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06/12/12 - O Corinthians já embarcou para o Japão, onde vai disputar o Mundial Interclubes 2012. A competição começou hoje, com o confronto entre Sanfrecce Hiroshima e Auckland City FC, que teve vitória japonesa.
Como o tema é o Mundial, relembre as últimas participações brasileiras nesta competição.
Como o tema é o Mundial, relembre as últimas participações brasileiras nesta competição.
1992 – São Paulo
Na Libertadores, o São Paulo fez a final contra o Newells e levou a melhor, enquanto o Barcelona passou pela Sampdoria na Champions League. A decisão entre os brasileiros e espanhóis foi em Tokyo. O Barça abriu o placar com um golaço de Stoichkov, mas permitiu a virada são-paulina com dois gols de Raí.
São Paulo FC : Zetti; Vítor; Adílson; Ronaldão e Ronaldo Luís; Pintado; Toninho Cerezo (Dinho) e Raí; Cafú; Müller e Palhinha. Técnico: Telê Santana.
FC Barcelona : Zubizarreta; Koeman; Ferrer e Eusébio; Amor; Bakero (Goikoetxea); Guardiola e Witschge; Michael Laudrup; Stoitchkov e Beguiristain (Nadal). Técnico: Johan Cruyff.
1993 – São Paulo
1993 – São Paulo
O São Paulo faturou o bi da Libertadores em cima da Universidad Católica e enfrentou o Milan, vice-campeão da Champions. Naquela temporada, o então campeão Olympique de Marsseile foi suspenso pela UEFA, por corrupção no campeonato francês. No entanto, o título europeu foi mantido. Na decisão em Tokyo, mais uma vez deu São Paulo.
São Paulo FC: Zetti, Cafu, Válber, Ronaldão e André; Dinho, Doriva, Toninho Cerezo e Leonardo; Müller e Palhinha (Juninho). Técnico: Telê Santana.
A.C.Milan: Rossi, Christian Panucci, Alessandro Costacurta, Franco Baresi e Paolo Maldini; Demetrio Albertini (Alessandro Orlando), Roberto Donadoni e Marcel Desailly; Massaro, Papin e Florin Raducioiu (Mauro Tassotti). Técnico: Fabio Capello.
1995 – Grêmio
O Grêmio de Felipão levou a Libertadores de 1995 passando pelo Atlético Nacional, da Colômbia, nas finais. Assim, enfrentaria o poderosíssimo Ajax, que havia encantado a Europa e batido o gigante Milan. A decisão foi para os pênaltis após um eletrizante 0 a 0, e deu Ajax, no Japão.
Ajax: Edwin Van der Sar, Frank de Boer, Michael Reiziger, Winston Bogarde, Danny Blind, Ronald de Boer, Edgar Davids, Jari Litmanen (Martijn Reuser), Finidi George, Patrick Kluivert, Marc Overmars (Nwankwo Kanu). Técnico: Van Gaal
Grêmio: Danrlei, Arce, Rivarola, Adílson Batista, Dinho, Roger , Paulo Nunes, Luís Carlos Goiano, Jardel (Magno Mocelin), Arílson (Luciano Williames), Carlos Miguel(Gélson da Silva). Técnico: Luis Felipe Scolari
1997 – Cruzeiro
O Cruzeiro venceu a sua segunda Libertadores diante do Sporting Cristal, vencendo os peruanos por 1 a 0 no Mineirão, com um gol antológico de Elivélton. Depois de 21 anos, voltariam a decidir o Mundial, novamente contra os alemães, mas dessa vez os amarelos do Borussia Dortmund, que derrubaram a Juventus para conquistar a Champions. Mais uma vez, deu Alemanha: o Borussia comandado por Andreas Moller venceu o Cruzeiro de Dida por 2 a 0.
Cruzeiro: Dida, Vítor, João Carlos, Gonçalves, Elivelton, Fabinho, Ricardinho, Cleison, Palácios (Marcelo Ramos), Bebeto, Donizete. Técnico: Nelsinho.
Borussia: Krol, Reuter, Feiersinger, Júlio César, Henrick, Freund, Paulo Sousa, Moller, Chapuisat (Decheiver), Zorc (Kirovski), Herrlich. Técnico: Nevio Scala
1998 – Vasco
O Vasco de 1998 era um timaço e por isso levou a Libertadores, ao vencer o Barcelona de Guayaquil. O Real Madrid, também com um elenco fortíssimo, venceu a Champions passando pela Juventus. Num grande jogo em Tokyo, o Real levou com um golaço de Raul.
