1: Montillo (Cruzeiro)
Meia 2: Renan Oliveira (Atlético)
Atacante 1: Thiago Ribeiro (Cruzeiro)
Atacante 1: Thiago Ribeiro (Cruzeiro)
Atacante 2: Obina (Atlético)
Técnico: Dorival Júnior (Atlético)
Prêmio que causou um pouco de discórdia de minha parte pela ausência dos artilheiros Fábio Júnior e Alessandro, de América e Ipatinga respectivamente. O grande erro está pela permissão do voto do torcedor, que pode votar várias vezes em seu ídolo por telefone. As torcidas de Cruzeiro e Atlético são maiores, é claro e evidente. Mas, enfim, dizem que o voto do torcedor é que manda, o que eu não discordo.
Um abraço a todos,
João Vitor.
twitter.com/JooaoVitor13
jvpc94@yahoo.com.br
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