Vasco – Carlos Germano, Vagner (Vítor), Odvan, Mauro Galvão, Felipe, Luisinho (Guilherme), Nasa, Juninho, Ramón (Válber), Donizete e Luizão. Técnico: Antônio Lopes
Real Madrid – Ilgner, Hierro, Sanchez, Sanz, Panucci, Redondo, Seedorf, Roberto Carlos, Sávio (Suker), Mijatovic (Jami) e Raul. Técnico: Guus Hiddink
1999 Palmeiras
1999 Palmeiras
Mais uma vez Luis Felipe Scolari na decisão (gosta de um torneio mundial esse moço), dessa vez com o Palmeiras, campeão da Libertadores em cima do Deportivo Cali. O adversário do Verdão seria o gigante Manchester United, maravilhosamente campeão da Champions de 1998-99 numa decisão espetacular e emocionante contra o Bayern de Munique. Em Tokyo, deu Red Devils, 1 x 0.
Palmeiras: Marcos, Arce, Júnior Baiano, Roque Júnior, Júnior, César Sampaio, Galeano (Evair), Alex, Zinho, Asprilla (Oséas), Paulo Nunes (Euller) Técnico: Luiz Felipe Scolari
Manchester United: Bosnich, G.Neville, Silvestre, Stam, Irwin, Keane, Butt, Beckham, Giggs, Solkjaer (Yorke), Scholes (Scheringham) Técnico: Alex Ferguson
2005 – São Paulo
Depois de um hiato de seis anos, a Taça da Libertadores voltava às mãos brasileiras, dessa vez de velho conhecido, o São Paulo, que na final venceu o também brasileiro Atlético Paranaense. No Velho Continente, Liverpool e Milan fizeram uma final histórica: os italianos venciam por 3×0 mas os ingleses chegaram ao empate e venceram nos pênaltis. Ainda no Japão, mas não mais em Tokyo, agora em Yokohama, deu São Paulo com gol de Mineiro.
São Paulo: Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Amoroso e Aloísio (Grafite). Técnico: Paulo Autuori
Liverpool: Reina; Finnan, Carragher, Hyypia e Warnock (Riise); Sissoko (Pongolle), Gerrard, Xabi Alonso, Luís Garcia e Kewell; Morientes (Crouch). Técnico: Rafa Benítez
2006 Internacional
2006 Internacional
O São Paulo sonhava repetir 1992/1993, mas o Inter não permitiu e bateu o tricolor paulista nas finais da Libertadores. Na Europa, Ronaldinho dava show, e o Barça, pra variar, encantava. Mas não contavam com a astúcia dele, Adriano Gabiru. Deu Inter em Yokohama.
Internacional: Clemer, Ceará, Fabiano Eller, Índio e Rubens Cardoso; Wellington Monteiro, Edinho, Alex (Vargas) e Fernandão (Adriano); Iarley e Alexandre Pato (Luiz Adriano). Técnico: Abel Braga
Barcelona: Valdez, Zambrotta (Belletti), Puyol, Márquez e Bronckhorst; Motta (Xavi), Iniesta, Deco e Giuly; Ronaldinho e Gudjohnsen (Ezquerro) Téc: Frank Rijkaard
2010 – Internacional
É difícil falar em vexame estando em um Mundial. O time só para disputar tal torneio precisa ser campeão continental. No caso, o Inter havia vencido o Chivas Guadalajara nas finais da Libertadores. Ou seja, a simples presença é um mérito. Mas o Inter conseguiu ser taxado de vexame por muita gente em 2010, quando foi eliminado antes da decisão do Mundial, para o Mazembe, do Congo, equipe muito mais inexpressiva e fraca que o Colorado. O goleirão Kidiaba manda lembranças.
Internacional: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Mathias, Guiñazu, Tinga (Giuliano) e D’Alessandro; Rafael Sobis (Oscar) e Alecsandro (Leandro Damião). Técnico: Celso Roth
Mazembe: Kidiaba; Nkulukuta, Kimwaki, Ekanga e Kasusula; Mihayo, Kaluyituka e Bedi; Kasongo, Kabangu (Kanda) e Singuluma. Técnico: Lamine N’Diaye
2011 – Santos
A final do Mundial de 2011 prometia. O Santos liderado por Neymar, que encantava com seus dribles e gols, contra o Barcelona de Messi, Xavi e Iniesta, que ensinava futebol aos adversários. E com o Santos não foi diferente. Os brasileiros esqueceram de qualificar o restante do time e em campo foi um baile do Barça. O Santos havia batido o Peñarol nas finais da Libertadores, enquanto o Barça venceu o Manchester em Wembley.
Santos: Rafael; Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Danilo (Elano), Henrique, Arouca, Paulo Henrique Ganso (Ibson) e Léo; Neymar e Borges (Alan Kardec). Técnico: Muricy Ramalho
Barcelona: Valdés; Daniel Alves, Puyol (Fontas), Piqué (Mascherano) e Abidal; Busquets, Thiago Alcântara (Pedro), Xavi, Iniesta e Fábregas; Messi. Técnico: Josep Guardiola
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